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Mensalão

João Paulo Cunha estudou com minha irmã, na adolescência. Acompanhávamos seu grupo de teatro e lembro-me de uma peça marcante: "Morte e Vida Severina", baseada no poema de João Cabral de Melo Neto. Ele era, com certeza, um bom menino, repleto de sonhos que incluíam a justiça para todos. Infelizmente, como afirmou Eliane Catanhêde ("Os bons meninos", "Opinião", ontem), ele "deu um salto maior que as pernas" quando assumiu a presidência da Câmara dos Deputados. Condenado pelo STF, fez-se a justiça pela qual ele tanto lutou. Os "bons meninos" não deveriam crescer jamais.

CLÁUDIA ABUCHAIM (Pirassununga, SP)

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Desconheço a trajetória de vida de João Paulo Cunha, porém, em tese, o raciocínio de Eliane Catanhêde, em "Os bons meninos", é absolutamente lógico. Com o advento da era Lula, instalou-se no poder o ciclo do "tudo pode, ninguém será punido", arrastando políticos espertalhões e ingênuos. Nenhum "companheiro" esperava se dar mal, por isso deu no que está dando.

ABDIAS FERREIRA FILHO (São Paulo, SP)

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Para Eliane Cantanhêde, o julgamento da ação penal 470 "entra para a história como o fim de uma era". Na mesma edição da Folha de ontem, o extraordinário Janio de Freitas ("Amanhã tal como ontem", "Poder") indaga como fica o mensalão do PSDB, antecedente do atual e escondido pela ação de meios de comunicação caridosos. Ao final, o colunista arremata: é um engodo acreditar no "besteirol" daqueles que afirmam que o Brasil mudará com o julgamento feito pelo STF.

JOSÉ AUGUSTO ZAGUE (São Sebastião do Paraíso, MG)

Eleições

O sucesso de Celso Russomanno (PRB) é fácil de explicar: quem não confia no PT (e somos muitos!) nem quer saber da dupla Serra-Kassab (somos mais ainda!) encara Russomanno como a única alternativa viável. Só espero que ele fique bem longe dos bispos da Universal ("Guerra santa", Painel, "Poder", 1º/9) -não quero ter mais um candidato para rejeitar em futuras eleições.

ALDO FELICIO NALETTO JUNIOR (São Paulo, SP)

Ciclofaixa na Paulista

Parabéns para São Paulo e aos paulistanos. A ciclofaixa da avenida Paulista, inaugurada ontem, mostra do que é feito o habitante de São Paulo. Fui conferir, já imaginando o que encontraria: havia ordem, alegria, uma festa cívica. A atmosfera na avenida Paulista transpirava felicidade e calma, numa confraternização de todos com todos.

GUSTAVO A. J. AMARANTE (São Paulo, SP)

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Mais uma atitude insana de nosso prefeito. Como pode uma avenida como a Paulista, que possui só quatro faixas de cada lado, sendo uma exclusiva para ônibus, passar a contar com apenas duas faixas para veículos de passeio, motos, caminhões, vans e veículos de emergência aos domingos e feriados? Será que ninguém pensou nessa situação ou há um grande interesse de "promoção política" às vésperas da eleição municipal?

NELSON SOUZA (São Paulo, SP)

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Idosos em 'creches'

Ótima a reportagem "'Creche', agora, também é lugar de vovô passar o dia" ("Cotidiano", ontem). É importante que veículos de comunicação da relevância da Folha esclareçam a população sobre os equipamentos para a atenção à pessoa idosa. "Creche" é para criança e "centro-dia" é para adulto idoso. Urge que o poder público oferte locais qualificados como esses também àqueles que não podem pagar.

MARISA ACCIOLY, professora do curso de gerontologia da USP (São Paulo, SP)

Diploma de jornalismo

Clóvis Rossi foi feliz e disse bem, no texto "Verbos que não se ensinam" (Tendências/Debates, 1º/9), ao defender o fim da obrigatoriedade do diploma de jornalista. Os grandes jornalistas do passado nunca pisaram numa sala de aula de jornalismo e, mesmo assim, são verdadeiros mestres do ofício. Para ser bom jornalista é preciso saber ler, ver, ouvir, ter boa formação cultural, curiosidade e saber contar uma história, sempre pautado pela ética. Nada disso se aprende na faculdade de jornalismo. É preciso acabar com essa reserva de mercado que insistem em impor.

RENATO KHAIR (São Paulo, SP)

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A seção Tendências/Debates, sempre ótima, abordou no sábado (1º/9) a questão do diploma obrigatório de jornalismo para o exercício da profissão -um debate que o STF e o Congresso deveriam realizar e não o fazem, em geral. Fico com a opinião de José Hamilton Ribeiro (autor do texto "Que jornalista é esse?") apenas porque sou jornalista e conheço as dificuldades de nosso mercado de trabalho. Não acho que grandes jornalistas tenham ficado sem emprego mesmo não sendo formados, já que isso não aconteceu durante a vigência da obrigatoriedade do diploma.

AURIDEA SAMPAIO DE SOUZA (Itajubá, MG)

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Apesar de bem fundamentados, nos dois artigos publicados em Tendências/Debates sobre a obrigatoriedade do diploma de jornalismo faltou abordar como fica a qualidade dos textos e da apuração das reportagens em veículos regionais e do interior. Não será raro verificar nessas redações profissionais analfabetos funcionais pagos a preço de banana, sem a formação cognitiva e educacional para respeitar a língua portuguesa e trazer informações corretas para o leitor, como há na grande imprensa. Não quero nem abordar a questão da fragmentação da força da categoria com o fim do diploma.

LUÍS HUMBERTO ROCHA CARRIJO (São Paulo, SP)

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