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Painel do Leitor

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Mensalão
Achei excelente a análise do mensalão feita por Barbara Gancia no artigo "Bem x Mal" ("Cotidiano", ontem). Concordo plenamente quando ela diz que "Seria lição de democracia se do julgamento do STF constassem não só PT, mas PSDB, DEM etc.". Esperamos que a justiça seja feita para todos, sem distinção. Só então poderemos nos orgulhar da nossa democracia.
Hilda Maimoni Pileggi (Ribeirão Preto, SP)

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No texto "Bem x Mal", Barbara Gancia errou ao discordar da condenação de José Genoino, alegando que ele nem rico é. Ocorre que Genoino não foi julgado pelo STF por ter embolsado para si mesmo dinheiro "sujo", mas, sim, por fazer parte de um poderoso esquema de corrupção que visava à compra de parlamentares e/ou partidos.
Renato Claudio Pucci (São Paulo, SP)

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Está difícil ser contra o julgamento do mensalão. A fúria condenatória de Joaquim Barbosa pode até abastecer parte da opinião pública, mas é preciso observar que há petistas também sendo absolvidos pelo STF. Sinto-me, portanto, de alma lavada com o texto de Barbara Gancia.
Anísio Franco Câmara (São Paulo, SP)

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A Folha deve continuar escrevendo com letras "enormes" os resultados do mensalão!
Dirce Tálamo (São Paulo, SP)

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Se o STF tivesse absolvido José Dirceu e José Genoino, a Folha teria publicado a foto de ambos com a manchete "Inocentes" na "Primeira Página"?
Mara Chagas (São Paulo, SP)

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Ao ler as críticas sobre o mensalão, percebemos que ainda há quem acredite em Papai Noel, coelhinho da Páscoa e Saci-Pererê.
Ademilson Figueiredo (Santos, SP)

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A pena mais correta para os bandidos do mensalão não seria só a prisão. O ideal seria também condená-los a devolver o dinheiro surrupiado dos cofres públicos.
Valentim Granzotto (São José do Rio Preto, SP)

Emenda da reeleição
Sobre a carta do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (Painel do Leitor, ontem), faço as seguintes observações:
1) O argumento de que sua reeleição permitiria aprovar medidas nem sempre populares é bom para regimes de exceção;
2) Ele disse que a mudança contava com aprovação da opinião pública -muitos golpes têm amplo apoio popular e da opinião pública, vide 1964;
3) Houve acusação de compra de dois votos -ministros atuais do Supremo diriam que isso ofende a inteligência mediana;
4) Disse ainda que a acusação nem produziu denúncia do Ministério Público -lembro-me do apelido que a imprensa pespegou no então procurador-geral...
Foi um golpe branco. Pedir desculpas seria uma boa.
Sírio Possenti, professor de linguística na Unicamp (Campinas, SP)

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Conhecendo nossos deputados e senadores, fica difícil acreditar que não houve compra de votos no Congresso-está aí o mensalão para não deixar dúvidas. Outra questão é que, de fato, a reeleição é um avanço político, mas o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, como beneficiário dela, deveria concordar com a emenda para que o presidente seguinte a usufruísse. Aí FHC seria um grande estadista.
Cláudio Andrade (Taubaté, SP)

Eleições
Sobre o artigo "Sujo e mal-lavado", de Eliane Cantanhêde ("Opinião", ontem), realmente corruptos e fichas-sujas têm duas coisas a seu favor que parecem não ter solução. Uma é a facilidade de "recorrer". Chega o prazo das eleições e ainda há candidatos recorrendo. Parece-me infinita essa opção.
A outra é que corrupção, definitivamente, não é critério de escolha de candidatos para a maioria dos eleitores. A Lei da Ficha Limpa é uma tentativa da Justiça de proteger os eleitores deles mesmos, pois, se houvesse um mínimo de coerência na hora de votar, essa lei não seria necessária. O povo não votaria em ninguém suspeito.
Germano Augusto Rios Ferreira (Araxá, MG)

Amazônia
Após ler o texto "Última chance", de Marina Silva ("Opinião", ontem), a conclusão é que, se depender dos brasileiros, a Amazônia será 100% devastada.
Conrado de Paulo (Bragança Paulista, SP)

MinC
Na reportagem "Ministério da Cultura lançará editais só para criadores negros" ("Poder", 5/10), pareceu que apresentei argumento contrário aos critérios de edital anunciado pelo MinC, o que não corresponde à verdade. Por telefone, falei por instantes com um jornalista e, como ainda não conhecia o conteúdo do release recebido pela Folha, sugeri que entrasse em contato com nossa assessoria de imprensa. Foi grande a minha surpresa ao descobrir a inclusão de expressões creditadas a mim, entre aspas, fora do contexto em que foram proferidas e subvertendo o sentido da declaração.
Como representante da Fundação Cultural Palmares em São Paulo e militante da luta por igualdade de direitos, comemoro o trabalho para realizar todas as ações afirmativas e de combate e luta contra o racismo. A iniciativa apresentada pelo MinC é mais uma das ações que seguem no caminho de reconhecer o valor e a importância da contribuição dos negros e negras ao longo da história deste país, em conformidade com os direitos expressos no Estatuto da Igualdade Racial. Mais do que louvável, essa é uma tarefa necessária e urgente.
Nuno Coelho, chefe da representação da Fundação Cultural Palmares em SP (São Paulo, SP)

RESPOSTA DO JORNALISTA MATHEUS MAGENTA - Questionado, em entrevista gravada, se seria legalmente possível que um edital do MinC estabelecesse como critério de seleção que o postulante fosse negro, o missivista afirmou que não: "Não pode porque isso fomenta o preconceito racial".

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