Índice geral Opinião
Opinião
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

Painel do leitor

O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

Leia mais cartas na Folha.com

www.folha.com.br/paineldoleitor

Mensalão
João Paulo Cunha, um dos réus do mensalão, inaugurou seu comitê da campanha a prefeito de Osasco (SP) no mesmo dia em que obteve, a seu desfavor, o primeiro voto condenatório, do relator Joaquim Barbosa.
Sem ao menos se constranger, disse que é preciso aguardar os votos dos outros ministros.
A sua falta de constrangimento é até compreensível, já que faz parte do caráter insidioso da maioria dos políticos brasileiros. Mas o pior é saber que ainda assim há quem vote nele.
Ismar Nery Filho (Goiânia, GO)

-

A nós, pessoas normais e dotadas de simples bom-senso, custa entender a confusão feita pelo ministro Cezar Peluso na questão "tempo e voto". Ora, se o ministro dedicou seu tempo à leitura de todo o processo do julgamento, se está habilitado a proclamar seu voto, por que o dia 3 de setembro (quando se aposenta) se tornou tão simbólico? Por que não criar um recurso para que o ministro antecipe seu voto ou para que ele possa acompanhar o processo até o fim?
Regina Ulhoa Cintra (São Paulo, SP)

-

O ministro Joaquim Barbosa está nos surpreendendo favoravelmente na justificativa de seus votos que condenaram Marcos Valério e João Paulo Cunha. Nós já não aguentávamos mais o pueril argumento dos advogados de defesa dos réus do mensalão de que o dinheiro foi empregado em caixa dois para saldar dívidas de campanhas. Aliás, aquilo foi uma clara demonstração de que todos estavam combinados, de que tudo foi bem ensaiado. Pena que não colou.
João Henrique Rieder (São Paulo, SP)

Caso Cachoeira
Somente a pluralidade e a independência da Folha lhe permitem afirmar, no editorial "CPI com cabresto" ("Opinião", ontem), que a comissão se transformou "num espetáculo vexatório para o Legislativo federal" e cobrar da CPI o fato de ter deixado de fora empresas de fachada que atuavam com a construtora Delta, e, na página ao lado, abrir espaço para o senador Vital do Rêgo ("As conquistas da CPI", Tendências/Debates, ontem).
O senador, que preside a mesma CPI, faz um relato apaixonado dos trabalhos por ele presididos. Podemos até não concordar com uma ou outra abordagem, mas temos as duas vertentes de pensamento.
Luiz Thadeu Nunes e Silva (São Luís, MA)

Julian Assange
No artigo "Direito de asilo" ("Opinião", ontem), Hélio Schwartsman equivocou-se ao escrever que "os crimes de que ele [Assange] poderia ser acusado na Suécia não são dos mais graves, dado que as supostas vítimas estão vivas e bem de saúde". Uma vez que Assange (suposto inocente, mas também suposto culpado, até que se prove o contrário; não cabe ao jornalismo julgar) é acusado de estupro e assédio sexual, o comentário se aproxima do histórico, estúpido e tão criticado "estupra, mas não mata" proferido por Paulo Maluf. Que as perseguições, principalmente dos EUA, ao criador do WikiLeaks configuram um golpe à liberdade de imprensa não há dúvidas, mas daí a consentir com a possibilidade de estupros...
Mariana Queen Nwabasili (São Paulo, SP)

Coelho x Joyce
Sobre a reportagem "O tamanho de Ulysses" ("Ilustrada", ontem), o tuíte que melhor resumiu "Ulysses" foi o de Fabrício Carpinejar. Elegante e com toques literários. No mais, quem em sã consciência chamaria Paulo Coelho de "literato"? Defendo a tese de que Paulo Coelho escreve, mas não faz literatura. Seus textos, sem sombra de dúvida, refletem os tempos em que vivemos: tempos de mediocridade. Ele é acessível àqueles pouco exigentes com o fazer literário. Tem, portanto, o seu lugar, mas é uma pena que tire o lugar daqueles que de fato sabem o que é literatura e são denominados escritores.
Isa Fonseca (São Paulo, SP)

-

Paulo Coelho foi infeliz em seu comentário sobre o livro "Ulysses", de James Joyce. Aliás, os leitores de Paulo Coelho, autor de textos superficiais, feitos para leitores medianos, possuem um duvidoso gosto por literatura. Não são os mesmos leitores de Tolstói, de Dostoiévski, de Nietzsche, de Machado de Assis, não, não. Paulo Coelho jamais será um James Joyce.
Antônio Salgado (Presidente Prudente, SP)

-

Paulo Coelho foi infeliz em seu comentário sobre o livro "Ulysses", de James Joyce. Aliás, leitores de Paulo Coelho possuem um duvidoso gosto por literatura. Seus textos são superficiais e feitos para leitores medianos, não são os mesmos leitores de Tolstói, de Dostoiévski, de Nietzsche, de Machado de Assis, não, não. Ele jamais será um James Joyce.
Luiz Fabiano Alves Rosa (Curitiba, PR)

Piquet
O colunista Fábio Seixas estava indo muito bem no seu texto "Compreendendo Piquet" ("Esporte", ontem) até cometer uma blasfêmia: como assim Piquet "não está no panteão dos maiores"? Sennista é tudo passional mesmo. E a paixão, como todos sabem, é cega. Não é difícil colher aos montes a opinião de que Senna -um gênio, querido por todos- foi o melhor da história.
Piquet, sempre o malvado, não pode sequer ser elogiado em público. Dizer que foi melhor que Senna então pode dar cadeia. Mas o próprio Senna o fez.
Marcello Frade (Pindamonhangaba, SP)

Serviço de Atendimento ao Assinante: 0800-775-8080

Grande São Paulo: 0/xx/11 3224-3090

www.cliquefolha.com.br

Ombudsman: 0800-15-9000

ombudsman@uol.com.br

www.folha.com.br/ombudsman

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.