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Cotas raciais

Em relação ao editorial "Cotas raciais, um erro" ("Opinião", 27/4), penso eu que erro não está na decisão do STF (Supremo Tribunal Federal), que julgou constitucional o sistema de cotas raciais para o ingresso em universidades públicas. O erro está em querer imitar, sem críticas, instituições norte-americanas, feitas para outra realidade político-social. Nos EUA, os "não brancos" eram odiados pela maioria, diferentemente da situação brasileira. Aqui, ainda que se possa falar em preconceito, não se pode falar em ódio racial.
ADHEMAR MACIEL (Belo Horizonte, MG)

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Enquanto os ministros do STF passaram horas desfiando um discurso pueril, piegas e ilógico, por vezes resvalando na conversa de bar, o editorial "Cotas raciais, um erro" foi objetivo, preciso e racional, elucidando a questão em poucas linhas.
TIETRI DOS SANTOS CLEMENTE FILHO (São Paulo, SP)

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Em relação ao editorial sobre cotas, vamos ser menos emocionais com a questão e analisar os resultados concretos. A julgar pelo teor dos votos dos membros do STF (que, obviamente, precisam ser lidos e relidos), as manifestações oficias da Folha -o editorial "Cotas raciais, um erro" e texto de Hélio Schwartsman ("O véu da ignorância", "Opinião", 27/4)- são "lamentos", sem argumentação válida.
LAURO BRITO DE ALMEIDA (Curitiba, PR)

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Mais uma decisão política do STF. E por unanimidade. Se a Constituição diz que todos são iguais perante a lei, o Supremo está nos dizendo que uns são mais iguais do que outros.

O problema central do Brasil não é o racismo, mas, sim, a situação social.
ANIBAL FILLIP (Santos, SP)

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A definição dos que merecem ser agraciados com cotas deveria seguir critérios mais objetivos. Muitos afrodescendentes podem ser de famílias abastadas e receber o benefício da cota, enquanto um branco pobre tem que "ralar" para vencer a barreira do grupo que não faz parte da exceção.
JOSÉ ELIAS AIEX NETO (Foz do Iguaçu, PR)

Caso Cachoeira

Bonita a "espessa aliança de brilhantes" da senhora Cachoeira, Andressa Alves Mendonça. Pelo que li, o bicheiro tem restrições alimentares. Mas serão efêmeras, pois logo chegará a pizza.
ALBERICO SOUSA CRUZ (Brasília, DF)

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Lendo a entrevista com a bela mulher do contraventor Carlinhos Cachoeira ("Cachoeira está revoltado e se considera preso político", "Poder", 27/4), tem-se a impressão, num primeiro momento, de que ela quis passar uma imagem de inocente, mas, depois, mostrou-se dissimulada, debochada e até cômica.
JOSÉ MARQUES (São Paulo, SP)

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Fico feliz pela cobertura que a Folha está fazendo do caso Cachoeira. Imagino que não seja fácil rastrear tudo o que envolve o contraventor, amigo do senador Demóstenes Torres (ex-DEM). Fico triste, no entanto, em saber da podridão que cada vez mais compromete a política nacional.
OLDAIR GLATSON DOS SANTOS (Belo Horizonte, MG)

Língua

Sobre o artigo "Presidenta por decreto", de Ruy Castro ("Opinião", 27/4), registro minha indignação pelo tamanho absurdo imposto por um decreto inócuo e inoportuno, quando temos assuntos mais importantes a tratar.
JOÃO ALBERTO FIORINI FILHO (São Paulo, SP)

Instituto Lula

Ao ler as duas opiniões sobre o Instituto Lula (Tendências/Debates, ontem), percebo que Floriano Pesaro (no artigo "A privatização da democracia brasileira") tem mais razão, por defender a criação de um "instituto à democracia". Temos, sim, que louvar os que se destacaram na defesa da democracia, e não somente um presidente.
SILVIA TAKESHITA DE TOLEDO (São Paulo, SP)

Código Florestal

No editorial "Sobre leis e florestas" ("Opinião", ontem), a Folha associa ao atraso um Código Florestal mais favorável à agropecuária. Trata-se de um grande equívoco. Embora nossos "ambientalistas" destaquem somente o conflito entre a atividade econômica e a preservação ambiental, ambas, salvo exceções, andam juntas. Por outro lado, apesar das alterações pró-ruralistas feitas pela Câmara, ainda teremos a legislação florestal mais restritiva do mundo e com grande risco de não "pegar".
ALEXANDRE SAYEG FREIRE (São Paulo, SP)

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O editorial "Sobre leis e florestas" propicia reflexões acerca da gravidade da votação ocorrida na Câmara dos Deputados sobre o novo Código Florestal. Realmente, a lei votada representa um atraso. Faltou talento para conciliar posições, pois não se incluíram dois elementos-chave para a sua aplicabilidade: incentivo financeiro para os produtores conservarem as áreas de preservação permanente e meios de controle social (informação com participação), para que sejam normas "que peguem".

PAULO AFFONSO LEME MACHADO, professor de direito ambiental e autor do livro "Direito Ambiental Brasileiro" (Piracicaba, SP)

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