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Rio+20
As autoridades mundiais precisam tomar uma atitude simples em relação à preservação ambiental: sair do discurso e adotar medidas efetivas. Se depender da boa vontade da maioria das pessoas e das autoridades, nunca haverá mudança.
Eu já adotei algumas atitudes, mas não depende somente de mim. Se o prédio onde moro não tem coleta de lixo seletiva, nada adianta eu mesma selecioná-lo.
Gisela Roso (Santos, SP), via Folha.com

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Se os produtores rurais forem bem orientados e apoiados, o Brasil poderá ser reflorestado em poucos anos. Mas, se a livre iniciativa no campo for coibida, então será o caos.
Romeu Merhej (São Carlos, SP)

Mensalão
A colunista Eliane Cantanhêde disse não ser correto o julgamento do mensalão para o mês de agosto, data muito próxima das eleições ("É agora, mas logo agora?", "Opinião", 8/6). Depois, Márcio Thomaz Bastos afirmou que a imprensa tomou partido contra os réus do mensalão ("Poder", 11/6). No texto "O Supremo e o mensalão" ("Poder", 12/6), o colunista Janio de Freitas disse que a pressão para que o julgamento do mensalão ocorra antes das eleições se desenvolveu dentro do próprio STF. A imprensa parece fazer o papel da Justiça.
Walter de Freitas (São Paulo, SP)

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Comecei a ler a defesa apaixonada de José Dirceu feita por Luiz Carlos Barreto (Tendências/Debates, 12/6). Em determinado ponto, estava escrito: "Dirceu jogou sempre toda sua energia pela democracia". Travei a leitura, procurando algum significado oculto naquelas palavras. Desisti e fui até o fim. O texto tem boas verdades, mas aquela frase continuou martelando nos meus ouvidos. Finalmente imaginei que a democracia a que se referia o autor do texto tivesse a ver com o comunismo. Aí fez sentido.
Marcio A. Macedo (Belo Horizonte, MG)

CPI do Cachoeira
Fico estarrecido com a Justiça, que já dá sinais de que vai anular as provas obtidas contra Carlinhos Cachoeira, envolvido em um dos esquemas mais complexos e danosos de desvios de recursos públicos no Brasil. O motivo? Alguma filigrana jurídica, sem maior importância. No Brasil, é assim: não se julga o criminoso ou o prejuízo que ele trouxe à sociedade, mas se a polícia "feriu" seus direitos individuais ao ouvi-lo tramando seus crimes.
Daniel Rocha (Santo André, SP)

Judiciário
Em relação à reportagem "TJ mantém pagamento com correção irregular" ("Poder", 11/6), informo o seguinte:
1) Ao assumir a presidência do Tribunal de Justiça de São Paulo, determinei a verificação dos critérios de cálculo dos juros incidentes sobre os créditos em atraso devidos aos magistrados. A questão foi submetida à Comissão Salarial e será analisada, em breve, pelo Órgão Especial, que proferirá a decisão final;
2) Se se decidir pela redução dos juros, haverá dedução do saldo credor do magistrado. Não existirá qualquer prejuízo ao erário, porque a diferença será meramente escritural;
3) Como o TJ-SP -diversamente de outros tribunais que já pagaram integralmente seus juízes- não dispõe de recursos suficientes, os juros incidem sobre as parcelas pagas com atraso.
Ivan Sartori, presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo (São Paulo, SP)

Inflação
No artigo "Transparência" ("Opinião", ontem), o professor Antonio Delfim Netto disse que temos quase uma dezena de índices de inflação (não há nada igual no Universo). O pior é que boa parte desses índices é mantida com dinheiro público -ou seja, o dinheiro do contribuinte também serve para confundir, e não para ajudar a população.
Luiz Gornstein (São Paulo, SP)

Segurança
São incorretas as informações publicadas nas notas "B.O." e "Mutirão", na coluna Painel ("Poder", 10/6). Os dados, que têm como fonte pesquisa do Conselho Nacional do Ministério Público, devem ser corrigidos. O primeiro deles: São Paulo tem 83 policiais civis para cada grupo de 100 mil habitantes, e não 57, como afirmou a coluna. Quanto a supostos inquéritos sobre homicídios que estavam sem esclarecimento, a Secretaria da Segurança Pública os contesta, uma vez que São Paulo serve de modelo para o país na investigação dessa modalidade criminosa.
É importante frisar que o Estado não participou de mutirão com promotores e juízes. Atualmente, o índice de esclarecimentos dessa modalidade criminosa no Estado beira os 35%, percentual muito superior ao apurado por outros Estados.
Lucas Tavares, coordenador de imprensa da Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo (São Paulo, SP)

RESPOSTA DA EDITORA DO PAINEL, VERA MAGALHÃES - As notas foram baseadas em estudo do Conselho Nacional do Ministério Público, que mantém as informações publicadas.

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