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Metrô
A reportagem "Alckmin não fala sobre acidente, mas faz propaganda de nova linha" ("Cotidiano", ontem) é uma aula de jornalismo preguiçoso e irresponsável. Os jornalistas que assinam o texto não estavam presentes no momento em que o governador Geraldo Alckmin atendeu a imprensa. Não sabem, portanto, em que contexto as afirmações foram feitas, qual foi o tom utilizado e as demais declarações do governador sobre o assunto.
Criaram teses sem sair da Redação. Se estivessem no local, saberiam que, no momento em que soube do acidente, o governador imediatamente determinou que o secretário dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, garantisse toda a assistência às vítimas e que o mantivesse informado. Quando a coletiva ocorreu, o governador disse expressamente que não tinha clareza sobre a ocorrência e que não queria passar informações imprecisas aos jornalistas que, cumprindo seu papel, foram ao local apurar.
Felipe Neves, coordenador de atendimento à imprensa do governo de São Paulo (São Paulo, SP)

RESPOSTA DA JORNALISTA DANIELA LIMA - Em nenhum momento da entrevista o governador fez menção às vítimas do acidente ou à determinação que teria dado a seu secretário. Alckmin atendeu à imprensa por 12 minutos e usou só dez segundos para falar sobre o acidente, usando o resto do tempo para falar sobre novos investimentos no Metrô e outros assuntos.

Comissão da Verdade
Tive uma irmã que foi presa e torturada nos anos 1970. Mesmo assim, não creio que a Comissão da Verdade deva apurar apenas as violações aos direitos humanos cometidas por agentes do Estado. Por isso não concordo com Maria Rita Kehl, com Rosa Maria Cardoso nem com o ex-ministro Paulo Vannuchi, que afirmam ser contrários a investigações de atos cometidos por militantes de esquerda.
Paulo Afonso Barbosa da Silva (Santana de Parnaíba, SP)

Caso Cachoeira
Sinto-me envergonhado ao ver o acordo entre o governo e a oposição para não investigar três governadores -aliás, personagens que já possuem passados que os condenam. Se era para não convocar políticos, para que a CPI? Desse jeito, era só deixar a PF fazer o trabalho completo.
Osvaldo César Tavares (São Paulo, SP)

Santos
Devolvo a provocação do leitor Marcelo César Octaviano (Painel do Leitor, ontem): convidar o Barcelona para entregar faixas ao glorioso Santos sairá muito caro para o clube (passagens, hospedagem etc.), já que, neste ano, ganharemos mais três torneios: a Libertadores, o Brasileiro e, escrevam aí, o Mundial!
Antonio Lopes Garcia (Santos, SP)

Copa
O ministro Aldo Rebelo e o secretário-executivo do Ministério do Esporte escreveram um texto superficial sobre a Copa e, ainda por cima, vêm com a velha história de legado após o Mundial ("A oportunidade da Copa", Tendências/Debates, ontem).
Rodrigo Ferreira Silva (São Bernardo do Campo, SP)

Saúde
A Folha erra no editorial "Ética nos hospitais"("Opinião", ontem), sobre a lei nº 1.131/10 (que permite cobrança de ressarcimento por atendimentos a pacientes de planos privados de saúde realizados em hospitais estaduais gerenciados por Organizações Sociais de Saúde), ao informar, em seu quinto parágrafo, que o decreto de regulamentação autoriza a reserva de leitos. É o contrário.
Conforme disposto no inciso II do artigo 2º do texto do decreto nº 57.108, de 6 de julho de 2011, as unidades de saúde deverão "abster-se de proceder à reserva de leitos, consultas e atendimento em geral em favor de paciente particular ou usuário de plano de saúde privado".
É importante esclarecer que a lei, além de não tratar de reserva de leitos (os 25% se referem a um limite, não à restrição de vagas), assegura que não haverá qualquer preferência por pacientes beneficiários de planos de saúde nos hospitais estaduais. O termo "dupla porta", portanto, também não é correto.
Markione de Santana Assis, assessora de imprensa da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (São Paulo, SP)

NOTA DA REDAÇÃO - O editorial registra a inclusão no decreto da vedação a tratamento diferenciado, mas prevê que não será respeitada, o que, na prática, tornará ociosa a distinção semântica entre "limite" e "reserva" de vagas.

Psicoterapia
Provavelmente Contardo Calligaris tem razão ao criticar o terapeuta norte-americano Jonathan Alpert, atribuindo sua pressa a encerrar terapias ao cansaço ("Um terapeuta já cansado?", "Ilustrada", ontem). O pragmatismo e a tendência simplificadora inerentes à cultura norte-americana com certeza não ajudam. Só faltou o colunista Contardo Calligaris lembrar-se dos muitos terapeutas em toda parte que também se cansam dos problemas dos pacientes, mas não do dinheiro deles.
Antônio Ricardo da Cunha (São Paulo, SP)

Bancos
Ao ler a reportagem "Banco privado eleva tarifa após cortar juro" ("Mercado", ontem), tive a sensação de que os banqueiros pouco se importaram com a iniciativa da presidente Dilma de baixar os juros bancários, visto que tiram dinheiro do povo com o aumento tarifário.
Múcio Tavares de Oliveira (São Paulo, SP)

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