Painel do Leitor

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Protestos contra os EUA
A secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, embora tenha classificado como repugnante o filme anti-islâmico, aproveitou para lembrar ao mundo que não se pode interferir na liberdade de expressão. Ao mesmo tempo, a diplomacia norte-americana, que depende do Departamento de Estado dirigido pela própria sra. Clinton, age nos bastidores para evitar que as fotos do embaixador morto na Líbia saiam nos jornais dos EUA e de outros países ("Fotos de americanos mortos têm tratamento diferenciado", "Mundo", ontem). Quanta hipocrisia!
Fabrizio Wrolli (São Paulo, SP)

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Os muçulmanos botam fogo no mundo sempre que alguém ousa tocar, mesmo que de forma séria, não debochada, na figura de Maomé, quase nos obrigando a crer em tal personagem. Imagine se os cristãos fizessem o mesmo toda vez que a imagem de Cristo é boçalmente atacada.
Gabriel Osório de Barros (Rio de Janeiro, RJ)

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É intolerável assistir ao desvario religioso e doutrinário imposto por um Estado teocrático, que é igualmente intolerante, a uma população culturalmente moldada para impor a "sua verdade" como algo indiscutível, inquestionável, que deve ser "obedecido" a ferro e fogo por meio da violência.
Contrariando Dostoiévski -"Se Deus não existe, tudo é permitido"-, o fanatismo religioso demonstra que o excesso Dele é também extremamente nocivo, permissivo e perigoso quando objetiva a manipulação da alma humana.
Ângela Luiza S. Bonacci (São Paulo, SP)

Eleições
Antes eram os políticos que corriam atrás das igrejas em busca de apoio ("Poder", ontem). Agora, são as igrejas que correm atrás dos políticos em busca de interesses próprios. Jesus não criou um clube social, esportivo ou político e não deu aos homens o direito de modificar ou corromper a missão espiritual de que incumbiu a igreja.
Valdir Ferraz de Oliveira (Santana de Parnaíba, SP)

Senado
É lamentável que o Brasil ainda tenha senador "sem voto". E é lamentável também que a atual ministra Marta Suplicy diga que a responsabilidade da escolha de seu suplente foi do PT. É urgente que se altere o sistema de substituição no Senado, com a convocação, por exemplo, do segundo candidato mais votado.
Edson Ribeiro da Silva (São Carlos, SP)

Greve na PF
Já passou da hora de o governo resolver de vez a greve na Polícia Federal. Apesar de impedidos de realizar operação-padrão em aeroportos e nos pontos de fronteira, os policiais continuam de braços cruzados. O corte de ponto autorizado pela Justiça não diminuiu o ânimo dos grevistas. Urge que Dilma entre em cena e enfrente o problema, uma vez que o ministro da Justiça já demonstrou não deter poder de decisão e autonomia em relação ao pleiteado. Com a paralisação prestes a completar 40 dias, fica uma dúvida: a quem interessa a PF parada por tanto tempo?
José da Silva Telles (São Paulo, SP)

Baixada Fluminense
No texto "Esquecidos na Baixada" ("Opinião", 13/9), Paula Cesarino Costa criticou a falta de políticas públicas (UPPs) na Baixada Fluminense e perguntou quando o local receberá a devida atenção, já que o secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, afirmou que a região merece ser e será contemplada pela pacificação, "mas ainda não é a vez daquele lugar". Uma resposta inquestionável a isso é que a região será contemplada quando sediar Olimpíada, campeonato mundial de futebol ou outro grande evento internacional.
Jonas Nunes dos Santos (Juiz de Fora, MG)

Abandono
Parabenizo a Folha e a jornalista Cláudia Collucci pela reportagem "Deixados para trás" ("Saúde", ontem), que aborda a realidade de pessoas abandonadas por seus familiares em hospitais. Eu, que cuidei sozinho até o último dia de pais com doenças terminais (câncer e alzheimer), sei bem disso.
Aliás, faria tudo de novo se fosse necessário. As pessoas esquecem que um dia vão envelhecer e poderão ter o mesmo fim, sem ninguém e sem nada.
Raul Kury (São Paulo, SP)

Palmeiras
A diretoria do Palmeiras seguiu pelo caminho mais fácil para quem não assume responsabilidade pela crise: demitiu o técnico! Entretanto a preferência da torcida era e é a saída (renúncia) da diretoria.
Marcos A. Paulino da Silva (Brasília, DF)

Helicópteros
Dever-se-ia aproveitar a grita sobre o assunto dos helipontos em São Paulo ("Cotidiano" e "Painel do Leitor") e requerer que a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e a Abraphe (Associação Brasileira de Pilotos de Helicóptero) refizessem as rotas da zona oeste da capital paulista. Os helicópteros deveriam, assim como os carros, ter seus caminhos feitos sobre as calhas dos rios e das grande avenidas, e não sobre hospitais, faculdades, igrejas, residências etc.. É um verdadeiro absurdo tal privilégio para alguns em detrimento de muitos!
Dorival Seta (São Paulo, SP)

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