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Irã
A reportagem "Certa manhã em Teerã" ("Ilustríssima", ontem) é estarrecedora, mas nos faz pensar. Será que não precisamos de uma legislação mais severa para punir crimes como tráfico de drogas e estupro -que, no Irã, são exemplarmente punidos com o enforcamento em praça pública? Não precisaríamos chegar a tanto, porém necessitamos de uma legislação penal mais dura.
Tomaz de Aquino Dos Santos (Piracicaba, SP)

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A Folha de ontem demonstrou que a ânsia de vender jornal a iguala aos tabloides sensacionalistas. Qual é a razão para publicar a foto dos guindastes com enforcados no Irã na "Primeira Página"? Se foi para animar os leitores e deixá-los motivados positivamente, o jornal falhou.
Olavo Motta De Campos (São Paulo, SP)

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Muito inteligente a "Primeira Página" da Folha de ontem. Enquanto a foto de cima mostrava corpos de enforcados pendurados em guindastes, acusados de narcotráfico e de estupro no Irã, na manchete, logo abaixo, temos em letras garrafais a análise laboratorial feita por peritos da Polícia Federal que, após sete anos de pesquisa, confirma a presença de produtos estranhos em drogas como cocaína.
Enquanto num país fundamentalista como o Irã traficantes são executados, por aqui eles aumentam o seu lucro enganando os consumidores.
Gésner Batista (Rio Claro, SP)

Paraguai
Muito pertinente o editorial "Más notícias" ("Opinião", ontem), referente aos dois pesos e às duas medidas no tratamento dispensado pelo Mercosul ao Paraguai e à Venezuela. Realmente, se o critério fosse mesmo a democracia, a Venezuela, onde o direito à livre manifestação não existe há muito tempo, jamais poderia ser admitida no Mercosul.
Aliás, por esse critério, talvez nem mesmo a Argentina poderia permanecer no bloco, dadas as recorrentes investidas contra a liberdade de imprensa no país.
Janaina Conceição Paschoal, professora da Faculdade de Direito da USP (São Paulo, SP)

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A entrada da Venezuela é muito bem-vinda no Mercosul. É um país irmão e vizinho do Brasil que tem muito a somar ao bloco sul-americano. Gostem ou não de Hugo Chávez, o fato indiscutível é que a Venezuela é um parceiro importante. Seu ingresso fortalecerá ainda mais o Mercosul.
Renato Khair (São Paulo, SP)

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Excelente o editorial "Más notícias". Ao saber que o Mercosul tinha suspendido o Paraguai e aceitado a Venezuela, pensei exatamente o que o editorial abordou. Como cobrar respeito à ordem democrática no Paraguai se o Mercosul aceita a Venezuela, pais reconhecidamente autoritário? E o que falar da Argentina, cujo governo não se cansa de perseguir a imprensa local? De fato, dois pesos e duas medidas.
Evandro Maximiano Viana (Colômbia, SP)

Eurocopa
Houve um tempo em que pelo menos numa coisa o Brasil mandava no mundo: era no futebol. Nem isso temos mais. Hoje, quem manda no futebol mundial é a Espanha.
José Maria Silva (Viçosa, MG)

Eleições
Excelente o editorial "O eleitor que se defenda" ("Opinião", 30/6). Quando imaginamos que a Justiça Eleitoral pode dar um passo adiante em prol da moralidade pública no Brasil, vemos o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deixar o eleitorado brasileiro mais uma vez à mercê de políticos cuja preocupação maior não é o boa administração pública, mas, sim, interesses imediatos e corporativos.
Pedro Gomes De Matos Neto (Fortaleza, CE)

CPI do Cachoeira
Não é mais cachoeira. É uma catarata, com corredeiras, pororocas e tudo mais! Será que existe catarata de pizza?
Suely Rezende Penha (Campinas, SP)

"Folha 10"
Muito salutar a criação do suplemento para tablets "Folha 10". Sabemos da importância das diversas mídias atualmente, mas por que privar o jornal impresso desse suplemento?
Ricardo Ermoso Pereira (Santo André, SP)

Educação
A reportagem "SP oferece reforço escolar a 6% dos alunos" ("Cotidiano", 30/6) engana o leitor ao omitir esclarecimentos prestados em resposta ao jornal. O texto sonega a informação de que o dado de 248 mil alunos em recuperação contínua é uma estimativa com base nos mínimos de 25 estudantes por sala e de uma classe para cada um dos 9.951 professores auxiliares que entraram em exercício até maio e podem atuar em até três turmas.
Para atenuar essa omissão, a reportagem optou por apresentar, entre aspas, somente o termo "simplista" do trecho da resposta em que a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo qualificou como "errada e simplista" a abordagem do jornal sobre o assunto, ainda na forma de pergunta, restringindo o esclarecimento ao fato de que o alcance da recuperação varia ao longo do ano letivo.
Além dessas distorções, o jornal apelou ao absurdo de usar no título da reportagem um percentual relativo ao total de alunos da rede estadual de ensino, como se todos eles precisassem de recuperação.
Mauricio Tuffani, assessor de comunicação da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (São Paulo, SP)

NOTA DA REDAÇÃO - Os números foram informados pela própria pasta -que, só depois de confrontados pela Folha com dados do Saresp, disse se tratar de estimativa. A comparação com o Saresp é conservadora, pois usou só os dados de português da 3ª, 5ª, 7ª e 9ª séries do ensino fundamental e do 3º ano do ensino médio. O número de alunos com alguma deficiência de aprendizado na rede é ainda muito maior.

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