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Olimpíada

O Brasil ocupa a sexta posição na economia mundial, à frente do Reino Unido. Mas, no quadro geral de medalhas dos Jogos de Londres, o Reino Unido ficou em 3º lugar, e o Brasil, em 22º.

Somos realmente um país de torcedores sofredores. A Olimpíada do Rio se aproxima e serão gastos bilhões de reais para os outros países se divertirem. A festa será somente para outros povos e outras nações, pois essa realidade de fracasso nos esportes no Brasil não será alterada e nossa participação nos Jogos Olímpicos do Rio, em 2016, será, de novo, um fiasco.

E não adianta ter esperanças ou torcer. Não há interesse do governo no aprimoramento dos esportes, nem há grande interesse dos patrocinadores e da sociedade em sermos os melhores nessa atividade.

SÉRGIO LUIZ PAVAN (Cotia, SP)

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A derrota para o México, único adversário de bom nível, escancara os graves problemas do futebol brasileiro. Fora de campo, vemos uma cartolagem que se locupleta, com altos salários e mordomias incabíveis, sem falar na falta de capacidade administrativa. Dentro de campo, vemos um futebol pobre de técnica e criatividade, com um meio de campo que não sabe armar, vivendo de jogadas isoladas de Neymar, Oscar e Damião, e muitos centros sobre a área. É necessário uma reformulação no projeto para a Copa do Mundo, que deveria incluir uma comissão técnica de melhor nível.

JOSÉ OSVALDO GONÇALVES ANDRADE (Belo Horizonte, MG)

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Depois do futebol medíocre que nossa seleção de estrelas milionárias apresentou na final olímpica, só podemos parabenizar a equipe do México. Com um futebol sério, de toques curtos e precisos, sem medo nenhum de nossa milionária equipe, o México venceu com todo o merecimento. Nossos atletas, como tem sido uma constante em nosso futebol, pareciam mais preocupados com seus egos e com seus contratos milionários do que com a disputa pela medalha de ouro. Se continuarmos assim, nem na Olimpíada do Rio vamos ganhar o ouro olímpico no futebol.

TOMAZ DE AQUINO DOS SANTOS (Piracicaba, SP)

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Medalha de ouro para o colunista da Folha Juca Kfouri. Ninguém teceu textos tão assertivos quanto ele nesta Olimpíada, oscilando entre a crítica política honesta sem bom-mocismo e a genial emoção irracional que só o esporte é capaz de nos dar. Parabéns ao Juca!

RODRIGO OLIVEIRA (São Paulo, SP)

Mensalão

Ontem, terminou a Olimpíada de Londres. Por aqui, o Brasil garantiu sua medalha de ouro em corrupção.

DARIO PASSARELLA (Mairiporã, SP)

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Sendo torcedor ardoroso do Fluminense e da seleção brasileira de futebol, confesso não saber as atuais escalações dos dois times tão admirados. Entretanto conheço de cor e salteado a formação dos 11 ministros do Supremo Tribunal Federal; desejo que tão importante equipe ganhe medalha de ouro e puna os réus culpados por este escândalo de corrupção chamado de mensalão.

OSVALDO CESAR TAVARES (São Paulo, SP)

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É triste, mas temos que con-cordar com a opinião do presidente nacional do PT, Rui Falcão, de que "a população, nesse momento, está mais voltada para 'Avenida Brasil' e Olimpíada" ("Poder", 11/8). O povo realmente não está acompanhando nem está "preocupado" com o julgamento do mensalão. Inculto e desinformado, prefere as novelas e programas semelhantes.

ANTONIO CELSO SOUZA (Curitiba, PR)

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Os motivos pelos quais o interesse do público nesse momento é maior pela Olimpíada e pela telenovela "Avenida Brasil" são simples: no mensalão, já conhecemos os atores (políticos) e a trama (ninguém sabia, ninguém viu). A única coisa que vai chamar a atenção do público é como serão os votos dos juízes e o resultado -que, como sabemos, ocorrerá somente no último capítulo.

MAURICIO NOGUEIRA (São Paulo, SP)

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Como brasileiro fervoroso, sinto-me envergonhado com as palavras ditas pelo presidente nacional do PT. Num país onde as raposas tomam conta do galinheiro, a população tem mesmo que se preocupar com Olimpíada e "Avenida Brasil", pois a primeira nos traz alegrias de ver que este país tem solução -e a educação e o esporte são os caminhos para isso-, e a segunda nos faz acreditar que, no fim, sempre o bem vai prevalecer sobre o mal.

RENATO ESTRADA (São Paulo, SP)

Eleições

A reportagem "Campanha de João Paulo é bancada por doação oculta" ("Poder", 9/8), além de equivocada, é tendenciosa, pois distorce intencionalmente os dados da primeira prestação de contas da campanha de João Paulo Cunha à Prefeitura de Osasco.

Ignorando esclarecimentos prestados pela campanha, a Folha coloca em suspeição a origem de doações que foram recebidas de maneira absolutamente legal e transparente. Afinal, como o próprio texto registra, é normal e lícito que o partido repasse a seus candidatos recursos recebidos em plena consonância com as normas eleitorais, seja do fundo partidário ou de doação de terceiros.

Assim, é imperioso corrigir a ilação publicada: não há, na prestação de contas de João Paulo Cunha, nenhum dado que sustente que sua campanha seja custeada por doações ocultas. O repasse feito pelo diretório estadual do PT é público e legal, e a campanha de João Paulo é feita com transparência e lisura, atendendo rigorosamente as regras da legislação eleitoral em vigor.

DOCA DE OLIVEIRA, da assessoria de comunicação da campanha de João Paulo Cunha à Prefeitura de Osasco (São Paulo, SP)

RESPOSTA DA JORNALISTA GABRIELA YAMADA - Não há erro a corrigir. Os recursos recebidos pelo deputado federal João Paulo Cunha incluem contribuições de empresas que, em vez de doar diretamente para sua campanha, preferiram doar para o partido, evitando assim a associação com João Paulo na sua prestação de contas.

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