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Paraguai
Contrariamente ao que pensa a presidente Dilma Rousseff, que estuda medidas punitivas ao Paraguai, a verdadeira democracia é constituída não só por liberdade e direitos, mas, fundamentalmente, por deveres e responsabilidades. Assim, sugiro que nossos dirigentes sigam o exemplo paraguaio, adotando medidas que coíbam definitivamente a corrupção e a impunidade.
Maurilio Polizello Junior (Ribeirão Preto, SP)

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O Brasil deverá avaliar bem a situação envolvendo o Paraguai após o golpe de Estado que derrubou o presidente Fernando Lugo. O governo brasileiro deverá analisar o que fará em relação a isso no Mercosul, pois o Paraguai corre o risco de sofrer mais conflitos internos.
Milton de Abreu Cavalcante (São Paulo, SP)

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O Brasil, que reiteradas vezes disse que não interferiria em assuntos internos de outros países, agora se junta a outras nações da América do Sul ao propor sanções contra o Paraguai pelo impeachment do presidente Fernando Lugo. Será que estão com receio do ditado popular que diz: "Quando vir a barba do vizinho arder, ponha a sua de molho"?
Melchior Moser (Timbó, SC)

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A celeridade da decisão que cassou o mandato do presidente paraguaio certamente preocupa todos os interessados na procrastinação da apuração e do julgamento dos atos de políticos brasileiros.
Sebastião de Brito (Curitiba, PR)

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A respeito da reportagem "Brasil e vizinhos vão suspender Paraguai de Unasul e Mercosul" ("Mundo", ontem), verifica-se que isso é casuísmo puro.
O processo de afastamento do presidente Lugo seguiu as regras estabelecidas pela Constituição paraguaia, mas não agradou aos governos do Brasil, da Venezuela, do Equador, da Bolívia etc., quiçá pelo viés esquerdista que os atuais dirigentes desses países defendem, quiçá pelo fato de Lugo ser "parceiro/companheiro" no compartilhamento de certa visão de mundo.
Floro Sant'ana de Andrade Neto (Brasília, DF)

Esquerda/Direita
Fiquei intrigada ao pensar qual o critério usado para a escolha do jornalista e colunista da Folha João Pereira Coutinho para fazer a crítica do livro "A Esquerda que Não Teme Dizer Seu Nome", de Vladimir Safatle, avaliando-o como ruim ("Ilustrada", 23/6). Estaria tudo certo se o autor da crítica não fosse também um dos autores de outro livro avaliado como ótimo numa crítica publicada na mesma página! Não teria sido mais ético e interessante se a avaliação de "Por que Virei à Direita" fosse feita por Vladimir Safatle?
Fabiana Baêta (São Paulo, SP)

NOTA DA REDAÇÃO - O colunista Vladimir Safatle foi convidado a resenhar o livro "Por Que Virei à Direita", mas recusou o convite.

Combustíveis
No encerramento da conferência Rio+20, o governo brasileiro decidiu zerar a Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico). O que isso significa? Subsídio direto ao combustível fóssil, ou seja, enquanto várias nações assinavam um documento para tentar evitar subsídios aos combustíveis fósseis, o Brasil foi na contramão. Fiquei estarrecido ao constatar que a mídia em geral não entendeu que a desoneração da Cide terá impacto catastrófico nas cidades. Bilhões de reais por ano deixarão de ser enviados aos municípios para serem utilizados em infraestrutura e transportes públicos.
O que parece estar errado? Até agora, nenhum governador ou prefeito reclamou da desoneração da Cide.
Lincoln Paiva, presidente do Instituto Mobilidade Verde (São Paulo, SP)

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Foi impressionante o falso discurso do governo da presidente Dilma Rousseff na conferência Rio+20, qualificando o etanol como energia limpa e exemplo que deve ser seguida pelo resto do mundo, e, ao mesmo tempo, aumentando os preços dos combustíveis ao nível de refinaria. Já não bastava ser absurdo um combustível "verde" ter mais impostos que um combustível fóssil, agora vem essa de baixar mais ainda os impostos sobre o petróleo, sem falar que estamos gerando divisas para o exterior.
Silvio Gilberto Bertoloti (Piracicaba, SP)

Banco Rural
A reportagem "Fazenda mantém multa para banco que irrigou mensalão" ("Poder", 24/6) não informou que, à época dos fatos, não era obrigatória a identificação da pessoa física envolvida no saque -que, autorizada pelo sacador (titular da conta), retira o numerário na agência. Essa regra passou a valer após a carta circular 3.151/04.
Até então, bastava informar ao Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) os dados do sacador, ainda que pessoa jurídica. Por serem oriundos de grandes bancos, não havia razão para notificar suspeita quanto à licitude da origem dos recursos.
Além disso, a reportagem não informou que a perícia da Polícia Federal considerou verídicos os empréstimos ao PT e às agências de Marcos Valério.
Plauto Gouvêa, presidente do Conselho de Administração do Banco Rural (Belo Horizonte, MG)

Egito
Despertou-me interesse o fato de que as Forças Armadas do Egito, ainda no governo do ditador
Hosni Mubarak, vinham recebendo uma ajuda externa anual, numa verdadeira afronta à soberania do país. Agora não querem largar o "osso". Quem e quais países têm interesses em manter os militares egípcios submissos a seus interesses?
O povo do Egito merece respeito! A soberania é concebida como uma prerrogativa do Estado no sentido de um direito supremo que lhe assiste de governar a comunidade política, sem dependência de qualquer outro poder.
Eber Soares de Souza (Niterói, RJ)

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