Painel do Leitor

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Libertadores
De forma brilhante e heroica, invicta e incontestável, o Corinthians ganhou, pela primeira vez, a Taça Libertadores, terminando de vez com as incansáveis piadas das torcidas adversárias. A diretoria alvinegra tem a obrigação de tomar uma providência urgente: tirar são Jorge do cavalo e colocar, ali, o Tite, técnico quase milagreiro, único a conseguir vencer o dragão que, durante 35 anos, queimou as esperanças da sofrida, mas fiel torcida.
Fernando Roberto Medeiros (São Paulo, SP)

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O mundo colorido se rendeu aos encantos e à simplicidade do preto e branco.
Marisa Stucchi (Ribeirão Preto, SP)

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Como são-paulina, na decisão da Libertadores, entre o Corinthians e o Boca Juniors, fiquei entre a cruz e a espada: torcer a favor do mais ferrenho adversário do meu time ou torcer a favor dos argentinos, mega-adversários dos brasileiros. Nesse impasse, como brasileira, fiquei com a cruz, fazer o quê? Parabéns corintianos, mas, se é para seguir a sina, até o próximo século!
Beatriz Campos (São Paulo, SP)

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Na verdade, quem descobriu a "partícula de Deus" foi o Corinthians.
Vicente Limongi Netto (Brasília, DF)

"Partícula de Deus"
O editorial "O advento de Higgs" ("Opinião", ontem) classificou a descoberta do bóson de Higgs de triunfo da ciência sem necessidade do apoio em crenças e valores. Essa partícula não surgiu do nada e é um fenômeno inteligente, como tudo no Universo. Pergunto: quem a inventou para os cientistas terem a glória de descobri-la?
Roberto Doglia Azambuja (Brasília, DF)

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Vibrei com a descoberta do bóson de Higgs. Só não entendi a necessidade de a Folha enfatizar que foi "sem apoio necessário em crenças e valores" ("O advento de Higgs", "Opinião", ontem). Será que a ciência não se basta e eternamente terá que fazer referência a crenças e religiões?
Rinaldo S. Coelho (Rio de Janeiro, RJ)

Tietê
O texto "Minicentral hidrelétrica vai camuflar sujeira do rio Tietê" ("Cotidiano", 3/7) está errado. Conforme didaticamente explicado à reportagem, o objetivo da construção da central hidrelétrica é a geração de energia. Embora uma das consequências seja a redução da espuma, somente a má-fé justifica a afirmação de que se trata de "truque" para "camuflar" a poluição do rio.
Como é de conhecimento do jornal, o trabalho de saneamento é da Sabesp, que executa desde 1992 o Projeto Tietê, a maior iniciativa de saneamento ambiental já realizada no Brasil.
Estudo da Fundação SOS Mata Atlântica, já noticiado pela Folha, mostrou que a mancha de poluição diminuiu 160 km desde o início do projeto. No começo dos investimentos, a poluição chegava até Barra Bonita (a 267 km da capital). Em 2008, ao final da segunda etapa, essa mancha recuou até Salto (a 101 km).
Felipe Neves, coordenador de atendimento à imprensa do governo de São Paulo (São Paulo, SP)

RESPOSTA DO JORNALISTA EDUARDO GERAQUE - Não há erro no texto nem má-fé. Apesar dos avanços na despoluição do rio Tietê, ele continua altamente poluído na Grande São Paulo. Além disso, a espuma diminuirá, mas a sujeira presente na água, que ajuda na formação de espuma, continuará.

Economia
É incrível que, até hoje, nossos governos não tenham mexido nos impostos, baixando-os sistematicamente. Quando o governo zerou o IPI da linha branca e dos automóveis, o resultado foi imediato, com crescimento das vendas e estímulo à produção. Por que não fazer o mesmo com todos os segmentos da economia?
Paulo Tadeu França Danese (São Paulo, SP)

Política
A reportagem "Grupo de Serra sinaliza apoio ao PSB para derrotar Dilma em 2014" ("Poder", ontem), embora tenha citado corretamente declaração entre aspas, atribuiu-me ponto de vista que não é meu. Quem acompanha minha atuação parlamentar sabe que sou contra esse governo, intransigentemente.
Quero, sim, derrotar Dilma Rousseff com um candidato apontado pela principal força de oposição, o PSDB. Considero nossas chances de vitória maiores à medida que a atitude hegemônica do PT, mais uma vez evidenciada nestas eleições municipais, ao constranger seus aliados com o cruel abraço do tamanduá, crie possibilidades de alianças futuras com partidos hoje na situação.
Aloysio Nunes Ferreira, senador pelo PSDB-SP (Brasília, DF)

RESPOSTA DA JORNALISTA CATIA SEABRA - No início da semana, o senador Aloysio Nunes admitiu a interlocutores apoio ao governador Eduardo Campos como maneira de quebrar a hegemonia do PT no país.

Morador de rua
Foi um alívio constatar a maturidade do o texto "Viver na rua não é viver em liberdade" (Tendências/Debates, 4/7) no enfrentamento de velhos temas em total contraste ao histrionismo e à retórica fácil dos que jogam para a plateia, sem se dar ao esforço de conhecer os projetos dos que efetivamente pensam e trabalham sobre as questões que atormentam a todos os moradores da cidade de São Paulo.
Lucia Correia (São Paulo, SP)