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Afeganistão
O que me surpreende na ofensiva desencadeada pelos grupos Taleban e Haqqani em Cabul e nas províncias de Logar, Paktia e Nangarhar não é o fato de ela ter acontecido e de ter sido bem-sucedida. Fico perplexo em constatar que, após 11 anos de ocupação militar, os EUA e a Otan não conseguiram estabelecer uma rede de espionagem e contatos que lhes permitisse antever e preparar-se para tais ofensivas.
Ao que parece, as potências ocidentais se encontram sitiadas em redutos fortificados, não tendo o mínimo controle sobre o resto do território afegão. Se assim for, será melhor voltar para casa antes que seja tarde.
Fabrizio Wrolli (São Paulo, SP)

Bolsas de estudo
O editorial "Fronteiras da ciência" ("Opinião", ontem) abordou o programa Ciência sem Fronteiras, que é muito bem-vindo, visto que ter profissionais com uma experiência acadêmica internacional poderá trazer muitos benefícios ao Brasil. Entretanto é preciso que o país facilite a volta desses profissionais.
Após ter feito graduação, mestrado e doutorado no exterior, voltei ao Brasil e descobri que a burocracia para revalidar meus diplomas é imensa. Há a necessidade de um método de comprovação de curso no exterior, mas o sistema atual de revalidação de diplomas é extremamente burocrático, lento e ineficiente.
Roberta P. Ramos (Brasília, DF)

Pondé
O texto "Narcisismo no 'Face'" ("Ilustrada", ontem), de Luiz Felipe Pondé, mostra que o colunista é uma das poucas vozes inteligentes e claras a falarem sobre "sociedade midiática" -tão medianamente previsível e igual.
Anderson Fazoli (São Paulo, SP)

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A coluna da ombudsman do último domingo traz justificativa da Redação da Folha para os artigos de Luiz Felipe Pondé. O argumento de que "o compromisso do jornal com a diversidade de opiniões assegura espaço (...) para a sua expressão" é, no mínimo, fraco. Ao garantir espaço semanal a um colunista que sistematicamente destila velhos preconceitos e renovados insultos àqueles que têm pouca voz na mídia, a Folha faz o oposto de assegurar a diversidade de opiniões. É claro para mim que não há no jornal um contraponto justo aos preconceitos emitidos por Pondé.
Ricardo Knudsen (São Paulo, SP)

Política
Em relação à reportagem "Investigação expõe um velho operador do submundo do poder" ("Poder", 15/4), que cita Daniel Dantas, a Operação Satiagraha e Protógenes Queiroz, é necessário esclarecer o seguinte:
1) A Satiagraha, sob o comando do delegado Protógenes Queiroz, foi uma fraude armada para atender interesses privados e políticos. O objetivo era prender, mesmo após as investigações policiais constatarem a inexistência de crime por parte do Opportunity.
2) Por duas vezes, em setembro e em dezembro de 2007, o Ministério Público Federal pediu a descontinuidade da investigação, "já que dos autos não consta nada de concreto
que sequer sugira a prática de crime por quem quer que seja".
3) Protógenes Queiroz, por sua atuação na Satiagraha, foi condenado por fraude processual e está sendo investigado, por iniciativa do Ministério Público, por corrupção passiva.
Elisabel Benozatti, assessoria de comunicação do Opportunity (São Paulo, SP)

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A respeito da nota "Caneta" (Painel, ontem), que informa ter sido sancionada no dia 7 de outubro de 2005 lei que declara status de utilidade pública à Fundação Cultural Aprígio Ramos, o governador Marconi Perillo afirma que projetos desse teor sempre são de iniciativa da Assembleia Legislativa de Goiás, cabendo ao governo apenas a praxe de transformar em lei a proposta aprovada pelos deputados estaduais.
Isanulfo A. Cordeiro, do gabinete de imprensa do governo de Goiás (Goiânia, GO)

Jornalismo
Em "Eclipse jornalística" (Tendências/Debates, ontem), o ministro Marcelo Crivella (Pesca) escreveu para o seu público. Ele quis valorizar seu status de bispo evangélico e cantor gospel.
Se quis valorizar-se, é porque se sentiu significativamente diminuído e apresentou-se como vítima. Mas o que fez foi tentar usar notícias desvinculadas de sua condição religiosa para construir um sofisma, este, sim, discriminatório, com o fito de provar que a Folha entrou em eclipse moral jornalística, pois ousa noticiar algo que não é de seu agrado, principalmente em tempos que antecedem as eleições.
Waldir Simões de Assis (Curitiba, PR)

Hino
Em relação ao texto "Virundu engomado" ("Opinião", 14/4), de Ruy Castro, creio que o menos importante seria a breve interrupção do processo de aquecimento dos atletas. O mais importante -e lamentável- é o comportamento de grande parte do públi-co e dos atletas.
Não se observa uma atitude digna e respeitosa para com um dos símbolos pátrios. Tenho para mim que a vulgarização do ato solene acabou por empobrecê-lo. Que voltemos à maneira antiga, reservando-se a execução do hino às grandes decisões e às competições internacionais de relevo.
Geraldo de Menezes Gomes (São Paulo, SP)

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