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Mensalão
Fazendo uma análise amadora do processo do mensalão, em julgamento no Supremo, concluo que temos alguns ministros com ética judiciária e outros com ótica partidária. Parafraseando o ex-presidente Lula: "Foi goleada, 9 a 2. Não tem desculpa, escalamos mal, jogamos pior".
Roberto Ragaini (Guarujá, SP)

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Mesmo após alguns votos "comprometidos" de ministros do STF no processo do mensalão, a OAB nacional ainda não deflagrou campanha para a modificação no processo de escolha dos ministros. Os "pesos e contrapesos", até o momento, não justificam o processo. Torna-se necessário, fundamental e indispensável que, além da escolha pelos seus pares, crie-se uma corregedoria para o STF e cresça a competência do CNJ sobre a corte.
Fernando Correia Lima (Teresina, PI)

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O ministro Cezar Peluso deixou o Supremo Tribunal Federal pela porta da frente. Parabéns, Excelência!
José Marques (São Paulo, SP)

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Felizmente, temos um probo e corretíssimo juiz chamado Joaquim Barbosa. Uma luz surge no fundo do túnel da Justiça brasileira. Agora, tem-se a certeza de que existem juízes neutros, que votarão com consciência e coerência. Quem deve, vai pagar!
Parabéns aos magistrados do STF que votaram pela condenação de réus do mensalão. E não poderia ser diferente. Eu tinha nojo da Justiça, mas eis que surge um fio de esperança no Judiciário. Tomara que seja assim, doravante, em todo o Brasil.
Edgar Freygang (Curitiba, PR)

Eleições
O índice de rejeição que atinge o candidato à prefeitura paulistana José Serra foi construído no passado. Apesar da idoneidade do postulante, o eleitor responde agora, na intenção de voto, a um currículo de promessas não cumpridas por abandono de mandato.
Ricardo C. Siqueira (Niterói, RJ)

Bilhete de Dilma
O que mais me surpreendeu no bilhete da presidente Dilma Rousseff às suas ministras Izabella Teixeira e Ideli Salvatti ("Poder", ontem), além da bonita letra e do tom de madre superiora repreendendo as noviças infratoras, foi saber que a informática parece ainda não ter chegado ao gabinete presidencial.
Victor Germano Pereira (São Paulo, SP)

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Sobre o bilhete de Dilma, a nossa "presidenta" feriu a gramática. Usa-se "porque" ao responder e "por que" ao indagar.
Márcio Felix De Freitas (Belo Horizonte, MG)

Bebidas alcoólicas
O acúmulo de experiência profissional e da vida cotidiana me traz inquietações e indagações semelhantes àquelas citadas pela colunista Barbara Gancia com relação aos malefícios causados pelas bebidas alcoólicas ("Diga: 'Eu mostro RG no caixa'!", "Cotidiano", ontem). O cerco aos fumantes foi um sucesso de público e de crítica, com o qual compartilho. Porém qualquer iniciativa para limitar o uso abusivo do álcool e de suas consequências à saúde pública, à família e à sociedade é quase uma afronta aos usuários.
Ângela Luiza S. Bonacci (São Paulo, SP)

Medicina
Corretíssima a resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) permitindo que um paciente terminal opte por não ser submetido, contra a sua vontade, a tratamentos invasivos para adiar o inexorável desfecho de um processo natural como a morte ("Saúde", ontem). O prolongamento artificial da vida pode ser não só inócuo, mas muito cruel.
É lamentável a posição da CNBB, que parece não entender as consequências do avanço da ciência médica no campo da tanatologia nem o fato de que os pacientes terminais não podem ser coagidos a seguir os seus preceitos pela lei, pela família ou mesmo pelo médico. Se adiar a morte a qualquer custo e impondo o sofrimento que for necessário ao corpo do paciente é um princípio religioso, que o sigam os crentes convictos disso, se um dia forem postos diante dessa situação. Eu, cidadão brasileiro ateu, agradeço ao CFM por me dar a oportunidade de decidir.
Gerardo Xavier Santiago (Rio de Janeiro, RJ)

Nerd Olímpico
A reportagem sobre o jovem prodígio Ivan Tadeu Ferreira Antunes Filho, campeão olímpico internacional de física e linguística ("Cotidiano", 29/8), acertou ao demonstrar que mesmo os ditos "gênios" precisam desenvolver sistematicamente habilidades comportamentais, como curiosidade, planejamento, interesse e dedicação. Faltou dizer que "gostar de tudo" e "não decidir" podem gerar problemas graves e aumentar as chances de cometer erros na vida pessoal e na vida profissional.
Gustavo Bernard (Brasília, DF)

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