Índice geral Opinião
Opinião
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

Painel do Leitor

O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

Leia mais cartas na Internet

Violência

Foi interessante ler a Folha de domingo, principalmente porque o lúcido artigo "O veredicto de Geraldo Alckmin", de Maria Rita Kehl ("Ilustríssima"), dialogou com a série "DNA Paulistano". Segundo Kehl, o governador atestou a chacina em Várzea Paulista como quem, com um quê de eficácia e uma ponta de orgulho, propagandeia sua gestão na segurança pública.

Entretanto, aliada a essa perspicaz análise, o linguajar truculento do governador ("Quem não reagiu está vivo") soa também como um grito de desespero de um governo que não exibe mais do que um tremendo fracasso na questão da segurança pública. De fato, a série "DNA Paulistano" apontou que, nas regiões de maior densidade demográfica da cidade (zonas sul e leste), a nota para a falta de segurança aumentou. Diante disso, Alckmin apela às palavras para escamotear a realidade dos fatos.

HAROLDO SOUZA DE ARRUDA (São Paulo, SP)

-

O artigo de Maria Rita Kehl na "Ilustríssima" está repleto de clichês. Essa "elite intelectual" nacional deveria saber que há bastante tempo a sociedade tem como heróis muito mais os bravos policiais que enfrentam o crime, mesmo recebendo baixos salários, do que os paladinos dos direitos humanos, barulhentos apenas ao defender bandidos.

DOUGLAS GARCIA (Araraquara, SP)

-

Deparamo-nos com a opressão do Estado a todo momento, principalmente aqueles que pertencem às classes menos favorecidas. É lamentável a declaração do governador Geraldo Alckmin. Parabéns a Maria Rita Kehl pelo lúcido artigo. Precisamos de mais vozes como a dela.

LUIS H. C. FEDELI (São Paulo, SP)

Eleições

A ombudsman Suzana Singer acertou totalmente ao apontar com precisão como a Folha subestimou a candidatura de Celso Russomanno à Prefeitura de São Paulo. Ao publicar o texto da ombudsman ("O fenômeno Russomanno", "Poder", ontem), que focalizou a conduta do jornal, a Folha demonstrou um louvável viés democrático, raro de se encontrar em outros veículos.

ALFREDO STERNHEIM (São Paulo, SP)

-

Ao contrário do que afirmou a reportagem "Haddad usa homem com catarata para atacar Serra na TV" ("Poder", 15/9), o laudo do exame realizado pelo sr. José Machado em 30 de agosto não contradiz as informações da Secretaria Municipal da Saúde, mas as confirmam.

São duas as mentiras veiculadas na campanha do PT. A primeira diz que o paciente esperou dois anos na fila. Na realidade, ele não esperou por atendimento e tem sido acompanhado por especialistas desde janeiro.

A segunda mentira é que a cirurgia aguardada seria para tratar catarata. A verdade, comprovada pelo laudo publicado, é que a cirurgia necessária é para correção de pterígio. O procedimento foi marcado para 17 de janeiro deste ano, pouco mais de três meses depois da primeira consulta do sr. José, em setembro de 2011. A cirurgia só não foi realizada porque os médicos identificaram que o caso era mais complexo e grave, pois o paciente já havia feito essa mesma operação antes. Por isso, recomendaram novos exames.

MURILO PIZZOLOTTI, assessor de comunicação da Secretaria Municipal da Saúde (São Paulo, SP)

RESPOSTA DA REDAÇÃO - A reportagem, em nenhum momento, disse que o laudo contradiz a secretaria, mas, sim, atesta que o sr. José Machado tem catarata.

Mensalão

É incrível ver como a cúpula petista, tão bem liderada por Lula, faz letra morta de tudo o que pregou, durante anos a fio, em prol da moralização da política brasileira. Pior: contando com a impunidade nas urnas, debocha e tripudia sobre o senso ético e a dignidade dos cidadãos brasileiros que acreditaram nessa bandeira e, em nome dela, votaram em Lula (estive entre eles).

GLEUSO DAMASCENO DUARTE (Belo Horizonte, MG)

Ataque na Líbia

Discordo da ombudsman da Folha, que achou que o jornal errou na dose ao mostrar foto do embaixador norte-americano morto na Líbia ("Um corpo na capa", "Poder", ontem). À primeira vista, não estava claro se se tratava de alguém morto ou ferido. Além disso, é sabido que o Departamento de Estado dos EUA tenta impedir que a mídia divulgue fotos de cidadãos norte-americanos mortos no exterior em situações de conflito.

DORIVALDO SALLES DE OLIVEIRA (São Paulo, SP)

Cony

O ponto alto da entrevista de Carlos Heitor Cony à "Ilustríssima" ("Depois da travessia", ontem) é sua constatação, aos 86 anos, de que a esquerda brasileira é, e sempre foi, uma boa piada. Bem fez Lula ao participar da "marcha paulista" e Paulo Francis, que ficou atrás da árvore vendo os ingênuos serem presos -alguns, como o próprio Cony, com direito a tapete vermelho.

ROBERTO CASTRO (São Paulo, SP)

-

De duas, uma: ou Cony foi irresponsável na entrevista à "Ilustríssima" ao declarar que o jovem Lula participou de uma passeata golpista no pré-1964 ou todos os biógrafos do ex-presidente não foram idôneos ao ocultarem esse fato. Com a palavra, Lula da Silva, para desmentir o jornalista literato que foi preso durante a ditadura militar.

CARLA PONCE DE LEON (São Paulo, SP)

-

Meu querido Cony, em estado terminal estamos todos. Contudo você, com sua literatura, é realmente um imortal privilegiado, que habitará nossas histórias por muitas gerações.

LUIZ EDUARDO CANTARELLI (Belo Horizonte, MG)

www.folha.com.br/paineldoleitor

Serviço de Atendimento ao Assinante: 0800-775-8080

Grande São Paulo: 0/xx/11 3224-3090

www.cliquefolha.com.br

Ombudsman: 0800-15-9000

ombudsman@uol.com.br

www.folha.com.br/ombudsman

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.