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Eliane Cantanhêde

2014 chegou

BRASÍLIA - A eleição municipal acabou num dia e a de 2014, para presidente e governadores, começou no outro bem cedinho. A campanha já está nas ruas, nos palácios, no Congresso e nos bastidores.

Em São Paulo, está principalmente nas ruas, onde a onda de matanças apavora a população, acua o governo tucano, já combalido pela eternização no poder local, e atiça o governo federal, cheio de gás depois da vitória à prefeitura.

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que nunca esteve tão em evidência, pulou na lista de candidatos petistas ao Bandeirantes, onde já se aquecem Mercadante, Marta, Padilha e Marinho, com um novo jogador no banco: Haddad.

Mas os dois principais personagens do campeonato de 2014 são outros. Lula, que agora só pensa nisso: dominar tudo, com Planalto, Estado e capital de São Paulo. E Dilma, que mal esperou fecharem as urnas para entrar em campanha desabalada pela reeleição.

Na mesma semana, jantou com PMDB e PT, recebeu a luz de velas Eduardo Campos (PE), almoçou com Cid Gomes (CE), participou de pajelança com os governadores do Nordeste em Salvador, fez a maior farra com representantes da área cultural no Alvorada e lançou programa de estímulo à alfabetização no tempo certo no Planalto. Ufa! Haja fôlego! E haja vontade!

PMDB e PSB disputam claramente o lugar mais ao sol na aliança e na chapa de Dilma em 2014. Mas o PMDB está unido e já tem a cadeira, enquanto o PSB é dividido entre Campos e os irmãos Cid e Ciro e muito assanhado com a oposição.

O problema de Dilma, portanto, não é político. Com alta popularidade e aliados se estapeando pela sua companhia, ela precisa aquecer a economia, a infraestrutura e a eficiência na gestão, que não estão nenhuma maravilha.

Só não estão, ou não parecem, piores do que a guerra paulista.


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