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Berlusconi
Sim, o povo italiano está cansado de Berlusconi, mas está mais cansado de ser ignorado. O seu governo premia os mentirosos, produz leis que protegem a si próprio e não ouve os milhares de desempregados do país. Eles riem de tudo e de todos, inclusive da desgraça econômico-social, porque, para eles, está tudo certo. Foram dez anos produzindo mecanismos para se protegerem contra algum processo judicial.
A saída de Berlusconi significa a luta de uma nação para a restauração do respeito, da dignidade e da justiça. O pensamento "berlusconiano" precisa terminar com o cargo do seu criador. Flora Saraiva Rebello Arduini (Milão, Itália)

Política
Fiquei estupefato com as declarações do governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, e do ministro do Trabalho, Carlos Lupi. O primeiro disse que emprestou dinheiro, sem nenhum comprovante, a um conhecido de vista. O segundo afirmou que está havendo uma onda de denuncismo e, além de ter-se declarado "pesadão"e imune a balas, ainda ameaçou a presidente, alegando que ela o conhece bem.
Ricardo Paschoal (Rio de Janeiro, RJ)

Lei seca
De nada adianta um novo projeto para a lei seca ("Senado aprova projeto que aumenta o rigor da lei seca", Cotidiano, ontem) enquanto o Judiciário não interpretar que o teste do bafômetro e o exame de sangue são provas que o motorista deve exigir a seu favor, para provar que não está embriagado. A recusa a fazer os testes precisa ser entendida como uma confissão de culpa de quem está embriagado, validando o que o policial constatar visualmente ou presumir.
Péricles Capello Cruz (Atibaia, SP)

 

O texto "Senado aprova projeto que aumenta o rigor da lei seca" suscita reflexão sobre esse "Estado-babá" que está se consolidando e que pode ter efeito contrário ao pretendido, como, aliás, está sendo comprovado pelos inúmeros episódios relatados nos jornais. Da forma como foi proposto o projeto, até quem não bebe pode ser acusado de dirigir embriagado apenas com base no testemunho de alguém, ou seja, sem beber! Sem exames nem nada. Daqui a pouco, o cidadão não conseguirá mais interagir com sua própria cidade.
Sandro Augusto Amorim (São Paulo, SP)

Quando se faz uma lei, todos os seus aspectos lógicos deveriam ser pensados. A lei atual pune mais quem tem mais álcool no sangue. Na proposta de modificação, a punição aumenta a partir do resultado do desastre. Isso quer dizer que quem passa a 150 km/h em um cruzamento e não encontrar ninguém poderá, no máximo, ser "considerado" um criminoso; se tiver o "azar" da sua passagem coincidir com a de outro veículo no mesmo cruzamento, ele ficará preso por até 16 anos.
Joel Fernando Antunes de Siqueira (São Paulo, SP)

Educação
Gostaria de expressar minha perplexidade diante do editorial "Muito a aprender" (Opinião, ontem). No texto, o veículo ignora um importante dado: o resultado superior obtido pelos alunos da educação a distância no Enade, em relação aos estudantes de cursos presenciais, conforme levantamento de 2007 do Inep. Além disso, não reconhece o papel da modalidade na democratização do ensino em áreas carentes de instituições presenciais de alto nível, especialmente por meio do programa Universidade Aberta do Brasil.
A questão da qualidade não pode tornar-se uma guerra entre modalidades, sob pena de prejudicar o urgente debate sobre o apagão de mão de obra. Em momento decisivo para nosso desenvolvimento, a qualidade da educação deve ser pensada sem bandeiras. A precariedade de nosso ensino é um mal universal, que não atinge preferencialmente esta ou aquela modalidade.
Stavros Panagiotis Xanthopoylos, diretor-executivo do FGV On-line e vice-presidente da Abed - Associação Brasileira de Ensino a Distância (Rio de Janeiro, RJ)

Mão de obra
Discordo de Raul Juste Lores, autor de "Hora de importar mão de obra" (Opinião, ontem). Grande parte de nossa má distribuição de renda veio da época em que a atividade econômica era baixa e os assalariados tinham de disputar vagas reduzindo cada vez mais seus salários.
A pretexto de redução de custos, também foram cortados treinamentos, promoções e benefícios. Então agora é a hora da recomposição da massa salarial, o que implica melhores salários, treinamentos para compensar eventuais deficiências e processos seletivos mais rápidos, além de melhores relações entre os diversos níveis hierárquicos e melhor ambiente de trabalho.
Gustavo von Krüger (Belo Horizonte, MG)

Atendimento
Pasquale Cipro Neto ("Conversa (?!) com um/a teleatendente", Cotidiano, ontem) explicita com perfeição como somos tratados por empresas poderosas. E os bancos? Gastam fabulosas somas em propaganda na TV, mas até o gerente da agência diz que ligará no dia seguinte, agindo da mesma forma que o atendente mencionado por Pasquale. Há que insistir. Exijamos nossos direitos, principalmente do governo.
Helena Cavallari (São Paulo, SP)

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