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Mensalão
Sobre a manchete "Acusação é afronta à lei, diz defesa de José Dirceu" ("Primeira Página", ontem), fica clara a inversão da lógica do argumento da defesa. Quem afrontou a lei foi José Dirceu, que inclusive foi chamado de chefe da quadrilha.
Reinaldo Oliveira (Itupeva, SP)

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Brilhante o texto "Mostrar o elefante" ("Opinião", ontem), de Vladimir Safatle. Deveríamos exigir ver o elefante por inteiro, para que fossem levados ao tribunal todos os políticos que utilizam artifícios escusos.
Leonor de Souza (São Paulo, SP)

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O advogado José Luis Oliveira Lima estreou no mensalão como um calouro que nunca será veterano na sua profissão ("Me baseio na Constituição, e não em Chico Buarque", "Entrevista da 2ª", 6/8). Ao advogar por José Dirceu, ele defendeu mais uma vez o indefensável (já defendeu Salvatore Cacciola e Roger Abdelmassih), e, ao ironizar Chico Buarque, mexeu com o imexível e perdeu pontos logo na largada. Oliveira Lima deveria se aconselhar mais com Thomaz Bastos, que ele tem na conta de "God".
Gilberto de Mello Kujawski (São Paulo, SP)

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Lamentamos a referência ao BMG no artigo "No lucro" ("Opinião", 5/8), de Eliane Cantanhêde, que afirmou que o banco e outra instituição financeira "simulavam empréstimos para encobrir a roubalheira e, em troca, ganhavam vantagens altamente compensadoras do governo Lula".
Nenhum dirigente do BMG faz parte da ação penal 470, o chamado mensalão. O BMG fez empréstimos ao PT e às empresas SMP&B, Graffiti e Rogério Lanza Tolentino & Associados na expectativa de receber os juros e emolumentos, sob os princípios da legalidade, seletividade, garantia e liquidez, conforme reconhecido pelo Ministério da Fazenda por meio do Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional. O próprio Banco Central, à época da concessão dos empréstimos, fiscalizou-os e não apontou qualquer irregularidade.
O BMG é uma instituição quase secular, de reconhecida solidez e gerida de forma profissional e ética. Jamais precisou recorrer a expedientes ilícitos, como maldosamente sugere a jornalista.
Daniel Bruin, assessor de imprensa do BMG (São Paulo, SP)

RESPOSTA DA JORNALISTA ELIANE CANTANHÊDE - Quem citou o BMG e disse que os empréstimos bancários do mensalão eram "fictícios", para gerar vantagens posteriores, foi o procurador-geral da República, Roberto Gurgel.

Olimpíada
Como explicar para um atleta amador, que se dedicou por anos, que batalhou contra tudo e contra todos, sem ajuda, que sua medalha de ouro olímpica vale, para o Brasil, bem menos do que uma possível medalha de ouro conquistada por profissionais do futebol ("Ouro inédito pode valer até R$ 180 mil para cada jogador", "Londres 2012", ontem)?
Angelo Scarlato Neto (São Paulo, SP)

Octavio Frias de Oliveira
Simplesmente emocionante a vida e a obra do homenageado no texto magistral de Aldo Pereira ("Uma conjugação singular de talentos", "Poder", 5/8). O Brasil, apesar de ainda hoje lamentar a perda de Octavio Frias de Oliveira, orgulha-se do seu legado.
José R. A. de Sant'Anna, conselheiro da OAB-BA (Salvador, BA)

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Excelente o texto de Aldo Pereira sobre o publisher da Folha Octavio Frias de Oliveira. Homem notável, empresário brilhante, fez da Folha um jornal moderno, dinâmico e isento.
Paulo Maluf, deputado federal pelo PP-SP (Brasília, DF)

Comércio
O editorial "Comissão de resultados" ("Opinião", 6/8) ignorou que as investigações sobre o ex-diretor do Aprov começaram por determinação expressa do prefeito Gilberto Kassab a partir de denúncias anônimas. As ações contra irregularidades em centros comerciais fazem parte da rotina da administração municipal.
A fiscalização não é onipresente, mas é sistemática. Exemplo disso é o caso do Shopping Capital. Além de multas, foi fechado quatro vezes nos últimos três anos. Por decisão judicial, funcionava desde 2002. É um equívoco concluir que a prefeitura aja com "frenético ativismo". A comissão foi criada para que a legislação seja integralmente cumprida, preservando-se o comércio e os empregos gerados.
Vito Delfino, coordenador-geral de imprensa da Prefeitura de São Paulo (São Paulo, SP)

Violência
O editor-executivo desta Folha, autor do texto "Cidade mara" ("Opinião", 5/8), deveria perguntar-se por que há tantas favelas no Rio e, talvez, compreenderia que a violência que tanto se quer acabar, com as chamadas UPPs, é fruto de um longo e árduo processo de exclusão social da maior parte da população para construir a "Paris brasileira".
Beatriz Ferraz Diniz (São Paulo, SP)

Saúde
Em resposta à critica ao meu texto "Oportunidades e ousadia contra a Aids" (Tendências/Debates, 25/7), feita pelo colega David Uip no dia 3/8 ("Aids: ousadia, bom-senso e responsabilidade", Tendências/Debates), é importante rever alguns fatos.
O dito "número insuficiente" de quatro trabalhos com antirretrovirais na profilaxia pré-exposição contra a transmissão do HIV envolveu 10.596 participantes em quatro continentes, todos publicados na revista médico-científica de maior prestígio mundial.
Ocorreram somente dois casos de resistência ao HIV, enquanto 113 infecções foram evitadas. Os efeitos colaterais foram bem tolerados quando raramente ocorreram. Minha opinião e a "de alguns pesquisadores" buscam ampliar o combate à transmissão do vírus da Aids, principalmente nas populações vulneráveis, em que se espalha mais rápido. É fundamental explorar o uso de antirretrovirais no Brasil com projetos para verificar sua aplicação em saúde pública.
Esper Kallás, infectologista e professor da Faculdade de Medicina da USP (São Paulo, SP)

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