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Mensalão
É estranho o comportamento da defesa dos réus do mensalão, que tenta a todo instante adiar o julgamento ("STF discute estratégia para evitar atraso no mensalão", "Poder", ontem). Eles têm a maior oportunidade de provar que tudo o que está nos autos não existiu. Quem diz não dever não deveria temer.
Péricles Capello Cruz (Atibaia, SP)

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Quando vejo os ministros do STF e por quem foram indicados, começo a crer que o julgamento do mensalão vá acabar em dancinhas e pizzas -como queria estar errado. O caso, porém, pode ser o estopim que fará a sociedade, enfim, conscientizar-se politicamente e deixar de trocar voto por água e saco de farinha.
Samuel J. Santos (São Paulo, SP)

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No editorial do número especial do mensalão, a "Veja" reafirmou seu papel de dona da história. Não contente em julgar e condenar os réus, julgou também o STF, que, nas palavras da revista, poderá ser condenado ou absolvido se "atrasar ou acelerar a evolução política do Brasil". De forma geral, julgou também os brasileiros, dividindo-os entre os que serão motivo de orgulho ou os que serão motivo de vergonha perante as gerações futuras. De minha parte, reservo-me o direito de ficar fora de tão prepotente seleção, bem como o de expressar minha própria vergonha por ainda existir em nossa imprensa publicação indecente como essa.
Consuelo de Castro, dramaturga
(São Paulo, SP)

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A sociedade só espera que o julgamento seja imparcial e que os culpados sejam punidos pelos crimes que cometeram.
Adib Millen (Tatuí, SP)

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No texto "O julgamento na imprensa" ("Poder", ontem), Janio de Freitas nos oferece uma precisa dimensão do mensalão e do triste papel de grande parte da imprensa no assunto. Mesmo no aspecto financeiro, o mensalão não chega nem perto de outros escândalos recentes, o que não significa que não mereça de todos reprovação e eventual condenação dos culpados.
Jacques Jean Pierre Coudry (Campinas, SP)

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Que bom que existem políticos como FHC para nos fazer rir! Só pode ser piada esse vídeo em que ele diz que o STF precisa ouvir a opinião pública ("Poder", ontem). FHC nunca explicou a tão falada compra de votos para a emenda da reeleição nem explicou onde foi parar o dinheiro das privatizações do seu governo. E agora ele quer pressionar o STF.
Raquel Isidorio Ribeiro (São Paulo, SP)

Educação
Em relação ao editorial "Missão superior" ("Opinião", ontem), é preciso eliminar esse egoísmo que afirma ser errado "destinar número tão grande de vagas com base em algo diverso da capacidade acadêmica do candidato" e enxergar a real sociedade em que vivemos. Dizer que, para entrar nas federais, deve-se apenas analisar a capacidade do candidato é dar um chute no histórico de desigualdade social e racial do nosso país.
Maria Carolina Bernardo de Souza (São Paulo, SP)

NOTA DA REDAÇÃO - O editorial não defende que se deva analisar apenas a capacidade do candidato para ingresso nas universidades federais -na realidade, esclarece que a Folha favorece o recurso parcimonioso a cotas de critério socioeconômico, ainda que não as raciais.

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Apesar de ser professor de uma universidade estadual, a Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro), que, diga-se de passagem, também está em greve (pela implantação do regime de dedicação exclusiva e melhoria das condições de trabalho), venho louvar as palavras de Vladimir Safatle ("Zero de conduta", "Opinião", ontem). Até que enfim uma opinião que leva em conta a real situação das universidades públicas e de seus docentes.
Cleber Marques de Castro, professor-adjunto do Departamento de Turismo da Uerj (Rio de Janeiro, RJ)

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Há uma incorreção na reportagem "Proposta feita a professores grevistas é a final, diz ministro" ("Cotidiano", 28/7). Na proposta do governo, considerada final pelo ministro Aloizio Mercadante (Educação), a remuneração bruta do professor iniciante, classe auxiliar, em jornada de 40 horas semanais, em regime de dedicação exclusiva, com doutorado, em 2015 será de R$ 8.639,77, e não de R$ 10 mil, como constou na reportagem. Hoje, a remuneração bruta do iniciante doutor 40 horas, com dedicação exclusiva, nas federais para a classe de adjunto é de R$ 7.627, 02.
Virginia Junqueira, presidente da Associação dos Docentes da Universidade Federal de São Paulo (São Paulo, SP)

NOTA DA REDAÇÃO - Leia a seção Erramos.

Procon
A reportagem "Procon de Porto Alegre tem atuação polêmica" ("Mercado", ontem) traz uma incrível inversão de papéis: o Procon é que é "polêmico", e não a conduta das empresas por ele punidas? Afinal, nesse quesito, de que Brasil o jornal está a serviço? Do Brasil dos consumidores ou das empresas?
Danilo Almeida (Curitiba, PR)

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