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Painel do Leitor

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Parada Gay
Sobre o texto "Direitos ou privilégios", de Carlos Apolinario (Tendências/Debates, 11/6), a Folha deveria abrir espaço para discussão, mas entre pessoas com argumentos inteligentes, laicos e moderados. O jornal, às vezes, abusa do direito de livre expressão. Gostaria que a Folha tomasse partido? Nunca gostei, mas o jornal já assumiu posição em várias situações (Diretas-Já, impeachment de Collor etc.).
Elias Rovielo (São Caetano do Sul, SP)

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E ainda dizem que são os outros que são intolerantes! Segundo a carta do leitor Raphael Tsavkko Garcia (Painel do Leitor, ontem), um vereador democraticamente eleito pelo povo não pode sequer se manifestar sobre um assunto que diz respeito à sociedade brasileira? Isso é o mesmo que dizer: todos são livres para se manifestar, desde que falem a favor da "minha verdade". Muitos já estão perdendo a noção do razoável!
Luiz Antônio da Silva (Ribeirão Preto, SP)

José Dirceu
Fiquei aliviado ao ler o texto "Por qué no lo matan?", de Luiz Carlos Barreto (Tendências/Debates, ontem). O que mais me incomoda em José Dirceu são as suas convicções, tanto as relativas à causa democrática como as relativas à sua inocência, ou, pelo menos, a sua convicção de não ter podido defender-se das acusações (que não foram provadas) imputadas a ele no processo do mensalão.
Adilson Roberto Gonçaves (Lorena, SP)

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Luiz Carlos Barreto, com seus 84 anos de idade, já devia saber separar o joio do trigo e não enaltecer José Dirceu como defensor da democracia.
Carlos Alberto Ventura (Cafelândia, SP)

Mensalão
É lamentável que Márcio Thomaz Bastos agora se volte contra a imprensa, o pulmão da democracia ("Ex-ministro afirma que imprensa 'tomou partido' no mensalão", "Poder", 11/6). Isso só mostra que os democratas de plantão quase nada têm de democratas. Se a imprensa não denunciar, quem é que vai fazê-lo?
Felipe Aquino (Lorena, SP)

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A função dos advogados é defender quem quer que seja, culpado ou inocente. Mas, se não fosse a imprensa, o que seria do Brasil? Já imaginaram quantos políticos e empresários não ficariam milionários e impunes por meio da corrupção se não houvesse os meios de comunicação?
Valentim Granzotto (São José do Rio Preto, SP)

Bancos
A Folha errou ao dizer, no título do texto "Punição foi revogada por Guido Mantega" ("Mercado", ontem), que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, revogou punição aplicada pelo Banco Central ao Banco Cruzeiro do Sul. Conforme a própria reportagem, o ministro manteve a multa de R$ 200 mil à instituição, embora tenha revogado a inabilitação do administrador, seguindo parecer da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional e do Conselho de Controle de Atividades Financeiras. A reportagem ainda omite que, em outro episódio, ocorrido posteriormente e de natureza semelhante, o ministro manteve tanto a multa para o banco como a pena de inabilitação para o administrador da instituição. Vale ressaltar que esse outro episódio era de conhecimento da reportagem, que procurou o Ministério da Fazenda mencionando os dois casos e foi atendida em tempo hábil.
Fabio Graner, assessor especial de comunicação do Ministério da Fazenda (Brasília, DF)

RESPOSTA DA JORNALISTA ANDREZA MATAIS - A reportagem informou que o ministro manteve as multas e, como destacado no título, revogou a inabilitação ao administrador. A outra punição citada pelo missivista não foi contemplada porque não tinha relação com o objeto do texto.

Crescimento
Sobre a reportagem "Investimentos caem com freio nos gastos de estatais" ("Poder", 10/6), o Ministério do Planejamento esclarece o seguinte:
1) Não é verdade que os investimentos das estatais "seguraram" o PIB. Ao contrário, eles cresceram 16,8% em termos nominais (de R$ 22,6 bilhões para R$ 26,4 bilhões) no primeiro quadrimestre de 2012 em relação ao mesmo período de 2011. Houve aumento desses investimentos no PIB de 1,7% para 1,9%, conforme o infográfico que acompanhou a própria reportagem e que contradiz o título;
2) Mas, na tentativa de demonstrar a tese do "freio", a reportagem elege de forma aleatória o ano de 2010, maior PIB (7,5%) dos últimos 20 anos, para compará-lo com o mesmo período de 2012. Ignora, assim, as conjunturas econômicas internacionais de 2010 (recuperação da crise de 2008) e de 2011 (recrudescimento da crise mundial) e suas repercussões para os investimentos das estatais, bem como os distintos contextos de final de um ciclo de investimentos e início de outro;
3) Além disso, a reportagem compara quadrimestres dos últimos três anos, metodologia que o Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais não emprega por trabalhar com estimativas do PIB, o que agrega imprecisão ao cálculo. Vale lembrar que a reportagem não cita nem a fonte nem a memória dos cálculos utilizados.
Gioconda Bretas, coordenadora de comunicação do Ministério do Planejamento (Brasília, DF)

RESPOSTA DOS JORNALISTAS GUSTAVO PATU E VALDO CRUZ - A reportagem mostrou, e a carta acima confirma, que os investimentos das estatais não retornaram aos patamares de 2010. A base de comparação não é aleatória: aquele foi o último ano de crescimento econômico acelerado e o ápice de uma trajetória de alta dos investimentos das empresas federais. O cálculo do PIB quadrimestral é feito pelo Banco Central a partir dos dados do IBGE e é largamente usado em estatísticas oficiais.

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