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Mensalão

É impressionante o papel da defesa no julgamento do mensalão: ela tenta desconsti-tuir a acusação (o mensalão não existiu), os próprios réus (mequetrefes e meros mensageiros), as testemunhas (falsários), o processo (sem provas), os contratos (lícitos), a CPI dos Correios (não serve de base). Se nada vale, o que dizer? Seria o Brasil um país de mequetrefes?

MARIA SOLANGE FERREIRA DE MORAES, procuradora de Justiça (Belo Horizonte, MG)

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Realmente, o presidente do PT, Rui Falcão, tem razão ao afirmar que "a população, neste momento, está mais voltada para 'Avenida Brasil' e Olimpíada do que para esse processo escandaloso que tentaram nos imputar" ("Poder", ontem). Se a população brasileira se preocupasse menos com a telenovela e os Jogos de Londres, de fato esse mar de corrupção não teria se alastrado pelo país.

ANTONIO CARLOS DA SILVA PAPA (Andirá, PR)

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O ilustríssimo presidente nacional do PT está muito equivocado quanto à opinião da população brasileira. Estamos acompanhando à distância os fatos não por não termos interesse, mas, sim, porque estamos desconfiados do resultado. O povo está cansado de ver tanta gente envolvida em escândalos de corrupção e ninguém devidamente punido.

MARCELO YANEZ VARGAS (São Paulo, SP)

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A conjugação das emoções dos atuais eventos que prendem a atenção da opinião pública brasileira, como é o caso do julgamento do mensalão e do drama televisivo da novela "Avenida Brasil", é emblemática. Tanto o mensalão quanto a telenovela despertam na população sentimentos que vão da ira à comédia, tal a magnitude das posturas no mínimo ambíguas dos protagonistas, tanto na ficção como na dura realidade dos chamados malfeitos, ora julgados.

JOSÉ DE ANCHIETA NOBRE DE ALMEIDA (Rio de Janeiro, RJ)

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Brilhantes os artigos de Eliane Cantanhêde ("Mar de mequetrefes", "Opinião", 10/8) e de Ruy Castro ("Baranga ou mequetrefe", "Opinião", ontem), ao descreverem a linha de defesa orquestrada e uníssona dos advogados dos mensaleiros -os mais caros do país- para desqualificarem seus clientes, na tentativa de livrá-los de tantas acusações e enquadramentos.

Porém a mais espetacular e hilária defesa foi a de um advogado que chamou sua cliente Geiza Dias de "mequetrefe" -ou seja, "sem importância". A continuar assim, os mequetrefes se transmutarão em arcanjos, querubins e serafins, que caíram do céu por descuido e, "data venia", podem até recorrer ao mesmo tribunal, com processos por calúnia e danos morais, pois as denúncias são devaneios coletivos criados e incentivados pela mídia.

LUIZ THADEU NUNES E SILVA (São Luís, MA)

Greves

O editorial "Hora de resistir" ("Opinião", 10/8) não menciona que há dois anos o governo Dilma Rousseff embroma os servidores na mesa de "negociação" permanente da Secretaria de Relações de Trabalho do Ministério do Planejamento, ignora que há uma regra constitucional descumprida sistematicamente pelo governo, passa ao largo da inconstitucionalidade do decreto nº 7.777 e, ao confrontar a elevação do gasto médio do servidor no Executivo com a inflação, não contabiliza o período de congelamento dos anos FHC, além de confundir reposição de perdas inflacionárias com "aumentos generalizados". Essa não é a hora de resistir. Na verdade, já passou da hora de negociar. E o resultado, lamentável sob todos os aspectos, é esse.

RICARDO CELSO ULISSES DE MELO (Aracaju, SE)

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Enquanto funcionários de setores da saúde, da educação e da segurança paralisam os serviços essenciais no país, lutando por melhores salários, os municípios, os Estados e o Congresso comportam uma imensidão de legisladores, com elevadíssimos salários, exorbitantes cotas de gabinete, 14º e 15º salários, ajudas de custo, cartões corporativos e tantas outras benesses -além de superlotar seus gabinetes, gerando um custo que não se justifica e fazendo lambanças. Está na hora de dar um basta a essa festança que estão promovendo pelo Brasil.

NEI SILVEIRA DE ALMEIDA (Belo Horizonte, MG)

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Na "República dos Funcionários Públicos", inchada e cevada por Lula, quem paga a conta, para variar, somos nós, os contribuintes, reféns dessa horda de parasitas do dinheiro público.

PAULO RIBEIRO DE CARVALHO JR. (São Paulo, SP)

Parto domiciliar

É curioso como, na polêmica sobre a segurança do parto domiciliar, só se manifestam médicos com estatísticas em mãos ("O parto domiciliar deve ser proibido?", Tendências/Debates, ontem) ou mães com bebês saudáveis no colo. Seria interessante perguntar às mães de crianças que passaram por UTIs neonatais, muitas vezes de forma breve e bem-sucedida, se elas gostariam de voltar no tempo e ter seus filhos em casa.

ANDRÉ PEDROSO, médico fisiatra (São Paulo, SP)

Remédios

Hélio Schwartsman escreve textos que normalmente são inteligentes e lúcidos, mas, às vezes, descuida-se e nos brinda com um tratado incontestável como esse sobre medicamentos de tarja vermelha ("Viés burocrático", "Opinião", ontem). Sua coluna é minha primeira leitura quando abro o jornal impresso ou eletrônico!

LUIS A. DOS SANTOS (Santana de Parnaíba, SP)

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