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Mensalão
A desavença entre ministros do STF não recomenda pressa no julgamento do mensalão. Deve haver harmonia para que o julgamento não tome cores políticas.
A discórdia entre ministros é nítida, a conduta não se mostra ilibada, o relator do processo se desentende com o revisor, o presidente do tribunal sofre pressão, não arrefece e oficia com mão de ferro. Deixaram o tempo esvair-se, mas agora querem decidir a toque de caixa, antes das aposentadorias. Mas a pressa é inimiga da perfeição.
É preciso uma decisão que não deixe dúvida sobre sua lisura. A isenção e o equilíbrio do STF são mais importantes principalmente agora, ao julgar.
Luiz Fernando Martins de Andrade (Belo Horizonte, MG)

Paraguai
O Congresso paraguaio fundamentou a destituição de Fernando Lugo baseado em "uma linha" da sua Constituição. A cúpula do Mercosul suspendeu a participação do Paraguai no bloco baseado em "uma linha" do Protocolo de Ushuaia. Se a destituição de Lugo não foi democrática, a suspensão do Paraguai do Mercosul tampouco o foi.
Rodrigo Ens (Curitiba, PR)

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Parabenizo a Folha por permitir a divergência de opiniões, pelos menos em assuntos não necessariamente brasileiros -como o golpe que apeou o presidente Fernando Lugo do poder.
Sabemos que a Folha, pelos seus editoriais, não viu nenhuma estranheza no processo que conduziu à defenestração sumária do presidente Lugo. Isso ficou claro no editorial "Paraguai soberano" ("Opinião", 26/6). O jornal também nada viu de reprovável no golpe hondurenho que depôs o presidente Manuel Zelaya.
Compreendo: ambos eram homens de esquerda e, para cassar-lhes o poder, tudo vale a pena (mesmo se pequena é a alma).
Elisabeto Ribeiro Gonçalves (Belo Horizonte, MG)

NOTA DA REDAÇÃO - Os dois editoriais publicados sobre o impeachment de Fernando Lugo no Paraguai apontaram que houve evidente cerceamento do seu direito de defesa.

Economia
O ministro Guido Mantega está se revelando um ótimo ilusionista, profissão na qual terá êxito quando deixar o governo.
Jaime Manuel da Costa Ferreira (São Paulo, SP)

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Acabou o céu de brigadeiro em que voava o "Boeing" de Lula. Dilma, agora, está na turbulência do mundo econômico e terá de mostrar competência.
Enquanto não houver sérias reformas política, trabalhista e educacional, bem como redução da gastança do governo, combate decisivo à corrupção etc., o "pibinho" não vai crescer. A Folha tem dito isso sempre.
Felipe Aquino (Lorena, SP)

Salários
Os ministros Guido Mantega (Fazenda) e Miriam Belchior (Planejamento) recebem salários maiores que o da presidente Dilma Rousseff ("Poder", 28/6). Alguma novidade nessa informação? Não, pois o governo não tem regras nem controle para tantas distorções nos ganhos de todos os servidores. São tantos penduricalhos além do salário-base que fica difícil qualquer tipo de controle.
Kunio Yoneda (São Paulo, SP)

Contas públicas
O editorial "Aventuras fiscais" ("Opinião", ontem) deveria informar que o aumento para R$ 230 bilhões das verbas para a educação seria alcançado só em 2023, numa evolução gradativa. Embora os percentuais do PIB aplicados pelo Brasil sejam "compatíveis com os padrões internacionais", quando convertidos em PIB per capita colocam-nos (sexta economia mundial?) em posição constrangedora.
Naturalmente, parte substantiva dos países desenvolvidos têm prédios e equipamentos instalados há bastante tempo, tarefa que "custa dinheiro" e que nós, brasileiros, ainda estamos por construir; sem falar dos parcos salários que pagamos aos nossos professores da educação básica.
Idevaldo da Silva Bodião (Fortaleza, CE)

Millôr
Ruy Castro foi ao ponto, com seu texto "Nome de rua" ("Opinião", ontem), sobre a troca de nomes de ruas para homenagear figuras ilustres.
Norberto C. Acquarone (São Paulo, SP)

Saúde
Perfeita a abordagem de Hélio Schwartsman ("O socialismo de Obama", "Opinião", ontem) sobre o sistema de saúde norte-americano, por ele considerado como "o pior sistema de saúde do mundo desenvolvido". O pior mesmo é que o Brasil parece ter adotado na íntegra esse modelo.
Nagib Abdala Filho (Brasília, DF)

Aperto de mãos
Reconciliações ou meros interesses? Lula/Paulo Maluf, polos diferentes fazendo alianças. Rainha Elizabeth 2ª/Martin McGuinness, beijos entre Inglaterra e IRA, inimigos de morte de longa data. Arcanjo São Miguel/Lúcifer. O primeiro desceria dos céus ou o segundo subiria dos infernos? Poderiam também se reconciliar para trazer a paz ao mundo? Aguardemos e oremos.
Alvino Melquides Brugalli (Caxias do Sul, RS)

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