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Mensalão -
Bem, pelo menos agora já se sabe o que o ministro Ricardo Lewandowski estava fazendo enquanto não entregava a revisão do processo do mensalão. Ele trabalhava diariamente na elaboração de medidas procrastinatórias com a clara intenção de adiar e tumultuar o julgamento do mensalão. -
Devemos lamentar a posição do ministro José Antonio Dias Toffoli de insistir em participar do julgamento da ação penal 470, vulgo mensalão. A sua suspeição ou impedimento são questões não apenas processuais, de ordem legal, mas também "morais". Esse mal-estar causado entre tão altos magistrados não somente constrange seus pares julgadores como também afeta a credibilidade da mais alta corte do país. -
Como diria o excelentíssimo relator do processo do mensalão e ministro do STF, Joaquim Barbosa, "me causa espécie" o não desmembramento da ação penal 470. Se a Constituição garante ao cidadão comum o direito de ser julgado em primeira instância e, em caso de condenação, apelar a instâncias superiores, por que a nossa mais alta corte, principal defensora da Constituição, não quis desmembrar o julgamento? Será que alguns ministros estão preocupados com a fuga dos holofotes caso a alta cúpula do PT não esteja em sua tribuna? -
"Tenho mais o que fazer", afirmou Lula ("Poder", ontem), demonstrando seu mais profundo desprezo pelo que ocorre ou que venha a ocorrer sobre o maior escândalo de seu governo. Resta-nos esperar que seus indicados ao STF não tenham sido contaminados pelo mesmo sentimento.
Olimpíada
Direito -
Faço minhas as palavras do juiz Vlamir Costa Magalhães sobre o pagamento de honorários advocatícios com recursos oriundos de atividades ilegais. Há, na questão, três pontos importantes. Primeiro, é o estímulo ao roubo, já que o dinheiro do crime paga a absolvição do réu, não no mérito, mas nas artimanhas processuais dos advogados.
Livros RESPOSTA DA COLUNISTA RAQUEL COZER - A nota não informa que o evento captou R$ 7,9 milhões, apenas que foi autorizado a captar esse valor. Sobre o cachê, foram ouvidos profissionais que se sentiram ofendidos com o convite para trabalhar de graça. Quanto à vinda de jornalistas, a coluna apenas noticiou a sugestão feita pela CBL de que as editoras custeassem as viagens. Serviço de Atendimento ao Assinante: 0800-775-8080 Grande São Paulo: 0/xx/11 3224-3090 Ombudsman: 0800-15-9000 Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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