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Mensalão
Eu não me surpreenderei se a deusa Têmis -que simboliza a Justiça- recorrer à Lei Maria da Penha em razão da violência praticada contra ela por Ricardo Lewandowski, ministro do Supremo Tribunal Federal, no julgamento do mensalão.
O ministro revisor, além de arrancar-lhe, com um inopinado golpe, a sua elegante venda -que lhe conferia isenção-, forçou-a a olhar na direção dos mensaleiros, principalmente os filiados ao Partido dos Trabalhadores (PT), para livrá-los dos crimes que lhes foram imputados. Têmis, atordoada, receia também pelo que outros ministros do STF possam fazer contra ela.
Túllio Marco Soares Carvalho (Belo Horizonte, MG)

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Parabenizo a Folha pela didática e muito bem-humorada forma de explicação resumida do processo do mensalão. A charge de Angeli ("Opinião", ontem)é igualmente inteligente. Só alguns ministros do STF parecem não ter alcançado a realidade dos fatos com a mesma sagacidade.
Ana Lúcia Amaral (São Paulo, SP)

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Os textos dos jornalistas Elio Gaspari ("A sessão extraordinária de Toffoli", "Poder", 22/8) e Mônica Bergamo ("Longo alcance", "Ilustrada", ontem), relatando fatos sobre dois ministros do STF, são dois exemplos de que o Brasil não pode mais aceitar que os integrantes do Supremo Tribunal Federal, a mais alta corte do país, continuem sendo nomeados pelo presidente da República. Se são Poderes independentes, os ministros deveriam ser indicados por intermédio de eleição direta (votariam todos os juízes brasileiros).
Seria uma forma democrática de preservar a independência dos Poderes e de evitar o que está escancarado: a contaminação da mais alta corte pelo partido de plantão. Já não acreditamos mais nos políticos. Se perdermos a fé no Judiciário, não haverá mais esperança para o Brasil.
Edson Carpentieri (Santos, SP)

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Uma vergonha para o país esse julgamento do mensalão.
Já deviam estar todos presos, e seus bens, confiscados. Porém, mais uma vez, vamos assistir a uma grande pizza, saída dos fornos do STF.
Luciano Della Coletta (Curitiba, PR)

Violência
Há muito tempo que Brasília convive com duas colossais balelas: capital da esperança e boa para viver por causa da qualidade de vida. Pois sim. O pavor pelo qual qual passou a jornalista Eliane Cantanhêde ("'Se manda!'", "Opinião", ontem) voltando para casa depois do trabalho atinge e amedronta a todos nós.
Brasília é uma cidade insegura, despoliciada, com péssimo transporte público coletivo, escolas caindo aos pedaços e dramático e ineficaz serviço de saúde.
A audácia, a violência, a covardia e a arrogância dos bandidos é avassaladora. Ninguém tem mais sossego. Nem mesmo em casa o brasiliense tem paz e segurança. O mais amedrontador é que não sabemos onde essa brutal escalada de violência vai parar.
Vicente Limongi Netto (Brasília, DF)

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Lamentável o ocorrido com a eficiente jornalista Eliane Cantanhêde. Diante disso, a explicação "culta" corrente é esta: se o bandido for pobre, a causa será a desigualdade social; se for de classe média, a causa será a falta de ética; se for rico, a causa será a ganância ilimitada; se for menor, nem há crime, apenas conflito com a lei. Salve-se quem puder.
Júlio Ferreira de Oliveira (Belo Horizonte, MG)

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Manifesto minha solidariedade à jornalista Eliane Cantanhêde, mais uma vítima da violência em Brasília, da qual também fui vítima, neste ano, mas em outra circunstância. Diante disso, pela sensação de abandono geral, parece justo o clamor aqui existente: quando os governantes se sensibilizarão com o problema?
Marcos Antonio Paulino da Silva (Brasília, DF)

Eleições
Acho totalmente desnecessária a propaganda do TSE e o que se fala sobre a necessidade de "escolher bem seus candidatos", uma vez que vivemos um processo totalmente pernicioso e falso nesta nossa política.
Com a atual legislação eleitoral, cada vez mais a política se torna um verdadeiro refúgio de marginais, e o eleitor, um verdadeiro trouxa, achando que está escolhendo bem. Temos de questionar até onde iremos nesse processo. Até quando continuaremos a nos enganar?
Toda essa farsa criada confere a esses inúmeros partidos a oportunidade de rapinar os cidadãos atrás de "verbas" e "doações" para campanhas, desvios, caixas dois, três, quatro...
Mario Romano Filho (Ribeirão Preto, SP)

Maioridade penal
Excelente a observação do juiz Roberto Luiz Corcioli Filho ("Painel do Leitor", ontem), revelando que operadores do Direito desrespeitam a lei do menor e do adolescente. Tal observação nos convida a refletir sobre o seguinte: não estaria também o Código Penal sendo desrespeitado, com a prisão de usuários de drogas tachados de traficantes?
José Reinaldo Baldim (Dourado, SP)

Pondé
Teria sido perfeito o texto "Basta", de Luiz Felipe Pondé ("Ilustrada", 20/8), se o autor não tivesse dado nome aos bois, criando uma polaridade que, nesse caso, não existe.
O Estado tenta tutelar, com melhores ou piores intenções, os seus cidadãos. As liberdades individuais vivem correndo risco de morte, a todo tempo e dos modos mais insuspeitos.
É bom que ainda haja algumas vozes lúcidas para defender essas liberdades, que, de tão corriqueiras, passam despercebidas para a maior parte das pessoas.
Gustavo Amarante (São Paulo, SP)

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