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Eleições
O que devemos saber dos prefeituráveis em São Paulo é o seguinte: 1) Como será se não obtiver maioria na Câmara Municipal e o que fará para conquistar essa maioria? 2) Como irá resolver a falta de transporte público na periferia? 3) O que fará para melhorar o trânsito lento da cidade e como irá lidar com o excesso nas locomoções individuais? 4) Como irá melhorar a educação e, principalmente, o ensino fundamental? 5) Como será sua relação com as empresas de ônibus e as de coleta de lixo e com todos os demais serviços essenciais para a cidade? Essas são algumas das questões importantes.
Arcangelo Sforcin Filho (São Paulo, SP)

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No infográfico "A zona norte e a eleição" ("Poder", ontem), afirmou-se que a candidata Soninha Francine (PPS) não respondeu à reportagem da Folha. Mais estranho é que outros três candidatos (dos seis supostamente questionados) também não teriam respondido, o que reforça a impressão de que não houve resposta simplesmente porque não chegou nenhuma pergunta.
Recebemos cerca de 20 e-mails e telefonemas de jornalistas diariamente e fazemos questão de responder a todos, até para compensar o pouco tempo da propaganda na TV e a cobertura desigual da grande imprensa, esta Folha incluída. Trata-se, portanto, de informação mentirosa e prejudicial à candidata, como se houvesse descaso com o jornal ou, pior, com os moradores da zona norte da cidade. Soninha segue um lema informal e bem-humorado: "Pergunta que eu respondo". Não existe nenhum assunto, do mais polêmico ao trivial, que fique sem resposta, seja para um jornalista em serviço ou para qualquer cidadão. Cabe, então, retratação da Folha.
Maurício Huertas, secretário de comunicação do PPS-SP (São Paulo, SP)

RESPOSTA DO JORNALISTA EDUARDO GERAQUE - O questionário foi encaminhado a César Hernandes, assessor de imprensa do PPS, no dia 3/9, às 19h32, bem como às assessorias dos cinco principais candidatos à Prefeitura de São Paulo. A assessoria do PPS foi cobrada depois, mas não respondeu.

Militares
Em relação ao texto "A comandante em chefe", de Eliane Cantanhêde ("Opinião", ontem), será que a Polícia Federal e a Abin (Agência Brasileira de Inteligência) não deveriam estar subordinadas ao Ministério da Defesa, constituindo assim um verdadeiro "Pentágono brasileiro"? Seria inteligente considerar a Abin como um órgão centralizador das informações recebidas das Forças Armadas e da PF, a exemplo da CIA, do Mossad ou da KGB?
Alexandre Alves Santiago (Niterói, RJ)

Segurança
Sou policial -e meus irmãos da Polícia Militar ficarão chateados comigo e entendo a frustração deles-, mas a educadora Luzia Maria Caldeira dos Santos agiu corretamente ao não revelar que um homem armado se refugiara num ônibus escolar cheio de crianças ("Cotidiano", ontem). Nada garante, por melhor preparada que a polícia esteja, que a crise que se instalaria teria um final positivo. Nossa maior missão é proteger a vida.
Reginaldo Salomão (Ribas do Rio Pardo, MS)

Enchentes
A reportagem "Obras de Alckmin contra cheias estão paradas ou atrasadas" ("Cotidiano", 29/8) ignorou informação essencial passada ao jornal: 3,28 milhões de metros cúbicos de sujeira e sedimentos já foram retirados do rio Tietê desde 2011. Se considerados os seus afluentes, o volume chega a 4,3 milhões de metros cúbicos, o equivalente à capacidade de 25 piscinões de tamanho médio. Em dois dos três trechos em que o trabalho está sendo feito, o rio já voltou à sua batimetria de projeto, ou seja, a profundidade chegou ao nível em que estava quando concluído o aprofundamento da calha, um esforço essencial para que o Tietê não transbordasse no último verão. Quanto às obras do piscinão Jaboticabal, seu andamento depende da liberação de terreno pela Prefeitura de São Paulo.
Grégory Martins de Melo, da assessoria de comunicação da DAEE - Departamento de Águas e Energia Elétrica (São Paulo, SP)

Seleção
Já faz um tempo considerável que Mano Menezes foi colocado na função de técnico da seleção brasileira de futebol e, até agora, não conseguiu montar um time à altura da nossa tradição. O que é que os responsáveis pelo futebol brasileiro estão esperando para tomar uma providência?
Aeramiz Alves (Belo Horizonte, MG)

'Ilustríssima'
Sobre o artigo "As armas e as cotas", de Luiz Felipe de Alencastro ("Ilustríssima", 2/9), é preciso fazer reparações e ponderações. Se o autor tivesse realizado uma mínima pesquisa nos livros de alunos da Aman (academia militar que forma os futuros oficiais do Exército), veria que há um percentual de afrodescendentes maior do que na maioria das outras instituições brasileiras, sobretudo no corpo de diretores de instituições privadas.
Houve generais negros desde a década de 1960 -bem antes, portanto, do parâmetro de comparação utilizado no artigo (os EUA). Mas é notório que, assim como no resto do Brasil, ainda há alguma distorção, não só em relação ao fator étnico, mas, sobretudo, de gênero (embora, ao contrário do que disse o artigo, há mulheres em Forças Armadas combatentes, pelo menos na Força Aérea).
Piero C. Leirner, antropólogo (São Carlos, SP)

RESPOSTA DO HISTORIADOR LUIZ FELIPE DE ALENCASTRO - Escrevi "há, desde o século 19, certo número de oficiais afrodescendentes". A referência aos EUA limita-se à situação atual. Em estudo, a socióloga Maria Rosa Lombardi informa que as funções das mulheres, ao menos na Marinha, são geralmente restritas aos serviços administrativos e de saúde. Não comparei a situação com a dos "diretores de instituições privadas" por uma razão simples: as Forças Armadas representam a nação, e as instituições privadas, não.

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