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Eleições
No segundo turno, é hora de escapar do gesso dos "debates" do primeiro turno e de realmente avaliar ideias, em vez de os candidatos ficarem na troca de insultos. Proponho que sejam realizados debates num modelo semelhante ao dos EUA, com temas prioritários para os municípios. Seria também importante colocar os candidatos a vice-prefeito para debaterem. Afinal, não é impossível que eles venham a assumir prefeituras.
Henrique César de Conti (Brasília, DF)

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Sou deficiente físico e, para votar, tenho de subir escadas. Já pedi transferência de sala, mas nunca fui atendido. Sinto-me desrespeitado diariamente no transporte público e a cada ano eleitoral, mas mensalmente pago meus impostos como cidadão!
André de Freitas (São Paulo, SP)

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Nada contra as candidaturas, que, em sua maioria, considero legítimas. Mas precisavam sujar tanto as ruas das nossas cidades?
Gilberto M. Costa Filho (Santos, SP)

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Como moro numa cidade pequena, com só nove vereadores, tenho a oportunidade de "esbarrar" nesse ou naquele candidato. Antes de receber aquele abraço acalorado, tão comum nessa época, pergunto: "O senhor candidato vive do quê?". As respostas são variadas: engenharia, medicina, comércio etc. Aí atiro: "Então o senhor não precisa do salário de vereador para sobreviver, certo?". A conversa e o abraço são imediatamente cortados, e as eleições continuam.
Marcelo Lanzara (Bertioga, SP)

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Fui surpreendido, enquanto votava, com a proibição de entrar com o meu filho na cabine de votação. A juíza eleitoral, sob o argumento de que candidatos usavam crianças para fiscalizar o voto supostamente comprado, baixou essa determinação. É uma pena que uma magistrada impeça a educação cívica do voto, que deve começar na infância, com uma decisão que poderia ser contornada com a simples exigência da comprovação da paternidade.
Manuel Vázquez Gil (São Vicente, SP)

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Tendo em vista a dificuldade do PT nas eleições nas grandes capitais, vale o conselho da moda: "É a honestidade, estúpido!".
Luiz Carlos de Souza (São Paulo, SP)

Mensalão
Além do aspecto técnico-jurídico e mérito à parte, para a diáspora étnico-racial afrodescendente foi extremamente importante a entrevista do ministro Joaquim Barbosa ("Joaquim, o anti-herói", "Poder", 7/10), uma vez que se trata de uma rica oportunidade de elevar a autoestima de um conhecido segmento social historicamente excluído ou à margem. A Folha, mais uma vez, presta relevante contribuição ao nosso processo civilizatório.
José R. A. De Sant'Anna (Salvador, BA)

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O ministro Joaquim Barbosa é um ingrato. Onde já se viu essa atitude de querer ser justo num processo que envolve o PT e quem o colocou no Supremo? Por que ele não se mira no ministro Ricardo Lewandowski, que disfarça, condenando alguns, mas preservando os cabeças? E o ministro Barbosa ainda cismou de julgar o processo com o rigor dos fatos. Ainda bem, obrigado!
Eduardo A. Angelini Figueiredo (Santos, SP)

Ciência
É de grande importância o alerta que Hélio Schwartsman fez em seu artigo "A força da incerteza" ("Opinião", 5/10), em que ressaltou a abominável conduta de falsear resultados em ciência. Na área médica, em particular, é também alarmante o fato de que a verdade científica publicada não é obrigatoriamente crível. Por outro lado, novas informações são continuamente agregadas ao conhecimento, volatizando a certeza da verdade. Para atrapalhar, a enorme quantidade de publicações em revistas médicas dificulta leituras técnicas mais aprofundadas, que demandam tempo, algo essencial e de alto luxo para o médico de hoje, esmagado num sistema que o leva a pular de um emprego a outro, trabalhando um número insano de horas semanais. O risco? Cai na conta dos pacientes.
Raul Cutait, professor da Faculdade de Medicina da USP (São Paulo, SP)

Saúde
A reportagem "Mortalidade infantil cai em SP, mas índices ainda são desiguais" ("Cotidiano", 5/10) deu destaque às disparidades entre regiões da cidade, mas deixou de mostrar ao leitor da Folha o quanto as desigualdades diminuíram nos últimos anos. Em 2004, 15 DAs (distritos administrativos) da cidade apresentavam um CMI (Coeficiente de Mortalidade Infantil) menor do que 10. Em 2011, 37 DAs alcançaram o patamar preconizado pela OMS, que é de menos de 10 óbitos por mil nascidos vivos. Outra constatação importante é que, em 2011, nenhuma das regiões da cidade ficou com CMI igual ou maior do que 20. Melhor ainda, só 12 DAs ficaram com CMI maior do que 15, enquanto, em 2004, eram 32.
Murilo Pizzolotti, assessor de comunicação da Secretaria Municipal da Saúde (São Paulo, SP)

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