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Cotas
Sobre o editorial "Cotas raciais, um erro" ("Opinião", ontem), considero desinformação afirmar que as cotas não são justas pela razão de a miscigenação ter sido forte no país. É um sofisma. Pode ser correto afirmar que aqui ocorreu a maior miscigenação do mundo, mas esse processo não foi uniforme nas classes sociais brasileiras.
É evidente a maior concentração de mestiços, negros e indígenas nas classes mais pobres da sociedade brasileira. Dizer que é errado tratar de forma diferente pessoas de "raças" diferentes, além de "raça" ser um conceito obtuso, é outro sofisma. Negar a origem da nossa estratificação social é negar nossa história.
Riberto Junior (São José dos Campos, SP)

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Parabéns à Folha pelo editorial sobre cotas. O texto deixou claro que não é só a cor da pele que deve ser protegida pelo Estado em nome do princípio da igualdade, mas aquilo que, de fato, torna um cidadão vulnerável, que são os obstáculos sociais que o impedem de ser igual aos demais. Afinal, uma pessoa de pele branca também pode ter as mesmas dificuldades que uma de pele negra para chegar à universidade. Além disso, os matizes que separam brancos e negros em termos de cor de pele são difusos, especialmente no caso de brasileiros, gerando insegurança e possibilidade de se cometer injustiças, o que deve ser evitado.
Paulo Ary Dias Ribeiro (Santos, SP)

Caso Cachoeira
Na entrevista de Andressa Mendonça, mulher de Carlos Cachoeira ("Cachoeira está revoltado e se considera preso político", "Poder", ontem), nota-se que
Cachoeira está muito chateado com as autoridades. Então ele poderia fazer um grande favor ao país: seja o mais claro e exato possível em suas declarações à CPI.
Arthur Dalmaso (Jandira, SP)

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Cheguei às lágrimas com a entrevista da mulher de Cachoeira quando ela afirma que ele doava caminhão de macarrão e brinquedos, que quer legalizar jogos de azar e que está preocupado com os turistas que virão assistir à Copa e não terão um lugar para os jogos de azar.
Osmar G. Loureiro (Cravinhos, SP)

Língua
Em relação ao texto "Presidenta por decreto", de Ruy Castro ("Opinião", ontem), afirmo que uma língua não se constrói nem se pratica a partir de decretos. Ela é viva e dinâmica, mas se molda apenas a seus usuários. Além disso, a valorização da mulher não está no uso da palavra presidenta (e não presidente).
Martha Cereda (Campinas, SP)

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Será que o "jornalisto" Ruy Castro, antes de escrever o texto de ontem, teve o cuidado de ler, num dicionário decente, o verbete "presidenta"?
Kleris de Souza Albernaz (Rio de Janeiro, RJ)

Código Florestal
A manchete da Folha que afirmou que Dilma foi derrotada após a aprovação do novo Código Florestal ("Primeira Página", 26/4) deveria ser compreendida da seguinte forma: o país foi derrotado porque a bancada ruralista continua a agir como se fosse dona do planeta e como se tivesse o direito de devorá-lo.
Virginia Gonçalves (Londrina, PR)

Serra
Aécio Neves deu uma bela ajuda a José Serra ao afirmar que, mesmo que seja eleito para a Prefeitura de São Paulo, as circunstâncias podem demonstrar que Serra é a grande alternativa do PSDB para as eleições presidenciais de 2014 ("Poder", ontem). Com um amigo assim, quem precisa de adversários?
Uriel Villas Boas (Santos, SP)

Haddad
Em relação à reportagem "Haddad procura pastores evangélicos para tentar se desvincular do 'kit gay'" ("Poder", 26/4), esclareço que, desde fevereiro, o pré-candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, tem visitado todas as regiões de São Paulo duas vezes por semana. Nessas visitas, em que são discutidos problemas da cidade, ele realiza encontros com lideranças das mais diversas origens, incluindo líderes comunitários, religiosos, comerciantes, profissionais liberais e sindicalistas.
Das centenas de pessoas com quem Haddad já conversou, apenas duas pediram explicações sobre o programa Brasil sem Homofobia. Dessa maneira, Haddad não tem se reunido duas vezes por semana com pastores evangélicos, como diz a reportagem, para tratar do assunto. Aproveito ainda para esclarecer que o autor do texto foi informado antecipadamente sobre o caráter e o conteúdo das reuniões.
Everaldo Gouveia, assessor de imprensa de Fernando Haddad (São Paulo, SP)

RESPOSTA DO JORNALISTA BERNARDO MELLO FRANCO - O pré-candidato Fernando Haddad informou à Folha que se reúne com pastores regularmente nas visitas à periferia. A versão de que o kit seria "tema lateral" nessas conversas foi contemplada na reportagem.

Saúde
Muito boa a reportagem "Mais de 50% dos maiores de 55 anos são hipertensos" ("Saúde", ontem). Esse mal atinge brasileiros de várias idades, tanto homens quanto mulheres. Devemos ter consciência de que temos de mudar nossos hábitos para termos uma vida mais saudável. Nosso corpo agradece.
Adib Millen (Tatuí, SP)

Juros
Os bancos ainda têm muita "gordura" para queimar. Podem favorecer os aposentados (que ganham uma miséria), cobrando juros bem baixos nos empréstimos que concedem ("Governo mira juro do crédito ligado ao INSS", "Mercado", ontem).
Elisabete de Souza Bueno (Bragança Paulista, SP)

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