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Painel do Leitor

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Eleições
A mistura entre política e religião atingiu um nível nunca antes visto, fato esse muito perigoso para os paulistas. As alianças entre candidatos e igrejas de maneira alguma refletem afinidades ideológicas. São, na realidade, acordos. Corremos o risco de presenciar um novo "mensalão", em que o lugar dos políticos será tomado por piedosos pregadores da palavra de Deus.
Dino Franco Rabioglio (São Paulo, SP)

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Mais útil ao leitor seria que o assessor da campanha do PSDB, Fábio Portela (Painel do Leitor, 26/9), refutasse as ideias de Vladimir Safatle ("Falsa intimidade", "Opinião", 25/9), e não a filiação partidária do colunista. Afinal, a Folha também tem abrigado agressivos textos de tucanos contra o PT.
Luiz Gornstein (São Paulo, SP)

Mensalão
Cresce a preocupação com o comportamento do ministro Joaquim Barbosa no Supremo Tribunal Federal. Inexplicavelmente, ele investe com fúria contra os réus do mensalão e contra colegas ministros que discordam de sua opinião. É preocupante, pois Barbosa irá assumir a presidência do Supremo e pode se tornar um risco até para a estabilidade institucional.
Antonio Negrão de Sá (Rio de Janeiro, RJ)

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Compartilho a opinião de Janio de Freitas ("De juízes e de coronéis", "Poder", ontem) de que o ministro Lewandowski está agindo com extrema correção no julgamento do mensalão. Sua participação, na última quarta (26), foi uma "aula" não só de direito mas também de elegância e de respeito aos colegas e à democracia. Já o ministro Joaquim Barbosa parece não ter entendido sua função no STF. Estamos à espera não de um recorde de condenações, mas de condenações justas.
Mara Chagas (São Paulo, SP)

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O ministro Lewandowski, no seu longo voto enaltecendo o réu Emerson Palmieri, só faltou propor ao Vaticano que abra um processo canônico para elevar o inocente petebista a santo.
Antonio Sergio Biagiotti (Mococa, SP)

Delfim Netto
Será que entendi bem ou, no texto "Lula" ("Opinião", 26/9), Delfim Netto afirmou que os órgãos de imprensa não podem abusar da liberdade de expressão, principalmente quando criticam o ex-presidente Lula? Parece-me que, às vezes, Delfim não consegue esconder suas origens.
Rodrigo da Rosa Borges (São Paulo, SP)

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Com primazia, o professor Antonio Delfim Netto ajuda a fazer justiça sobre a pessoa do ex-presidente Lula. Pena que nem todos leiam a Folha.
Domingos José de Souza (Belo Horizonte, MG)

Coutinho
Já é ruim o bastante ler João Pereira Coutinho quando ele diz a verdade sobre o que sabe. Eu não precisava lê-lo a mentir porque lhe dá jeito para encher mais meia página, lamentavelmente semanal, na Folha, como no texto "As democracias midiáticas" ("Ilustrada", 25/9), em que diz: "O Brasil não existe para o jornalismo português. Exceto quando nasce um fenômeno midiático".
Não convido Coutinho a ler os 278 textos escritos no Brasil para o jornal "Público" desde dezembro de 2010 porque não acredito que ele não leia, ou pelo menos tresleia, o diário português de referência. Fora tudo o mais que o jornal publicou sobre o Brasil.
Para escrever que "o Brasil não existe para o jornalismo português", só fazendo de conta que o jornal "Público" não existe.
Alexandra Lucas Coelho, correspondente do jornal português "Público" no Brasil (Rio de Janeiro, RJ)

Educação
É inegável que as opiniões de professores exercem uma influência crítica sobre alunos.
Porém, julgamentos à parte, há um ponto importante que não está sendo discutido. A presença de câmeras em sala de aula deve, certamente, inibir professores em seus discursos comunistas ou ataques políticos.
Se a moda pega, a educação no país pode mudar muito mais do que se imagina.
Iago Navas Perissinotti (São Paulo, SP)

Igreja Católica
Repudio a reportagem "Novo arcebispo diz que papa não é infalível e que padre deveria casar" ("Poder", 22/9), em que foram usadas, sem minha autorização, palavras "pinçadas" de entrevista concedida à revista "Cidade Verde". O autor da reportagem, levianamente, extraiu expressões que repercutiriam pejorativa e negativamente em relação à minha posição para com a Igreja Católica. Assim, para tirar qualquer dúvida, reafirmo a doutrina comum da igreja, de que o papa é infalível, quando, "ex cathedra", fala de fé e moral.
Quanto ao celibato, é um dom do espírito à igreja de Cristo, que está muito bem adequado ao sacerdócio. Sobre a disciplina do celibato relacionada à admissão ao sacerdócio, ela nem sempre existiu como norma, mas o dom do celibato será sempre uma riqueza para a igreja de Cristo.
A reportagem também fez afirmações falsas, declarando que eu era ligado à Teologia da Libertação nos anos 80. Não sou teólogo e jamais me filiei a qualquer movimento ligado à Teologia da Libertação. Meu ministério teve sempre a marca da catequese, do zelo pelas vocações sacerdotais e da ênfase na centralidade da Eucaristia.
Dom Jacinto Furtado de Brito Sobrinho, arcebispo de Teresina (Teresina, PI)

RESPOSTA DO JORNALISTA SÉRGIO FONTENELE - A reportagem mantém as informações publicadas. A entrevista com o arcebispo foi gravada.

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