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Mensalão
O editorial "Para quem precisa" ("Opinião", ontem) é um acinte! Perpetua a lógica perversa de que cadeia só se aplica aos pobres. Parabéns ao STF por fixar penas duras e necessárias.
Francesco A. Pugliesi Ottavio (São Paulo, SP)

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Discordo do editorial "Para quem precisa". A restrição total da liberdade se inscreve como pena insubstituível para crimes graves, mesmo não violentos. Os momentos emblemáticos de fragilização da impunidade são raros e importantes para um país que se posiciona entre os campeões mundiais de corrupção e violência. Casos exemplares de punição só se completam para a população com criminosos de colarinho-branco indo para prisões, como ocorre nas grandes democracias ocidentais.
José Vicente da Silva Filho, coronel da reserva da Polícia Militar (São Paulo, SP)

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Concordo com o editorial "Para quem precisa". Crimes por fraude ou corrupção -como o do mensalão, por exemplo- não deveriam ter como punição a prisão em regime fechado. Não obstante o caos no sistema prisional brasileiro, a pena para esses crimes deveria ser a devolução integral dos valores desviados acrescidos de correção e multa, deixando os condenados somente com a roupa do corpo e, conforme o caso, ficar impedidos por longos e longos anos de exercerem qualquer cargo público. Cadeia é para os que cometem crimes violentos. Ademais, no Brasil, nos crimes por fraude ou corrupção, os condenados ficam menos de dois meses na prisão, são soltos pelos indefectíveis habeas corpus, não devolvem um centavo ao erário e fica tudo por isso mesmo.
José Eduardo Victor (Jaú, SP)

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Os ministros Lewandowski e Dias Toffoli estão numa luta hercúlea para não deixar o STF se transformar em um tribunal de exceção. Muito mais que Joaquim Barbosa, eles têm a sua consciência de juristas. Isso ninguém tira. Mas não estão tendo muito sucesso. O julgamento da ação penal 470 está parecendo o dos nazistas, amparado na teoria pura do direito de Hans Kelsen.
Marcos Valério Rocha (Luziânia, GO)

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Diferentemente do que pensa o PT, o povo está acompanhando, sim, o desenrolar do julgamento do mensalão. No caso de o STF apenas condenar e os réus não cumprirem as penas em regime fechado, a opinião pública entenderá que, neste país, alguns são mais iguais que outros perante a lei e que aqui, sim, o crime compensa.
Luis Gonzaga Batagin (Capivari, SP)

Eleições
Um doce para quem adivinhar qual é o maior e mais eficiente cabo eleitoral do candidato do PT a prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, e o principal responsável por sua anunciada vitória. Não, não é Lula. Erra também quem aponta seu programa de governo. O nome do maior militante de Haddad é "imprensa paulista". Melhor que qualquer "marqueteiro", mais influente que qualquer ex-presidente popular, mais eficiente que qualquer programa de governo e, o melhor de tudo, sem custo para o candidato!
Maria Cristina R. Azevedo (Florianópolis, SC)

Índios
Em relação ao episódio dos guarani-kaiowás em Mato Grosso do Sul e ao artigo "Índios: a simplista visão do 'bem contra o mal'" (Tendências/Debates, ontem), destaco que o interesse social está acima do interesse privado. A dívida do Brasil com os seus povos indígenas é impagável. Trata-se, aqui, de crime contra a humanidade e, pior, perpetrado pelo próprio Estado.
Paulo Ferreira (Brasília, DF)

Telefonia
Em relação à reportagem "Teles escondem restrições de planos 3G" ("Mercado", 22/10), a Telefônica/Vivo esclarece que, diferentemente do que constou no texto, o cliente é informado no SAC da empresa que, quando atinge o limite da franquia do plano 3G, pode continuar navegando na mesma velocidade com o pagamento de megabite avulso ou ter o desempenho reduzido sem desembolso adicional.
A Telefônica/Vivo tem como um de seus principais objetivos manter uma postura de transparência em todos os canais de relacionamento com os clientes. A reportagem mencionou que o site da empresa é o único a informar, na mesma página da oferta, a redução da velocidade que existe quando o usuário ultrapassa a franquia do plano de dados.
Ediana Balleroni, diretora-executiva de comunicação corporativa da Telefônica/Vivo (São Paulo, SP)

RESPOSTA DO JORNALISTA HELTON SIMÕES GOMES - As informações da Telefônica/Vivo na carta enviada à Folha não contradizem a reportagem. A empresa reafirma que cobra uma quantia adicional do consumidor para que continue navegando quando a franquia de dados se esgota.

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