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Caso Cachoeira
A coluna de Janio de Freitas ("CPI em problemas", "Poder", ontem) levanta uma discussão, no mínimo, intrigante e pouco discutida na mídia. Quais seriam os motivos reais para justificar a manutenção de Carlinhos Cachoeira em uma penitenciária de segurança máxima em Mossoró (RN), sem direito a contato com seus defensores, afrontando as leis penais e os direitos humanos?
Disse o colunista: "Mossoró não é Guantánamo". E até onde se sabe, o contraventor não é nenhum terrorista. Mas talvez o terror esteja nas inúmeras negociatas e na extensa rede de relacionamentos feitos pelo contraventor que possam ser reveladas numa delação premiada.
Roberto Gonçalves Siqueira (São Paulo, SP)

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Quase fui às lágrimas ao ler o comovente depoimento do dono da construtora Delta, Fernando Cavendish, que afirmou: "Vou quebrar" ("Poder", ontem). Ele só não disse a cara de quem ele vai quebrar.
Aroldo Miranda (São Paulo, SP)

Inclusão
Concordo com Ana Maria Elias Braga quando diz, no texto "Meus filhos com autismo, um contraponto" (Tendências/Debates, ontem), que precisamos nos aproximar mais de nossos filhos, ouvindo-os e buscando o que for melhor para eles. Mas pergunto: nós, pais, estamos preparados para enfrentar a rejeição que nossos filhos sofrem no dia a dia? Estamos preparando nossos filhos para enfrentá-la?
A sociedade em que vivemos sempre verá com preconceito as pessoas com necessidades especiais. Atenuar isso é tarefa de todas as formas de inclusão. Nesse sentido, as escolas especiais estimulam, sem querer, a segregação. Já a inclusão é, antes de tudo, um longo processo social que depende, sobretudo, dos pais, das escolas e dos professores. Incluir é também ensinar as pessoas ditas "normais" a conviver com os diferentes.
Katia Gavranich Camargo (São Paulo, SP)

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Parabenizo Ana Maria Elias Braga pelo seu iluminado artigo sobre seus filhos com autismo. Compartilho da mesma opinião dela. Nós, médicos, devemos nos preocupar em ouvir as mães e os pacientes e em verificar a realidade em volta deles em vez de nos prendermos a preconceitos de dentro do consultório.
André Luiz Oliveira (Campinas, SP)

Metrô
A propósito da notícia "Alckmin promete 126 km de metrô até 2018" ("Cotidiano", ontem), vale ressaltar o entusiasmo e o apoio que merece a iniciativa anunciada em face do caos que se instaurou nesse meio de transporte, que já foi considerado o mais eficiente e ainda é o preferido da população. Mas, para que a promessa se concretize, é fundamental que o governador imprima o seu comando pessoal, exigindo o cumprimento de cronogramas, verificando se as metas estão sendo atingidas e corrigindo de forma rápida desvios cometidos.
Airton Reis Júnior (Guarulhos, SP)

Questão armênia
Em resposta ao texto "Alegações armênias: distorcendo a verdade" (Tendências/Debates, 17/4), no qual o embaixador da Turquia no Brasil nega o genocídio armênio, fica a minha mais sincera indignação. Não seria tempo demais uma "distorção" viver na memória de uma nação inteira durante quase um século? E aqui estamos, provas ainda vivas de um crime que aconteceu e aguarda só por reconhecimento!
Danielle Bamboukian (São Paulo, SP)

Ciência
A entrevista da biomédica Helena Nader, presidente da SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência), revela a opção brasileira pelo atraso científico e tecnológico, aceitando e consolidando uma posição subalterna na divisão internacional do trabalho ("Governo ignora cientistas em debates importantes", "Ciência", ontem).
O corte de recursos do Ministério da Ciência e Tecnologia representa um golpe mortal na pretensão de desenvolvimento pautado pela produtividade, pela inovação e pela soberania.
Décio Eduardo Valadares (Belo Horizonte, MG)

Monarquia espanhola
Que má hora para o rei da Espanha cair do cavalo! Num dos piores momentos do país, ele caça elefantes em um safári, agindo com a mesma alienação política da malfadada mulher de Luís 16.
José Paulo Ferrer (São Paulo, SP)

Público vs. privado
Não sei se o leitor Clovis Deitos (Painel do Leitor, ontem) viveu os tempos em que a telefonia no Brasil era estatal. As dificuldades que a burocracia criava faziam com que uma linha em São Paulo chegasse a custar mais de R$ 5.000 no paralelo. Reconheço que as empresas privadas deveriam fornecer melhores serviços, mas prefiro poder reclamar às telefônicas privadas do que com burocratas de estatais.
Francisco da Costa Oliveira (São Paulo, SP)

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Tudo bem que a estampa da presidente argentina não inspira muita confiança, mas vamos com calma! Alguém, por acaso, teve acesso às contas da petroleira YPF, ou aos balanços, para que possa avaliar os investimentos promovidos desde então? Nosso país privatizou tudo em matéria de telefonia, sendo os espanhóis os maiores beneficiados. Resultado: temos as taxas de telefonia mais caras do mundo
Marcelo Fernando Ferrari (Santos, SP)

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