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Painel do Leitor

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Anencefalia
Sobre o polêmico tema do aborto de crianças anencéfalas, julgado pelo STF (Supremo Tribunal Federal), alguns alegam que a gestante deve ser livre para optar, pois passa por um sofrimento indizível ao constatar a espera de um natimorto. Então pergunto: e o bebê -que não pediu para nascer- não sofre também ao ser expelido do útero materno com três meses ou mais de vida (prazo em que se podem avaliar os casos de anencefalia)?
Falam da dignidade da mulher mãe. E quanto à dignidade do bebê? Ela não existe? Devemos gritar: "Salvem os bebês!".
Virginia Cavour (Rio de Janeiro, RJ)

Matar uma criança no ventre da mãe, qualquer que seja seu estado, é um ato de barbárie. A verdadeira civilização se caracteriza por defender os fracos, os pequenos e frágeis, e não por eliminá-los porque são um "estorvo" para os fortes. Ou a vida está acima de qualquer pretexto, ou logo qualquer pretexto será suficiente para eliminar a vida. Aborto é crime hediondo, em qualquer caso.
Felipe Aquino (Lorena, SP)

Pondé
Os leitores do "tipo médio" que leem o colunista Luiz Felipe Pondé são mesmo medíocres e idiotas? Pondé estaria certo, conforme texto publicado na "Ilustrada" ("Novo livro de Pondé ataca 'praga' do politicamente correto", ontem)? Parece que a leitura do polêmico colunista é somente para os arrogantes, prepotentes e presunçosos.
Jurcy Querido Moreira (Guaratinguetá, SP)

Após a polêmica gerada por seu artigo "Páscoa" ("Ilustrada", 2/4), Luiz Felipe Pondé não respondeu aos leitores em sua própria coluna, preferindo fazê-lo em um espaço privilegiado e com a sua costumeira elegância e educação: chamou os leitores de idiotas ("Novo livro de Pondé ataca 'praga' do politicamente correto", "Ilustrada", ontem).
Parece, assim, que infelizmente a Folha, em vez de ficar do lado de seus leitores, ficou do lado do colunista. É estranho uma empresa não zelar pelo bom tratamento de seus clientes.
Octávio de Almeida (São Paulo, SP)

Israel
As inúmeras violações aos direitos humanos por parte de Israel desde antes de sua fundação, amplamente documentadas, ainda alimentam o antissemitismo moderno, que atinge de maneira igual tanto os judeus responsáveis pelas violações quanto aqueles que são contra elas.
Seria muita ingenuidade do leitor acreditar que o antissemitismo é desapegado de qualquer base concreta, como afirmou o professor Robert Wistrich, chefe do Centro Internacional de Estudos do Antissemitimo, da Universidade de Jerusalém, em entrevista à Folha ("Mundo", 26/3). Ele é a resposta (lamentável, sem dúvida) a uma política de Estado que é sangrenta e equivocada.
Renata Parpolov Costa (São Paulo, SP)

EBC
Sobre a reportagem "Estatal contrata namorada de ex-ministro" ("Poder", ontem) e pelo respeito à verdade, à opinião pública do país e, especialmente, aos leitores da Folha, a EBC (Empresa Brasil de Comunicação S.A.) informa o seguinte:
1) O processo de escolha da produtora contratada para realizar a segunda temporada do programa Nova África foi concurso público, conhecido no meio da produção audiovisual como "pitching";
2) Participaram do processo oito produtoras, das quais três (Baboom, BSB Cine Vídeo, I&C Comunicação Eletrônica) se classificaram para a defesa presencial das propostas perante uma comissão julgadora formada por cinco especialistas em reportagem e produção audiovisual, sendo três da EBC e dois independentes (os vídeos com as imagens da defesa estão disponíveis no site institucional da EBC, bem como os currículos dos jurados);
3) Não houve contestação sobre a lisura e a correção do segundo processo de escolha dessa produção;
4) No primeiro processo, houve questionamentos sobre procedimentos da comissão de licitação (responsável pela parte burocrática das contratações), que motivaram a decisão de iniciar um novo processo para evitar quaisquer dúvidas acerca da legitimidade do resultado final, preservando o modelo de con-cursos públicos para a contratação de produções independen-tes pela EBC;
5) Esse não é o maior contrato da empresa;
6) Esses esclarecimentos foram feitos à reportagem do jornal, que teve acesso a todo o
processo.
Nelson Breve, diretor-presidente da EBC (Empresa Brasil de Comunicação S.A.) (Brasília, DF)

RESPOSTA DO JORNALISTA BRENO COSTA - A posição da EBC a respeito do caso foi contemplada. O contrato com a BSB Cine Vídeo, como afirmou a reportagem, é o maior já firmado pela estatal com uma produtora -e não da EBC como um todo.

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A propósito da carta do leitor Fernando Fabbrini (Painel do Leitor, ontem), o Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária) informa que, em 2011, nossas estatísticas demonstraram que foram arquivados 35,52% das denúncias processadas. Vale dizer que 64,48% dos casos julgados findaram com a reprovação dos anúncios denunciados pelo prisma ético.
O Conar sabe que, a cada decisão, um dos lados da disputa sairá descontente.
Não podemos deixar ainda de mencionar que o Conselho de Ética do Conar é formado por representantes da sociedade civil (advogados, médicos, jornalistas, professores) que, ao lado de profissionais da propaganda, dedicam-se voluntariamente, com seriedade e eficiência, à missão de elevar o nível ético da comunicação brasileira, longe do quadro pitoresco e imaginativo descrito pelo missivista.
Eduardo Correa, assessor de imprensa do Conar (São Paulo, SP)

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