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Mensalão

Culpados? Sim. Mas, quem não é? Que venham os julgamentos dos participantes do mensalão do PSDB, DEM etc.

Anna Eugenia S. A. Affonso (Uberlândia, MG)

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Há quantos séculos existe corrupção e impunidade? Por que justamente agora se faz a condenação deste grupo político? Nunca houve corrupção no loteamento de ministérios? Nunca houve desvio de verbas através das emendas parlamentares? Nunca houve ligações entre políticos e interesses pouco legítimos? Sinto dizer que a corrupção não nasceu com o PT e não acabará com este julgamento.

Rodrigo Arruda Sanchez (Curitiba, PR)

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O colunista Janio de Freitas, em seu artigo "Indícios de volta" ("Poder", 11/10), afirmou que indício é sinônimo de falta de provas. Escapa ao jornalista, porém, que, se etimologicamente indícios são indicação de possibilidades, juridicamente são meios legais de prova, expressamente previstos no Código Penal. Assim, quando os ministros do STF afirmam a existência de vasta prova indiciária, não estão baseando seu julgamento em meras sugestões e suposições, como insinuou o articulista, mas sim em elementos de prova que, em conjunto, são totalmente aptos a fundamentar uma condenação.

Francine Moura Limírio, oficial do Ministério Público de Minas Gerais (Uberaba, MG)

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Eleições

Fiquei indignada com a informação de que parentes se elegem no lugar de fichas-sujas. No artigo "Sujo e mal-lavado" ("Opinião", 12/10), de Eliane Cantanhêde, encontro respaldo na minha raiva bem figurado pela articulista. O pior é que o sistema, desaforado, permite que as "digníssimas" e subservientes "patroas" ("Rosa do Faiad", "Michele do Daniel", "Neia do Saulo", "Sílvia do André" e muitas outras) passem a vida a lavar seus sujos homens. E a passar, cozinhar, esfregar...

Helena de Almeida P. Bastos (São Paulo, SP)

Emenda da reeleição

Fernando Henrique Cardoso, em carta à seção Painel do Leitor (12/10), quer justificar o injustificável, com esclarecimentos pífios, a fim de confundir o eleitor em época de eleição, de que não houve compra de votos durante o seu governo.

Negar o fato, divulgado pela imprensa com provas concretas e não tênues, após a divulgação de uma fita com diálogos entre deputados do então PFL do Acre que receberam R$ 200 mil para votar a favor da emenda da reeleição, é desprezar a inteligência do povo. Agora, a razão pela qual o MP engavetou a denúncia é a grande questão a ser respondida.

Benjamin Eurico Malucelli (Santos, SP)

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Gostaria que o nosso ex-presidente Fernando Henrique Cardoso explicasse: qual a diferença entre comprar votos com dinheiro ou liberar verbas para a região do deputado, para projetos questionáveis nos quais sempre rolam os famosos X%?

Eduardo Rimi (Guarujá, SP)

Joaquim Barbosa

A serenidade do artigo de Walter Ceneviva, "Joaquim Barbosa: presidente" ("Cotidiano", ontem), diante da efervescência da eleição do primeiro negro para presidente da mais alta corte de justiça do país, em meio à turbulência do julgamento do mensalão, é uma análise profunda e isenta de paixões. Isso demonstra o amadurecimento das nossas instituições, independente de nomes ou picuinhas pessoais.

Luiz Thadeu Nunes e Silva (São Luís, MA)

Sabiás

Muito oportuno o artigo de Ruy Castro ("Estresse avícola", "Opinião", 12/10). Eu, que acordo diariamente às 3h, agradeço pelo lindo canto dos "sabiás estressados" aqui em Pinheiros. Aboli, temporariamente, o despertador, acordo na hora certa, e enfrento o "estresse humano" do dia de trabalho. A crônica me ajudou a dar sentido ao cômodo/incômodo que produz na sociedade o momento político atual. Afinal, é preciso transformar "barulhos naturais" em sentidos para nossa vida.

Cristiano Braune Wiik (São Paulo, SP)

Ulysses Guimarães

Há 20 anos, poucos dias após o afastamento do presidente Fernando Collor, desaparecia no mar de Paraty (RJ) o dr. Ulysses Silveira Guimarães, um dos maiores brasileiros do século 20, que tanto lutou pelo restabelecimento da democracia e do Estado de Direito, que presidiu com brilhantismo a Assembleia Nacional Constituinte e que promulgou a Constituição cidadã de 1988. Na imprensa escrita, falada e televisada nenhuma nota, nada, esquecimento total. Como ele bem dizia: "O dia do benefício é a véspera da ingratidão".

Paulo Scamilla (Cruzeiro, SP)

Dia da Criança

O cartum no Dia da Criança ("Opinião", 12/10) na Folha foi de uma poesia e de uma graça únicas. Parabéns ao cartunista Jean Galvão.

Carlos Moraes (São Paulo, SP)

Inspeção veicular

Ninguém gosta de ter mais obrigações, mas todo motorista sabe que precisa manter seu carro em ordem e, para garantir isso, a inspeção anual do carro é necessária. É demagogia pura querer que ela seja gratuita para os proprietários dos carros, pois ela tem um custo e quem não é proprietário de veículo acabaria pagando via impostos que devem ser usados em educação, saúde e transporte coletivo para todos.

Radoico Câmara Guimarães (São Paulo, SP)

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