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Mensalão
Parafraseando Tite, técnico do Corinthians, poder-se-ia dizer sobre alguns juízes do Supremo Tribunal Federal: "Falam muito". Os egos são inflados, há prolixidade, excesso de didatismo e as citações são intermináveis. Do jeito que vai, a mídia terá de dividir seu tempo entre esse julgamento e a Olimpíada de 2016.
Antonio Pedro da Silva Neto (São Paulo, SP)

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Bem, pelo menos agora já se sabe o que o ministro Ricardo Lewandowski estava fazendo enquanto não entregava a revisão do processo do mensalão. Ele trabalhava diariamente na elaboração de medidas procrastinatórias com a clara intenção de adiar e tumultuar o julgamento do mensalão.
Nada como um dia após o outro, né, ministro?
Rodrigo Borges de Campos Netto (Brasília, DF)

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Devemos lamentar a posição do ministro José Antonio Dias Toffoli de insistir em participar do julgamento da ação penal 470, vulgo mensalão. A sua suspeição ou impedimento são questões não apenas processuais, de ordem legal, mas também "morais". Esse mal-estar causado entre tão altos magistrados não somente constrange seus pares julgadores como também afeta a credibilidade da mais alta corte do país.
Amauri Piratininga Silva (Fernandópolis, SP)

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Como diria o excelentíssimo relator do processo do mensalão e ministro do STF, Joaquim Barbosa, "me causa espécie" o não desmembramento da ação penal 470. Se a Constituição garante ao cidadão comum o direito de ser julgado em primeira instância e, em caso de condenação, apelar a instâncias superiores, por que a nossa mais alta corte, principal defensora da Constituição, não quis desmembrar o julgamento? Será que alguns ministros estão preocupados com a fuga dos holofotes caso a alta cúpula do PT não esteja em sua tribuna?
Rafael Tomé (Itatiba, SP)

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"Tenho mais o que fazer", afirmou Lula ("Poder", ontem), demonstrando seu mais profundo desprezo pelo que ocorre ou que venha a ocorrer sobre o maior escândalo de seu governo. Resta-nos esperar que seus indicados ao STF não tenham sido contaminados pelo mesmo sentimento.
Carlos Alberto Bellozi (Belo Horizonte, MG)

Olimpíada
Congratulo o Brasil pela participação de Marina Silva na cerimônia da abertura da Olimpíada de Londres, na semana passada. Muitos em todo o mundo olham para Marina e a admiram profundamente por sua corajosa liderança, sua inteligência, seu carisma e por seu profundo compromisso com o ambiente e com a nossa sociedade. Estamos felizes por tê-la recebido em Londres e orgulhosos por ela ter participado da abertura dos Jogos.
Edward Davey (Londres, Inglaterra)

Direito
O juiz Vlamir Costa Magalhães, autor do texto "Colarinho-branco: o mistério dos honorários" (Tendências/Debates, 2/8), esquece-se de que o Estado também se beneficia de recursos oriundos de atividades criminosas. Para efeito de Imposto de Renda, por exemplo, não interessa se a origem dos recursos do contribuinte é lícita ou ilícita.
Outro exemplo: a mulher do senhor Carlos Cachoeira pagou R$ 100 mil de fiança para deixar a prisão após ser detida por suspeita de tentar subornar um juiz. De onde vem tanto dinheiro? E para onde vai? Vai para os cofres públicos. Dos mesmos cofres públicos de onde sai a polpuda remuneração de um juiz federal.
Thiago Vinícius de Carvalho Soares (Itatiba, SP)

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Faço minhas as palavras do juiz Vlamir Costa Magalhães sobre o pagamento de honorários advocatícios com recursos oriundos de atividades ilegais. Há, na questão, três pontos importantes. Primeiro, é o estímulo ao roubo, já que o dinheiro do crime paga a absolvição do réu, não no mérito, mas nas artimanhas processuais dos advogados.
Segundo, o desvio ético e o consequente descrédito da advocacia, uma instituição basilar para a democracia e a vida em sociedade. Terceiro, a eventual utilização de honorários advocatícios para lavar dinheiro ilícito.
Entendo as dificuldades advindas da defesa de interesses corporativos de uma classe poderosa, mas esse é um tema que a Folha poderia trazer à luz. A sociedade ganharia com esse debate.
Luiz Oliveira (São Paulo, SP)

Livros
Esclarecemos as informações não verdadeiras veiculadas pela coluna Painel das Letras ("Ilustrada", 28/7) sobre a 22ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo. Apesar de autorizada a levantar R$ 7,9 milhões pela Lei Rouanet, a CBL (Câmara Brasileira do Livro) captou só R$ 2,1 milhões. Os valores serão auditados. Sobre o preço do metro quadrado dos estandes na bienal, o aumento deve-se a melhorias, como a ampliação do transporte gratuito, do número de bilheterias e da programação.
O crescimento de 37% no número de expositores é uma resposta positiva do mercado.
O não pagamento de cachê a mediadores deve-se à sua consciência sobre a importância de emprestar seu talento à difusão da leitura. Quanto a custear a vinda de jornalistas, a imprensa é livre e deve decidir com autonomia o que deseja cobrir.
Vera Esaú, gerente de comunicação da Câmara Brasileira do Livro (São Paulo, SP)

RESPOSTA DA COLUNISTA RAQUEL COZER - A nota não informa que o evento captou R$ 7,9 milhões, apenas que foi autorizado a captar esse valor. Sobre o cachê, foram ouvidos profissionais que se sentiram ofendidos com o convite para trabalhar de graça. Quanto à vinda de jornalistas, a coluna apenas noticiou a sugestão feita pela CBL de que as editoras custeassem as viagens.

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