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Mensalão
O ministro do STF Gilmar Mendes acusa o ex-presidente Lula de fazer intrigas contra ele. Acusa sem apresentar nenhuma prova de que Lula insinuou uma barganha para adiar o julgamento do mensalão. Sua única testemunha, Nelson Jobim, o desmente.
Em 2008, Mendes afirmou, sem nunca apresentar até hoje qualquer prova, que o governo Lula grampeava ilegalmente seu telefone. Sua única testemunha chamava-se Demóstenes Torres.
Ou seja, no raciocínio de Mendes, quem acusa não precisa apresentar provas e o acusado é quem faz intrigas. E olha que ele é ministro da mais alta corte de Justiça do país.
Diniz Neves de Lima (Taubaté, SP)

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É irrelevante para a sociedade esse "disse me disse" entre Lula e Gilmar Mendes. O que Lula falou ou não e o que Gilmar Mendes disse ou não pouco interessa. A sociedade quer apenas o mensalão julgado e a CPI do Cachoeira resolvida. A Justiça acima de tudo. E só.
Judson Clayton Maciel (Rio de Janeiro, RJ)

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O nosso ex-presidente Lula ficou indignado com a versão do ministro do STF Gilmar Mendes, que afirma ter sido pressionado para que o julgamento do mensalão fosse adiado. Lula, porém, esqueceu que a população ficou indignada quando o escândalo surgiu e ele próprio disse que não sabia de nada. Dá para acreditar nessa indignação?
Vanda S. Papa (São Paulo, SP)

Thomaz Bastos
Depois de ler o relato de grandes feitos do ex-ministro Márcio Thomaz Bastos ("Em defesa do direito de defesa", Tendências/Debates, 29/5) e a justificativa com a qual ele tecnicamente procura respaldar a sua opção por defender Carlinhos Cachoeira, fiquei pensando se o fascínio dos desafios de uma profissão deve mesmo estar acima da consciência -nesse caso, considerando o Direito como uma construção social, passível do espírito dos tempos.
Flávio Paiva (Fortaleza, CE)

Cotas
Poucos analistas conseguem decifrar o Brasil de carne e osso, como ele se dá em nosso efetivo cotidiano. Em "O céu é o limite" ("Ilustrada", 29/5), João Pereira Coutinho, entretanto, exagera nessa dificuldade ao utilizar sofismas requentados e mal articulados que foram apresentados em meados dos anos 1990, quando o tema das "ações afirmativas" surgiu na agenda política.
Nada mais caduco em um país como o nosso do que falar em igualdade em vez de equidade. A impressão que fica é a de que a "lavada" das cotas raciais no STF não convenceu a um grupo de ressentidos, que não entende que as "políticas afirmativas", em vez de alimentarem "asas falsas", aproveitam os talentos que aqui, no Brasil, sempre "vazaram" pelo imenso ralo da falta de oportunidades.
Helio Santos, diretor-presidente do Instituto Brasileiro da Diversidade (Salvador, BA)

Família
Em relação ao texto "A laqueadura forçada de Maria e a Defensoria", de Marcelo Dayrell (Tendências/Debates, ontem), creio que a laqueadura de mulheres que não querem, não sabem, não conseguem ou não podem executar um planejamento familiar é um tema complexo, potencializado pelo processo de exclusão social. Nesse sentido, os casos precisam ser avaliados com cuidado, com respeito aos direitos de todos, mas olhando para o conjunto, para a família.
Eliana Bianco (Atibaia, SP)

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Superficial a análise feita por Marcelo Dayrell, a quem parece adequada, normal e aceitável a situação de uma pessoa com problemas mentais que tem filhos sem qualquer controle. A dignidade de crianças nascidas em situação tão absurda é sempre ignorada, dando-se preferência à defesa de "direitos sexuais e reprodutivos" de quem não tem discernimento para exercê-los.
Luiz Manoel Gomes Júnior (Barretos, SP)

Transportes
Em relação à reportagem "'Cemitérios' de trens em áreas da CPTM têm até vagões sem dono" ("Cotidiano", 29/5), a CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) reitera que não pratica canibalização, ou seja, não reutiliza peças dos trens imobilizados, informação que consta na resposta enviada à Folha no dia 25/5, porém omitida da reportagem. A manutenção é realizada com peças de reposição mantidas em estoque.
Quanto à informação de que há "vagões sem dono", a CPTM desconhece quais sejam, já que foram identificados 311 vagões abandonados, todos da antiga RFFSA. Desde o início da atual gestão, foram encaminhados diversos ofícios ao Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), que ainda não deu prazo para a solução do problema.
Sérgio de Carvalho Jr., gerente de relacionamento da CPTM (São Paulo, SP)

RESPOSTA DA JORNALISTA MARCELLE SOUZA - A afirmação de que há canibalização de peças de trens foi feita pelo sindicato. No próprio texto, a CPTM diz que os vagões não são seus e nega guardar trens fora de uso -faz leilões.

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