Índice geral Opinião
Opinião
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

Painel do Leitor

O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

Leia mais cartas na Internet

Mensalão

Concordo com o procurador-geral: a letra de "Vai Passar", de Chico Buarque, aplica-se totalmente à corrupção atual. Sem dúvida também se aplica à corrupção dos anos de ditadura. A diferença é que seria difícil identificar o volume desviado no regime militar. Caso denúncias fossem feitas naquela época, elas seriam transformadas em receitas culinárias nos jornais e nas revistas. Já os denunciantes seriam encaminhados ao DOI-Codi.

CARLOS GONÇALVES DE FARIA (São Paulo -SP)

-

Como sói acontecer, está primoroso o artigo "Clareza e uso de muitas perguntas marcam tática do procurador-geral" ("Poder", ontem), de Joaquim Falcão.

São irrepreensíveis as assertivas do autor, quando destaca a clareza da exposição do procurador-geral da República. Estou perfeitamente convencida de que os réus do mensalão serão condenados. Acredito que a maioria dos ministros do Supremo julgará de forma técnica, amparada na consistente peça acusatória de Roberto Gurgel.

MAFALDA GUIDA LEME (Santos, SP)

-

Tem razão Carlos Heitor Cony ("Data venia", "Opinião", ontem). Os ministros do Supremo parecem temer a síntese. Quanto à discussão no primeiro dia de julgamento do mensalão, duas palavras bastariam: preclusão (a matéria já havia sido decidida por aqueles ministros) e conexão (as acusações são correlacionadas).

AMADEU R. GARRIDO DE PAULA (São Paulo, SP)

-

Foi gratificante ler a edição de ontem da Folha, que trouxe os textos "Silêncio, o réu vai falar" ("Poder"), da ombudsman Suzana Singer, e "Dois pesos e dois mensalões" ("Poder"), do colunista Janio de Freitas.

Ambos demonstraram como deveria ser o comportamento da mídia em relação ao julgamento do mensalão, ou seja, de bom-senso e imparcialidade. A imprensa, em sua maioria, já demonstrou o seu voto, pois, a partir da revelação do caso pela Folha em 2005, promoveu um verdadeiro linchamento dos réus.

WALTER DE FREITAS (São Paulo, SP)

-

Discordo da ombudsman. A cobertura da Folha sobre o mensalão está correta. Todas as informações são precisas e só vão incomodar os envolvidos e aqueles que estão com eles.

CLAUDIR JOSÉ MANDELLI (Tupã, SP)

Poesia

Surpresa deliciosa apanhar minha Folha na porta de casa e dar com a foto do "poeta urbano" Ronaldo Breves na "Primeira Página"! Dia 30 de julho foi o meu aniversário e, depois de um pequeno almoço, meu marido e eu resolvemos dar umas voltas para ver as vitrines nos chamados "Jardins". Andávamos lentamente quando ouvimos "boa tarde, belo casal!". Era uma figura improvável para aquele lugar. Aquele "encontro" deixou nossa tarde muito mais alegre. O Ronaldo é uma verdadeira "intervenção urbana"!

BEATRIZ CALDANA GORDON (São Paulo, SP)

Violência

Em complemento à sentença de Sérgio Dávila ("Cidade mara", "Opinião", ontem), de que "não basta pacificar, tem de permanecer", diria que o controle da criminalidade, ao contrário do que nos quer meter goela abaixo boa parcela da grande mídia, passa ao largo da solução simplista de uma política da "lei e da ordem".

ROBERTO LUIZ CORCIOLI FILHO, juiz e membro da Associação Juízes para a Democracia (São Paulo, SP)

Olimpíada

Passa Olimpíada, entra Olimpíada e o desempenho do Brasil não melhora. Pelo que estamos vendo em Londres, o Brasil será o anfitrião de uma Olimpíada com o menor número de medalhas.

PEDRO CARDOSO DA COSTA (São Paulo, SP)

-

Em relação à reportagem "Romário falta à sessão da Câmara para fazer comentários na TV" ("Londres 2012", 2/8), esclarecemos o seguinte:

Ao contrário do que afirmou o texto, no trecho "o site da Câmara não registrava ontem nenhum pedido de licença do parlamentar", o deputado federal Romário (PSB-RJ) apresentou, em 10 de maio deste ano, pedido de afastamento à Presidência da Câmara dos Deputados, por meio de ofício.

Assim, ressaltamos que o afastamento do parlamentar não constitui ato ilícito, irregular, ou mesmo, ilegal, não havendo qualquer prejuízo ou ônus para o país. O deputado, em conformidade com o que está preconizado na consulta supracitada, não está recebendo qualquer montante da emissora que o convidou, bem como da Câmara dos Deputados.

GUSTAVO SOUSA JR., chefe da assessoria de imprensa da liderança do PSB na Câmara (Brasília, DF)

RESPOSTA DO JORNALISTA MÁRCIO FALCÃO - A Câmara registrou que o deputado Romário estava ausente da sessão de 1º de agosto, e a informação repassada à reportagem por dois assessores do parlamentar foi a de que ele não estava de licença. A reportagem não diz que ele desrespeita as regras da Casa ao ser comentarista.

Impostos

O texto "No meio do caminho" (Tendências/Debates, ontem), de Robson Braga de Andrade, mostra mais um empresário exigindo do governo a redução dos encargos trabalhistas. A alta taxa de juros deixou de ser importante? Não havia nenhuma linha a respeito. O empresariado não vai parar de reclamar enquanto não colocar o trabalhador brasileiro em situação equivalente à do chinês ou do indiano.

JOSÉ FALCETE NETO (Goiânia, GO)

www.folha.com.br/paineldoleitor

Serviço de Atendimento ao Assinante: 0800-775-8080

Grande São Paulo: 0/xx/11 3224-3090

www.cliquefolha.com.br

Ombudsman: 0800-15-9000

ombudsman@uol.com.br

www.folha.com.br/ombudsman

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.