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Painel do leitor

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Oriente Médio
Em "O futuro do Oriente Médio" (Tendências/Debates, 20/8), Ali Mohaghegh arvorou-se bastião do cumprimento do islã, mas abusou da ignorância alheia para propagar o oposto da palavra de Muhammad [Maomé]. Está no Corão: "Alá escreveu a Terra de Israel para o povo de Moisés". Os exegetas islâmicos da Idade Média explicam que "escreveu" quer dizer "deu para sempre". Sr. Ali, acorde um pouquinho da sua dissonância cognitiva e veja que Alá é sionista.
Alexandre Matone (São Paulo, SP)

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Apesar da total simpatia que nutro pelos judeus e pela sua história, gostaria de perguntar à leitora Ethel Perlman (Painel do Leitor, ontem) se foram os palestinos que roubaram as terras que ela diz terem sido devolvidas após a Segunda Guerra. E, se o fizeram, quando foi? Não estão os judeus reproduzindo as injustiças que eles sofreram?
Elisabete Martins (São Paulo, SP)

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Impecável o artigo "A 'solução final', versão iraniana", de Clóvis Rossi ("Mundo", ontem). O texto deve ser lido por todos os que querem um mundo melhor, em paz, sem desigualdade de direitos entre os povos, ainda que eles tenham culturas diferentes. As civilizações têm alcançado índices animadores em busca da harmonia entre as nações, mas ainda há gente que não admite a paz.
Moysés Akerman (Rio de Janeiro, RJ)

Pondé
O Painel do Leitor de ontem foi benevolente para com a última coluna de Pondé ("Basta", "Ilustrada", 20/8). Não é questão de ser a favor ou contra as cotas em universidades, a atuação da Anvisa, a proibição da publicidade infantil, o mensalão ou os que supostamente "estimulam as mulheres a pensarem só em si mesmas". Na argumentação e na escrita, não me lembro de ter lido na Folha um texto de nível tão baixo.
Arthur Oliveira Bueno (São Paulo, SP)

Violência
A reportagem "Nova prova pode mudar investigação sobre mortes de PMs" ("Cotidiano", 20/8) é um show de jornalismo ao avesso. Ao contrário do que sugere o texto do "outro lado", a Secretaria da Segurança Pública (SSP), lamentavelmente, nunca teve a oportunidade de se manifestar, simplesmente porque o repórter André Caramante omitiu, em seus pedidos de entrevista, o fato que seria objeto da reportagem.
Caramante, em momento algum, explicitou as acusações que deveriam ser esclarecidas pela SSP ou pela PM. Como poderia haver resposta se não houve pergunta? Por uma estranha coincidência, o jornalista Josmar Jozino, do "Agora", jornal do Grupo Folha, solicitou posicionamento da SSP sobre o mencionado vídeo. Fez perguntas claras e recebeu uma resposta objetiva: o caso está sendo investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), da Polícia Civil, e pela Corregedoria da PM.
Na Folha da última segunda, revelou-se que o texto de Caramante tratava do mesmo assunto. E o jornal "Agora", o que fez? Mesmo tendo em mãos a resposta da SSP, optou por reproduzir a reportagem da Folha, sem o "outro lado". O "Manual da Redação" foi desrespeitado do início ao fim.
Vale dizer que a filmagem, obtida de uma câmera da concessionária da rodovia Ayrton Senna, não é nova e é do conhecimento do Ministério Público e da Justiça Militar desde o mês passado. O Ministério Público denunciou e processou judicialmente o policial militar Anderson Roberto por concussão e tentativa de homicídio, fato ignorado pela reportagem da Folha.
Lucas Tavares, coordenador de imprensa da Secretaria da Segurança Pública (São Paulo, SP)

RESPOSTA DO JORNALISTA ANDRÉ CARAMANTE - A Folha enviou três e-mails, entre os dias 16 e 17, pedindo para ouvir algum representante da Segurança Pública sobre o caso. Na noite do dia 17, o missivista, em conversa gravada, afirmou que a "Segurança Pública havia chegado a um consenso de que só iria se manifestar sobre o caso após a publicação da reportagem". Se tivesse lido o texto com atenção, o missivista não afirmaria que "a reportagem não registrou que o PM Anderson dos Santos está preso por concussão e homicídio". Tal informação está no texto.

Futebol
Concordo com o leitor Adib Millen, que cobra o uso de tecnologia no futebol (Painel do Leitor, ontem). Se houvesse a tecnologia reclamada pelo leitor, o Santos teria um título do Brasileirão a mais (1995) e, por sua vez, o Corinthians, um a menos (2005).
José Carlos Otero Quaresma (Santos, SP)

Atum
Sobre a reportagem "Sermão aos peixes" ("Ilustríssima", 19/8), o Ministério da Pesca e Aquicultura esclarece o seguinte: 1) O texto não considerou informações passadas pelo ministério; 2) O Brasil faz parte da ICCAT [Comissão Internacional para a Conservação do Atum Atlântico], que estabelece cotas para captura de atuns. Caso não as utilize, pode perdê-las. Por isso, empresários arrendam navios estrangeiros para compor a frota brasileira e produzir para o país; 3) Por lei, os navios têm parte da tripulação nacional e são monitorados por satélite; 4) O ministro Marcelo Crivella suspendeu o programa de observador de bordo; 5) O atum azul não é espécie-alvo no Brasil; 6) Para renovar a frota, o ministério criou o Profrota; 7) O ministério planeja, ordena e monitora a pesca oceânica de forma sustentável; 8) A gestão de atuns e afins é feita por meio de um comitê permanente de gestão que se reunirá em setembro.
Inni Vargas, chefe da assessoria de comunicação do Ministério da Pesca e Aquicultura (Brasília, DF)

RESPOSTA DA JORNALISTA LAURA CAPRIGLIONE - As cotas do ICCAT são renegociadas a cada ano, não tendo o caráter definitivo mencionado na carta. A legislação sobre os arrendamentos permite menos brasileiros na tripulação do que o estabelecido na CLT. Na prática, isso tornou-se a regra. O Profrota foi criado há oito anos. Até hoje, segundo o ministério, entregou apenas três embarcações, de um total de cem previstas para a pesca oceânica.

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