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Mensalão
Enganam-se aqueles que pensam que se comemora a condenação de um partido político no Brasil. O que se comemora é a vitória da nação sobre a corrupção!
Gabriel Diaz (São Paulo, SP)

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Se podemos concluir sobre a existência do mensalão, não podemos deixar de concluir também que ele já existia quando Lula assumiu a Presidência da República. É que não é razoável admitir que um governo eleito tome a iniciativa de pagar deputados por apoio político.
Fernando de Souza Dias (São João del-Rei, MG)

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Brilhante e didática a opinião que o presidente nacional da OAB, Ophir Cavalcante, expressou em seu artigo "Precatórios e mensalão" (Tendências/Debates, 14/10), principalmente quando fez referência aos indícios de virada histórica do Brasil contra a insegurança jurídica e o descumprimento rotineiro da Constituição em suas cláusulas pétreas de respeito à coisa julgada, aos direitos humanos, à duração dos processos, à igualdade, à moralidade e à impessoalidade na administração pública.
É reconfortante perceber os sinais de soberania e independência constitucional emitidos pelo STF, que contribuem enormemente para o restabelecimento da confiança dos cidadãos brasileiros na Justiça do nosso país.
Ariovaldo Cavarzan (Campinas, SP)

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As intervenções de Carlos Heitor Cony, Suzana Singer e Janio de Freitas na Folha de domingo me fazem ainda acreditar na isenção do jornal e defender a liberdade de imprensa.
José Deodato de Rezende (Itaquaquecetuba, SP)

Eleições
Os assim chamados "debates" em tempos de eleição realmente não deveriam ser levados a sério pelo eleitor esclarecido. O fato de alguém ser mais eloquente ou estar mais preparado para os tais "debates" não significa, por exemplo, que essa pessoa possa ser a mais preparada em termos éticos e políticos para exercer um cargo eletivo. Trata-se de um "show" -como bem destacou Fernando Rodrigues no texto "Eleição sem réplica" ("Opinião", 13/10)- que, como tal, traz vantagens indiscutíveis somente para as redes de televisão.
Jefferson C. Vieira (São Paulo, SP)

Cotas raciais
Muito justa a intenção da presidente da República, Dilma Rousseff, de procurar melhorar a vida de cidadãos e cidadãs da raça negra. Gostaria que ela se lembrasse de todas as raças, pois, na verdade, a marginalização social, pelo menos no Brasil, só existe contra os pobres. Os ricos, ou remediados, de qualquer raça não são marginalizados. Como fazer isso? Não me parece difícil. Basta melhorar o ensino nas escolas públicas, principalmente na fase fundamental. Valorizar o professor e melhorar as condições físicas das escolas seria o primeiro passo. Essa questão de cotas, a meu ver, é pura demagogia.
Leônidas Pereira de Assis (Rio de Janeiro, RJ)

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Passar num concurso público implica empenho individual e capacidade de aprendizado. Instituir cotas para isso é dar a racistas argumentos para criticar uma raça como menos esforçada ou com pior capacidade de aprendizado. O que o governo quer com isso? Somos todos iguais, com a mesma capacidade.
Pablo Gomez (Curitiba, PR)

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A reintrodução aqui, no Brasil, de instituições segregacionistas
a título de promover os negros, como bem assinalou Vinicius Mota ("A era das leis raciais", "Opinião, ontem), mais se presta ao acirramento dos preconceitos do que a um reparo extemporâneo da nódoa escravagista.
Pedro Machado de Campos (Campinas, SP)

ABL
Existe pelo menos um equívoco, para não dizer inverdade, no texto "A grande mentira", de Arnaldo Niskier (Tendências/Debates, ontem), a respeito da censura que a Academia Brasileira de Letras fez incidir sobre minha palestra. Diferentemente do que disse o texto, a censura da ABL ocorreu enquanto o quadro "A Origem do Mundo", de Courbet (e não Coubert, como grafou o imortal), foi mostrado e no momento em que pronunciei a palavra "boceta". O vídeo está disponível no site da Folha.
Qualquer um pode medir por si mesmo seu grau de requinte pessoal, já que o acadêmico assinala que as obras "são impróprias... para pessoas de bom gosto". Noto ainda, para o bom rigor, que não pertenço aos quadros da USP, mas aos da Unicamp, universidade na qual exerço a função de professor titular.
Jorge Coli (Campinas, SP)

NOTA DA REDAÇÃO - Leia, a seção Erramos.

Medicina
Em relação ao editorial "Convênios doentios" ("Opinião", 12/10), faltaram alguns detalhes importantes no texto. Com certeza a média do valor pago por consulta é menor que o relatado. Além do mais, são descontados os impostos diretos (IR, INSS, ISS etc.) e existem todos os custos para o funcionamento do consultório (aluguel, água, luz, telefone, insumos específicos, CRM etc.), o que, na prática, baixa o valor efetivamente recebido por consulta.
Outro problema crucial diz respeito ao pagamento pelos procedimentos. A situação piora nos grandes procedimentos cirúrgicos em hospitais, onde os cirurgiões já não conseguem médicos para auxiliá-los nas operações, pois os convênios pagam ao auxiliar 30% dos honorários do cirurgião principal, o que resulta em honorários irrisórios.
Samuel Henrique Mandelbaum, membro do conselho deliberativo da Sociedade Brasileira de Dermatologia - SBD (São José dos Campos, SP)

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