Painel do Leitor

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Código Florestal
A provação do novo Código Florestal com vetos e a consequente emissão de medida provisória para preencher remendos são atos emblemáticos.
Enquanto a reforma política não ocorrer, ficaremos patinando nesse lamaçal que é gestão pública, que impede o desenvolvimento sustentável de longo prazo.
José de Anchieta Nobre de Almeida (Rio de Janeiro, RJ)

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O colunista Fernando Rodrigues foi ao ponto com o texto "O veto do marketing" ("Opinião", ontem), sobre os vetos aos 12 pontos do Código Florestal.
Passada a Rio+20, quando os nossos problemas ambientais nunca resolvidos serão amplificados ao mundo, "o interesse do Planalto volta ao nível normal".
Luiz Thadeu Nunes e Silva (São Luís, MA)

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Estranho um colunista brilhante como Fernando Rodrigues imprimir análise tão míope sobre a questão dos vetos ao Código Florestal. Por que a urgência agora? Porque o Congresso segurou a votação até onde pode, utilizando-o como moeda de troca -como, aliás, é regra da casa.
Ficou claro que nossos deputados não estão nem aí para a questão ambiental ou para os direitos do povo.
Fábio Sampaio Marques (Mogi Mirim, SP)

Transparência
O artigo de Nelson Calandra "Transparência, desde que bem manejada" (Tendências/Debates, ontem), é no mínimo espantoso. O Judiciário tem outra finalidade que não seja julgar "processos de interesse do cidadão"?
Calandra clama pela não divulgação de informações em nome da "segurança". Que tipo de segurança seria essa? Compatibilidade patrimonial?
Felizmente, no Brasil ainda existem juízes de verdade.
Ricardo Romanelli Filho (São Paulo, SP)

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Cumpre parabenizar Renato Henry Sant'Anna pelo artigo "Quem tem medo da transparência?" (Tendências/Debate, ontem), cujo exemplo deveria ser seguido por toda a administração pública deste país.
Marco Antonio Figueiredo Filho (Morro Agudo, SP)

Razão e sensibilidade
Em "A sensibilidade dos brasileiros" (Tendências/Debates, 24/5), Flora Thomson-Deveaux questiona se ainda vivenciamos o complexo de vira-lata. Respondo: sim, lamentavelmente.
Cleo Meira (João Pessoa, PB)

Ciclismo
Lindinhas as bicicletas que estão disponíveis para alugar em São Paulo. Enfeitaram a noiva, mas esqueceram de um item de segurança importante: os faróis.
Em nossa caótica cidade, ele é imprescindível.
Seli Garcia (Curitiba, PR)

Caso Cachoeira
O estudante de direito Frederico Costa e Silva (Painel do Leitor, 25/5) perguntou o que leva um brilhante advogado como Márcio Thomaz Bastos a defender o senhor Carlinhos Cachoeira e tudo o que ele representa.
Resposta: R$ 15 milhões.
Juarez de Alvarenga (São Paulo, SP)

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Gostaria de ver a mesma aplicação tática e entrosamento (nível Barcelona) de governo e oposição no caso Cachoeira, nas reformas tributária e política, na saúde, enfim, nos assuntos que façam este país crescer definitivamente. É vergonhoso!
Marcelo Lanzara (Bertioga, SP)

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Estou ficando maluco ou o ex-ministro da Justiça, Márcio Tomaz Bastos, estava sentado ao lado do contraventor Carlinhos Cachoeira, no Senado Federal, orientando o mesmo a ficar calado, diante de uma nação atônita?
O pior é ver esse cidadão, que ocupou o cargo máximo da Justiça, usar o direito em troca de alguns tostões de origem duvidosa. Ou o certo agora é ser errado?
José Aparecido Ribeiro (Belo Horizonte, MG)

Brasil versus Espanha
Enquanto o artista plástico baiano Menelaw Sete, em uma conexão na Espanha, teve sua entrada barrada, aquele mesmo país nos envia 20 toneladas de lixo hospitalar ("Lixo hospital espanhol é achado no Sul", "Cotidiano", 25/5). Continuamos sendo lixo para os espanhóis.
Virginia Maria Gonçalves (Londrina, PR)

Mordomo do papa
A partir do momento que o Vaticano, ponte entre Deus e os homens, prende o mordomo do papa ("Mordomo do papa é detido pela 'posse de documentos secretos'", "Mundo", 26/5), revigora-se o coro dos que preferem pular a ponte em vez de passar por ela.
Ricardo C. Siqueira (Niterói, RJ)

Eleições no Egito
A eleição no Egito está sendo vergonhosamente manipulada por Estados Unidos e Israel. A ditadura egípcia foi e continuará sendo mantida por um tratado militar sustentado com dinheiro dos contribuintes americanos.
Antonio Negrão de Sá (Rio de Janeiro, RJ)