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Mensalão
Perfeita a síntese apresentada por Aldo Pereira no texto "Dedos na balança" (Tendências/Debates, 26/8). Seus argumentos colocam em pauta duas questões: 1) se os ministros indicados durante os mandatos de Lula e de Dilma deveriam ou não compor o quadro de julgamento do mensalão; 2) se Toffoli deveria ser impedido de atuar no julgamento, uma vez que trabalhou com Dirceu em 2006, quando o mensalão já estava em curso.
Edgar R. Fabbrini (São Paulo, SP)

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Com relação ao julgamento do mensalão, estou com um triste e preocupado sentimento de que o ministro Ricardo Lewandowski vai inocentar os políticos acusados, principalmente os ligados ao PT, e vai condenar os acusados não políticos para tentar ficar bem perante a opinião pública. Tomara que seja apenas a preocupação de um brasileiro muito apreensivo com os rumos que este país está tomando.
Ernesto José Gatto (Leme, SP)

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Em relação ao artigo "Culpados ou não" ("Poder", 26/8), de Janio de Freitas, informo que a Polícia Federal não realizou, na fase de investigação da ação penal 470/STF, qualquer diligência relacionada ao contrato firmado pela Câmara dos Deputados com a agência de publicidade SMP&B, tendo em vista que, por decisão da Procuradoria-Geral da República, a denúncia foi subsidiada exclusivamente com dados levantados em procedimento interno realizado pela própria Câmara.
A Polícia Federal não ouviu qualquer servidor ou agente público relacionado com o respectivo procedimento licitatório da Câmara, muito menos fez o rastreamento do destino dos recursos públicos repassados à agência SMP&B, sendo que eventual laudo pericial realizado pelo Instituto Nacional de Criminalística da Polícia Federal no curso da ação penal 470 não foi solicitado por qualquer autoridade policial ou delegado de polícia, mas, sim, por alguma das partes, acusação ou mesmo defesa.
Luís Flávio Zampronha, delegado da Polícia Federal (Brasília, DF)

RESPOSTA DO COLUNISTA JANIO DE FREITAS - O delegado confirma o que escrevi, ou seja, que o inquérito da Polícia Federal não fez, e deveria fazer, a verificação citada por mim.

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A cada momento, o processo do mensalão apresenta fatos novos, que chamam a atenção pelo fato de serem questões não apenas jurídicas, mas de posicionamento de magistrados, cujos votos estão servindo para as mais diferentes interpretações.
Como se pode perceber, esse é um processo que vai levar mais tempo do que se poderia esperar, deixando frustrados aqueles que pensavam na sua influência até no atual processo eleitoral. Mas a Justiça não comporta improvisos. Seja qual for a posição dos ministros, por certo quem cometeu crimes vai ser condenado sem qualquer conotação político-partidária. E que isso sirva de lição a quem se beneficia de cargos para usufruir vantagens do erário, como já aconteceu em inúmeras situações, não apenas nos governos citados.
Uriel Villas Boas (Santos, SP)

Eleições
Diante do que se ouve e do que se vê no horário eleitoral, a única saída do eleitor é anular o voto em legítima defesa.
Moacyr Castro (Ribeirão Preto, SP)

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O horário eleitoral é um dos melhores momentos do dia para desligar a TV, descansar a retina e a cabeça, poupando-nos de uma overdose de imagens e palavras soltas. Não se trata de negar a importância do voto consciente, do conhecimento de propostas dos candidatos, da busca de coerência do discurso com a ação, dos debates exaustivos etc. Mas as apresentações-relâmpago de figuras no horário eleitoral -que, de gratuitos, só têm o nome- podem se prestar ao surgimento de novos cacarecos.
Virginia Gonçalves (Londrina, PR)

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A campanha de Fernando Haddad (PT) a prefeito de São Paulo solicita correções para as seguintes informações que constam de reportagens da Folha dos últimos dias:
1) A reportagem "TCU cobra MEC por gasto com 'kit gay'" ("Poder", 21/8) está equivocada ao falar do "'kit anti-homofobia', lançado pelo então ministro Fernando Haddad". O kit em questão nem sequer foi lançado pelo Ministério da Educação;
2) Na reportagem "Creches são desafio para candidatos em SP" ("Poder", 20/8), o número de vagas em creches em 2004, no final da administração Marta Suplicy, não era de 60 mil, conforme tabela que acompanhou o texto. Segundo o "Diário Oficial" do município, de 31 de dezembro de 2004, o total de vagas em creches paulistanas na época era de 117.250.
Emanuel Neri, coordenador de imprensa da campanha de Fernando Haddad (PT) a prefeito de São Paulo (São Paulo, SP)

RESPOSTA DOS JORNALISTAS JOSÉ ERNESTO CREDENDIO E LUIZA BANDEIRA - Embora sua distribuição às escolas tenha sido suspensa após a iniciativa receber críticas, o "kit anti-homofobia" foi encomendado pelo Ministério da Educação durante a gestão de Fernando Haddad como ministro. O número de matriculados em creches indicado pelo "Diário Oficial" no fim de 2004 inclui crianças de quatro a seis anos, que não foram incluídas nas estatísticas citadas pela reportagem da Folha porque atualmente são matriculadas em pré-escolas.

Greve
Com a economia estável, o governo e as lideranças classistas têm de trabalhar honesta e sinceramente para evitar o confronto e a greve interminável -como a destes últimos meses. Os serviços públicos não podem continuar sofrendo paralisações que prejudicam a sociedade.
Dirceu Cardoso Gonçalves (São Paulo, SP)

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