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Dilma

A presidente Dilma Rousseff oscila de acordo com a crise. Enquanto o Brasil navegava em bons índices de crescimento, ela só falava economês: PIB, superavits. Agora que o crescimento patina na lama, ela diz que o PIB não é tudo e que o importante são as criancinhas de barriga cheia. O sociólogo Emir Sader há anos chama atenção sobre o "olhar financista" do governo sobre o país. E Dilma segue os mesmos passos de FHC e de Lula.
ALVARO ABRANTES CERQUEIRA (Muriaé, MG)

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Contrariamente a muitos colunistas, achei sublime a frase da presidente Dilma a respeito do que ela considera essencial numa nação: a preocupação com os jovens. Lamento que décadas passadas a estudar PIBs, juros e crises tenham distorcido nosso modo de raciocinar até o ponto de pôr sempre em primeiro lugar o "deus mercado". Tudo o que é bom para crianças e adolescentes é bom para o país, enquanto o que favorece o mercado torna-se muitas vezes prejudicial à nação.
FABRIZIO WROLLI (São Paulo, SP)

Cotidiano

Uma surpresa o caderno "Cotidiano" de domingo: nenhum crime, nenhuma chacina, nenhuma tragédia. Só matérias interessantes e agradáveis de ler.
ANÉLIO BARRETO (Guarujá, SP)

Violência

Lamentável a indignação de Sandro César Gallinari (Painel do Leitor, 15/7). Estamos lidando com a turma da bala, onde um ex-comandante da Rota quer ser eleito vereador pregando violência pelas redes sociais. O pior é que parte considerável da sociedade concorda com essa atitude.
LUÍS H. C. FEDELI (São Paulo, SP)

Marta

Perfeita a colocação de Marta Suplicy em "O que é o 'bullying'?" ("Opinião", 14/7). E o que dizer do celular? Somos obrigados a ouvir as mais estapafúrdias conversas nas salas de espera dos consultórios de médicos e dentistas etc., sem a menor consideração pelo próximo.
HELIO FARIA (Santos, SP)

Paraguai

Ferreira Gullar, geralmente ponderado, parece ter esquecido o bom senso em casa neste final de semana. Em "Democratas de ocasião" ("Ilustrada", 15/7) diz que o impedimento de Fernando Lugo foi legal porque foi aprovado pelo Congresso paraguaio, mas que a reeleição de Hugo Chávez foi ilegal porque foi aprovada pelo Congresso venezuelano. Será que eu li mesmo isso?
MANUEL VÁZQUEZ GIL (São Vicente, SP)

ProUni

O artigo "Faculdade, o melhor negócio", de Paulo Ghiraldelli Jr. ("Opinião", 14/7), contra o ProUni, só reforça a impressão de que professores de universidades públicas se esforçam para manter o elitismo do ensino universitário e a reserva de mercado na área docente. Que o ProUni precisa de reformas todos concordam, mas pregar o fim do programa que permitiu que milhares de jovens tivessem acesso ao ensino superior é retornar ao tempo em que só abastados podiam se graduar.
SANDOVAL NASSA (São Paulo, SP)

Deficit de atenção

Uma inócua "guerra santa" ocorre entre a medicina e a psicologia quanto à excessiva medicalização de crianças e adolescentes supostamente portadores de deficit de atenção e hiperatividade ("Cotidiano", 14/7). Governo e profissionais da saúde sabem que o tratamento envolve pais e pacientes e uma equipe multidisciplinar. O tratamento é altamente eficaz (não creio que sustentado pelo SUS ou planos de saúde) e envolve principalmente medicação, terapia cognitivo-comportamental e neurofeedback. Inacessível, mas simples assim.
ELKO PERISSINOTTI, psiquiatra e psicanalista do Hospital das Clínicas da FMUSP (São Paulo, SP)

Filme

O filme "A Estrada", de Walter Salles, se destaca por dois motivos: a geração "beat" exposta de maneira sensorial e o posicionamento da câmera, sintonizada com os personagens. Saí do filme com a mesma sensação de quando li o livro. Obra-prima!
REBECA GELSE RODRIGUES (São Paulo, SP)

Senadores

Aproveito o editorial "Suplente Surpresa" (14/7) para manifestar a minha indignação em relação ao juramento feito pelos senadores suplentes -que juram cumprir o mandato que o povo lhes confiou. Como isto é possível, se eles não tiveram nenhum voto?
CARLOS ALBERTO FRAIHA (Belo Horizonte, MG)

Dom Eugenio

Há uma tendência atual de desqualificar tudo o que diz respeito à Igreja Católica. Na sua coluna de 15/7, Carlos Heitor Cony afirma que, se d. Eugenio fosse outra coisa qualquer que não católico, seria o mesmo homem que foi: "reto, sincero, fiel a seus princípios". Coisa impossível de ser comprovada porque pertence ao mundo da ficção! O que se sabe é que d. Eugenio foi o que foi, verdadeiro e fiel filho da Igreja. Estas mesmas qualidades enaltecidas comparecem na conduta de outros grandes nomes do catolicismo -João Paulo 2º, Irmã Dulce, Madre Teresa, São Francisco, Nhá Chica, Dom Hélder, todos fieis ao que a Igreja proclama.
FREI MARCIO HENRIQUE PEREIRA PONZILACQUA (Ribeirão Preto, SP)

Classe C

Parabéns a Leandro Martins pelo lúcido texto "De repente, classe C" ("Opinião", 15/7). O interessante é que tudo o que foi listado sobre o assédio à classe C provém de empresas privadas em busca do consumidor. Triste é constatar que os pontos mais críticos para a mesma classe C, como ônibus e trens que quebram, enchentes e saúde precária são o resultado da omissão ou da ineficiência da gestão pública.
OTÁVIO VILLARES DE FREITAS (São Paulo, SP)

Dirceu

A foto na capa (14/7) registrando a prisão de José Dirceu faz pensar como o decorrer do tempo traz a realidade em confronto a mitos bem construídos. A devoção do sr. Dirceu a Che Guevara é corroborada na foto por seu esforço de mimetizar a imagem do argentino. Não se pode negar que trabalhou bem, ficou bem parecido. É pena que nos tempos atuais não tenha se pronunciado entusiasticamente sobre o banho de sangue promovido por Che em Cuba. Talvez por falta de tempo devido à operação e, agora, defesa do "inexistente" mensalão.
HARLEY PAIVA MARTINS (João Pessoa, PB)

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