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Painel do Leitor

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Mensalão
Com a manchete "Culpados" ("Primeira Página", ontem), a Folha provou, mais uma vez, a sua proximidade com a direita. É uma manchete típica de jornalismo sensacionalista e tendencioso, com uma foto de José Dirceu apresentado como um bandido. Baseado nisso, penso que Hugo Chávez, na Venezuela, tem toda a razão quando toma medidas contra esse tipo de jornalismo.
Francisco Stanguini (São Caetano do Sul, SP)

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É impressionante como, diante de tantas evidências e provas, os petistas corruptos condenados agora em julgamento inédito continuam a criar situações de embaraço para desviar a atenção ao dizerem que há um conluio entre imprensa e juízes.
Manifestações como a de José Dirceu, que tenta justificar suas falcatruas afirmando que lutou pela democracia, ironizam a nossa educação. Muitos lutaram pela democracia e nem por isso se tornaram corruptos. Falta agora o último ato no processo.
Bibiano Ribeiro Gonçalves Junior (Votuporanga, SP)

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O STF cumpriu galhardamente a sua parte, condenando José Dirceu, José Genoino e Delúbio Soares por corrupção ativa. Façamos agora a nossa parte, não votando em partidos que elevaram a corrupção a níveis nunca antes vistos neste país.
Tereza Sayeg (São Paulo, SP)

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O Palácio do Planalto não fez qualquer comunicação ao Ministério da Defesa solicitando o desligamento do assessor especial da pasta, José Genoino, diferentemente do que foi publicado na nota "Adeus", na coluna Painel ("Poder", ontem). O "aviso" a que se referiu a nota não existiu.
Helena Chagas, ministra-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Brasília, DF)

RESPOSTA DA EDITORA DO PAINEL, VERA MAGALHÃES - A nota disse que o Planalto comunicou à pasta que, quando houvesse o resultado do julgamento, o assessor teria de deixar o cargo. A coluna mantém a informação, que foi confirmada por dois assessores do palácio.

Eleições
Eleição municipal é dinâmica, a volatilidade da decisão é maior e é comum ocorrerem mudanças bruscas. No sábado (6), 28% dos paulistanos não citavam candidato na pergunta espontânea, o que demonstra que o eleitor está decidindo cada vez mais tarde. Pesquisa é retrato do momento, por isso apenas a boca de urna pode ser comparada ao resultado do TRE.
Márcia Cavallari, diretora-executiva do Ibope Inteligência (São Paulo, SP)

Hobsbawm
À crítica de Demétrio Magnoli ao livro "Era dos Extremos", de Eric Hobsbawm ("O esqueleto que sorri", Tendências/Debates, ontem), eu gostaria de acrescentar um questionamento sobre o título da obra. Na trilogia formada por "A Era das Revoluções", "A Era do Capital" e "A Era dos Impérios", Hobsbawm sintetizou de forma admirável os fatos decisivos que marcaram a história do século 19. Mas uma caracterização do século 20 como "dos Extremos" (título) e como "breve" (subtítulo) não quer dizer muita coisa. Não seria mais preciso chamar o século 20, na sequência dos fatos anteriores, de "A Era das Guerras Mundiais"?
Willi Bolle, professor de literatura na USP (São Paulo, SP)

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Li, preocupado, o texto de Demétrio Magnoli sobre Eric Hobsbawm. Porém, ao final da leitura, alívio total: Magnoli discorda totalmente da obra de Hobsbawm. Sua leitura é de compreensão e análise superficiais e de conclusões erráticas.
Raimundo Araujo Filho (Santos, SP)

Código Penal
Sobre o artigo "Por um Código Penal democrático" (Tendências/Debates, 4/10), é prerrogativa do Congresso elaborar leis. O Código Penal vige desde 1940. O texto da Comissão de Juristas é só um ponto de partida. Até agora, a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania, que o analisa, realizou duas audiências públicas, e a Comissão de Juristas, que o elaborou, promoveu quatro debates e dois seminários. O serviço Alô Senado recebeu mais de 13 mil contribuições de cidadãos. A tramitação da matéria observará todos os ritos previstos na Constituição e no regimento do Senado. O senador Pedro Taques prorrogou por mais 30 dias o prazo para recebimento de emendas.
Fernando Cesar Mesquita, secretário de comunicação do Senado Federal (Brasília, DF)

Violência
O texto "Jovem não era bandido, dizem vizinhos" ("Cotidiano", ontem) me colocou na cena do crime e me fez imaginar a dor de amigos e familiares.
Thiago Macedo (Cubatão, SP)

Israel/Palestina
A Folha publicou o texto "Patriota fica em região árabe e irrita Israel" ("Mundo", ontem) com uma informação inexata. O ministro Antonio de Aguiar Patriota fará visita a Israel e à Palestina de 12 a 16/10. Ele passará uma noite em Jerusalém ocidental (12), uma noite em Tel Aviv (13) e duas noites em Jerusalém oriental (14 e 15). Manterá intensa agenda de visitas e reuniões, reflexo do vigor do relacionamento bilateral com Tel Aviv e Ramalá.
Tovar da Silva Nunes, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores (Brasília, DF)

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