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CPI do Cachoeira
Em relação à reportagem "Nomes da comissão serão formalizados até terça" ("Poder", ontem), esclareço o seguinte:
1) Meu afastamento da Presidência da República definitivamente não se deu "por corrupção", como afirmou o texto, mas, sim, em consequência de um processo de natureza meramente política ocorrido no âmbito do Congresso Nacional.
2) No âmbito judicial, fui absolvido no Supremo Tribunal de Justiça por absoluta falta de provas que pudessem me envolver em crime de responsabilidade ou corrupção no exercício da Presidência da República.
3) Errônea também é a afirmação de que respondo a processo na Justiça por "corrupção ativa e passiva como governador na volta à política depois do impeachment". Não fui governador de Alagoas depois de 1992. Meu retorno à política deu-se somente em 2007, quando fui eleito senador por aquele Estado, mandato que exercerei até 2015.
Portanto, no que tange a mim, a reportagem erra do início ao fim. Num puro jogo de indução, distorce fatos e se equivoca sobre dados elementares, o que mostra sua baixa qualidade.
Fernando Collor de Mello, senador pelo PTB-AL (Brasília, DF)

NOTA DO JORNALISTA RICARDO BALTHAZAR, EDITOR DE "PODER" - Fernando Collor é acusado de corrupção num processo que trata de irregularidades em contratos de publicidade firmados quando era presidente e que até hoje tramita no Supremo Tribunal Federal. Sobre seu mandato como governador de Alagoas, leia a seção Erramos.

Judiciário
Ao assumir a presidência do Supremo, o ministro Ayres Britto propôs ao Executivo, ao Legislativo e ao Judiciário um pacto pelo respeito à Constituição. Curioso. O artigo 2º de nossa Carta Magna determina três Poderes "harmônicos e independentes". Entretanto o que ocorre é a "dependência" do Judiciário e do Legislativo ao Executivo.
Fábio Figueiredo (São Paulo, SP)

TV Cultura
Jorge da Cunha Lima está coberto de razão quanto às tentativas de desvirtuamento das funções públicas da TV Cultura ("As duas mortes da TV Cultura", Tendências/Debates, ontem). A audiência é um instrumento inadequado para medir a penetração e os resultados da programação da TV Cultura. Diria que o seu telespectador vale por dez -no mínimo- em custo-benefício para a sociedade. E pessoas que estão buscando cultura e entretenimento inteligente deveriam ser poupadas da gritaria dos comerciais de baixo nível que agora infestam o canal.
Rubens Junqueira Villela, professor aposentado do IAG-USP (São Paulo, SP)

Educação
Fiquei espantado ao ler o texto "Meritocracia só para maiores", de Hélio Schwartsman ("Opinião", ontem), sobre a decisão da Justiça de impedir que as escolas particulares de ensino fundamental realizem "vestibulinhos". Acho inacreditável que ele não entenda que a passagem da infância para o mundo adulto deva mesmo ser feita por etapas. Ele ainda propõe a estapafúrdia ideia de que a "barbárie para todos" seria algo democrático.
Waldir Martins (São Bernardo do Campo, SP)

Gostaria de parabenizar o colunista Hélio Schwartsman por nos brindar com artigos que, com coragem e lucidez, fogem às armadilhas do senso comum e do pensamento único que vêm imperando em nossa sociedade.
Edriano Carlos Campana (Igaraçu do Tietê, SP)

Segurança
A Polícia Militar instaurou dois procedimentos administrativos para apurar falhas no atendimento de denúncias recebidas pelo telefone 190 sobre a existência de um corpo dentro de um veículo abandonado na capital.
Os policiais que atenderam a ocorrência -no Centro de Operações da PM e no local- serão ouvidos numa sindicância. Cabe esclarecer que, diferentemente do que afirmou a reportagem "Corpo é retirado 18 h após PM ser acionada" ("Cotidiano", 17/4), a Secretaria da Segurança Pública não foi consultada pela Folha.
Além de não admitir que não consultou a SSP, o jornal cometeu outro equívoco, no texto "Segurança Pública diz que não houve demora para retirar corpo" ("Cotidiano", 18/4), ao destacar que a SSP afirma que não houve demora em recolher o corpo. A secretaria tomou todas as providências para apurar a falha e tratou o caso com transparência.
Enio Lucciola, coordenador de imprensa da Secretaria da Segurança Pública (São Paulo, SP)

RESPOSTA DO JORNALISTA AFONSO BENITES- Na última segunda-feira, a reportagem procurou a Secretaria da Segurança Pública. Foi enviado e-mail a quatro funcionários do setor, inclusive para o coordenador Enio Lucciola. Além disso, a reportagem ligou três vezes para a assessoria e deixou recados. Ninguém se pronunciou, ao contrário da Polícia Militar, que foi procurada na mesma data e se manifestou por e-mail.

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