Índice geral Opinião
Opinião
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

Painel do Leitor

A seção recebe mensagens por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al. Barão de Limeira, 425, São Paulo, CEP 01202-900). A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

-

Greves
Chamo a atenção para uma "República dos Funcionários Públicos" instaurada no Brasil dos dias atuais. O que querem, afinal, os mais de 300 mil servidores em greve? O país não tem dinheiro ilimitado para pagar seus pleiteados aumentos.
Alencar Gracino (Curitiba, PR)

-

A greve é uma medida típica do regime capitalista, criada exatamente para servir de "diálogo" entre o capital e o trabalho. Greve de funcionário público constitui um absurdo. Greve no serviço público, qualquer que seja, causa sérios prejuízos à população, principalmente à de baixa renda, que não tem como se defender e não dispõe de alternativas à ausência do serviço.
Cid Lopes (Brasília, DF)

-

Justas ou não, as greves nos diversos órgãos públicos deveriam ser mais bem administradas pelo governo federal, uma vez que muita gente está sendo prejudicada.
Osmar G. Loureiro (Cravinhos, SP)

Educação
O Senado brasileiro demonstrou, mais uma vez, sua tendência irresponsável e populista ao aprovar projeto que reserva para cotistas 50% das vagas em universidades federais. Compreendo que as cotas ajudem a corrigir algumas distorções, mas reservar metade das vagas é de uma insensibilidade monstruosa. Esperar que os nossos diligentes representantes optem pelo caminho mais difícil (o de melhorar o ensino público), nem pensar.
Antonio Pedro da Silva Neto (São Paulo, SP)

-

É estranho perceber que a lei que destina 50% das vagas de universidades federais a cotistas tira parte da autonomia das universidades, enquanto o governo não faz planos para a melhoria da educação básica no país.
Evidencia-se que o sistema de cotas vem para suprir uma necessidade educacional antiga.
Bianca Oliveira Almeida (Itajubá, MG)

-

Em relação ao artigo "Para onde vão as nossas universidades", de Ricardo Antunes (Tendências/Debates, 6/8), é necessário esclarecer que as instituições privadas se submetem à autorização e à avaliação do MEC. O preconceito contra as instituições privadas de ensino superior foi vencido na Constituição de 1988, que estabelece a coexistência entre instituições públicas e privadas.
O fato de as instituições públicas estarem, segundo ele, ministrando cursos em galpões ou com professores com salários baixos não justifica o ataque gratuito às instituições privadas.
Outro equívoco é o que o autor diz sobre o ProUni (Programa Universidade para Todos). O programa se revelou importante na expansão das vagas e no acesso de alunos egressos de escolas públicas. A visão do artigo é elitista e ainda desconsidera que universidades, centros educacionais e faculdades têm missões diferentes.
Gabriel Mario Rodrigues, secretário-executivo do Fórum das Entidades Representativas do Ensino Superior Particular (Brasília, DF)

Jornalismo
Sobre o editorial "Vício corporativista" ("Opinião", ontem), gostaria que os responsáveis pela Escola de Educação Infantil de Base dessem sua opinião sobre a seguinte afirmação do texto: "Os danos causados pelo mau jornalismo nunca são tão graves". Apesar de o caso Escola Base ter ocorrido em 1994, exemplos como esse ainda acontecem, nem sempre com a mesma magnitude ou com danos tão graves.
Alexandre Pontes (São Paulo, SP)

Octavio Frias de Oliveira
Aprendi muito nas conversas vespertinas mensais que mantinha na Folha, a convite do doutor Octavio. Os problemas do agronegócio e a ética na política e na vida de cada um de nós eram os temas prediletos do saudoso amigo, cujo centenário de nascimento ocorre agora. Saudade!
Ruy Martins Altenfelder Silva, presidente da Academia Paulista de Letras Jurídicas e do Conselho de Administração do Centro de Integração Empresa-Escola (São Paulo, SP)

Eleições
No artigo "Mentirinhas de campanha", de Rogério Gentile ("Opinião", ontem), o secretário de Redação do jornal acha estranho os candidatos a prefeito de São Paulo "despejarem propostas na praça" no momento da Olimpíada e do julgamento do mensalão. Mais ainda, considera que são propostas "de mentirinha". Só que ele começa dizendo uma mentirinha, quando escreve que José Serra prometeu construir 217 quilômetros de ciclovias. Conforme foi amplamente divulgado, o anúncio do candidato do PSDB referiu-se a ciclovias, ciclofaixas e ciclorrotas.
Custa também entender por que o secretário da Folha considera de mentirinha a proposta de criar três novos museus. Como se sabe, Serra fez o Museu do Futebol, o Espaço Catavento e iniciou o Museu da História de São Paulo, além da mudança do MAC para o Ibirapuera.
Fábio Portela, assessor da campanha de José Serra (São Paulo, SP)

RESPOSTA DO JORNALISTA ROGÉRIO GENTILE - O texto não diz especificamente que as promessas citadas são mentirosas, tampouco é possível afirmar que serão cumpridas.
É só lembrar, no caso do candidato, a promessa feita em 2004 de não largar o mandato na prefeitura. Sobre as vias para bicicleta, os cálculos abrangiam as três modalidades.

-

O artigo de Rogério Gentile, listou "os quatro principais candidatos": Serra, Russomanno, Chalita e Haddad. Oi? No meio desses quatro, queiram ou não, o Datafolha e o Ibope apontam Soninha em terceiro lugar em todas as pesquisas. Qual critério então a Folha usa para definir "os principais candidatos"? Torcida? Simpatia pessoal? Poder econômico? Qualquer coisa, menos estatística e jornalismo.
Se já é difícil fazer uma campanha séria e propositiva com poucos recursos, enfrentando a máquina e padrinhos como Lula e Dilma de um lado, Alckmin e Kassab de outro, temos ainda que combater o tratamento parcial e preconceituoso da mídia.
Maurício Huertas, secretário de comunicação do PPS (São Paulo, SP)

-

LEIA MAIS CARTAS NA INTERNET - www.folha.com.br/paineldoleitor
SERVIÇOS DE ATENDIMENTO AO ASSINANTE: saa@grupofolha.com.br 0800-775-8080
Grande São Paulo: 0/xx/11/3224-3090
OMBUDSMAN: ombudsman@uol.com.br 0800-015-9000

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.