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Painel do Leitor

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Novela
Os 90 milhões de habitantes que não assistiram ao último capítulo da trama "que levou à total desmoralização da mulher, ao ódio, à falta de caráter, à violência e, principalmente, à exploração do trabalho infantil", como disse ontem o leitor Walter Jalil Garib, não concordam em ser reféns de um marketing habilmente articulado para anestesiar e "divertir" pessoas nesse palco de horrores que se tornou parte da TV brasileira. E isso não é pouco.
Vera Godoi (Belo Horizonte, MG)

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Àqueles que execraram a novela "Avenida Brasil" chamando o Brasil de atrasado, cooptado e alienado, não nos esqueçamos que 20 anos atrás os Estados Unidos pararam para saber quem matou Laura Palmer e que em 2010 a Itália parou para ver o final do Big Brother. Fenômenos midiáticos acontecem em todos os países do mundo, sejam eles do G8 ou dos Brics. Uma novela que mostrou um homem com três mulheres numa união consensual e uma mulher com dois homens numa união consensual não está induzindo ninguém a fazer o mesmo. As pessoas sabem diferenciar realidade de ficção.
Sandra Brogioni (São Paulo, SP)

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O dinamismo das ações e a expectativa gerada a cada capítulo de "Avenida Brasil" constituem um divisor de águas entre as novelas brasileiras. Porém "nunca na história das novelas" houve tanto consumo de cerveja, propaganda de banco, cremes e de carros como nesse folhetim. O abuso do "merchandising" é tanto que a emissora parece desconsiderar a inteligência do expectador.
Gésner Batista (Rio Claro, SP)

Eike
Que conversa é essa de erigir uma estátua a Eike Batista em agradecimento ao investimento feito por ele na área de energia? Ele está apenas colocando dinheiro em algo que lhe dará muito retorno, só isso. Todos os empresários que investem neste país vêm com a conversinha de que "acreditam no Brasil". Acreditam é nos lucros que terão aqui. Não há ação social alguma nisso, apenas lucro. Parem de nos encher com essa conversa fiada.
Wilson Domingos da Costa (São Paulo, SP)

Governabilidade
Parabenizo Rogério Cezar de Cerqueira Leite. Seu artigo "Compra de votos e governabilidade" (18/10) desnuda de vez, com a analogia do mensalão, que este foi apenas um dos "meios" para "fins" ilegais e contrários ao interesse do Brasil. Ele deveria ser afixado nas escolas como início da luta por uma lei semelhante à da Ficha Limpa que venha a impedir o uso desses meios imorais.
José Emmanuel Burle Filho, procurador de Justiça aposentado (São Paulo, SP)

MEC
O Ministério da Educação reconhece que a Universidade Federal Fluminense aplica um eficiente sistema de inclusão social na seleção dos alunos. Entretanto, a regulamentação e aplicação da lei 12.711, que estabelece o sistema de reserva de vagas de 50% (12,5% este ano) para estudantes oriundos da escola pública, com perfil racial e social, ainda que obrigatório por força de lei, não obriga a universidade a deixar de aplicar o seu próprio sistema de inclusão nas vagas restantes.
Com relação ao que o reitor Roberto Salles chama de "definição muito ampla de escola pública", a lei federal foi obrigada a seguir os parâmetros da Lei de Diretrizes da Educação, que inclui os colégios militares, colégios de aplicação e escolas técnicas federais nesta categoria. O MEC informa, entretanto, que estes estudantes representam pouco mais de 1% do universo estudantil.
A Andifes, entidade que congrega todos os reitores federais, tem reconhecido que a maioria das universidades já inclui um número de alunos oriundos da escola pública maior do que o determinado pela lei para este ano.
Maria Fernanda Conti, assessora de Comunicação do Ministério da Educação (Brasília, DF)

Precatórios
A sra. Fulvia Maria Martinelli, no Painel do Leitor de ontem, reclama da falta de pagamento de precatórios que ela (com 70 anos) e sua mãe (com 92 anos) têm para receber e não recebem. Eu também tenho precatório para receber. A lei 11.377, de 2002, faculta ao credor renunciar a uma importância para abreviar o recebimento. Há mais de um ano renunciei à importância de R$ 14 mil do valor e até hoje não recebi.
Rodolpho Pereira Lima (Bauru, SP)

Chávez
Apesar de todo o empenho dialético do embaixador venezuelano (21/10) em justificar os atos nacionalistas, estatizantes e populistas de seu presidente, é extremamente difícil dar uma aparência de racionalidade a posições políticas eivadas de paixão. Quem grita "Socialismo ou morte" não merece ser rotulado de democrático: é mais próprio de quem tem um perfil totalitário.
Roberto Castro (São Paulo, SP)

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Excelente o artigo do embaixador da Venezuela Maximilien Arveláiz intitulado "Conheçam a Venezuela" (21/10), que questiona a posição da mídia brasileira, sempre antagônica ao governo Chávez. Na verdade o que embaixador pede é que "reconheçam a Venezuela", onde se demonstrou que o sentimento popular não pode ser manipulado, ainda que a mídia internacional trabalhe incansavelmente para tal. Parabéns à Folha por publicar matérias que conflitam com a opinião de muitos de seus articulistas.
Carlos C. Peiter (Rio de Janeiro, RJ)

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