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Opinião

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Painel do Leitor

A seção recebe mensagens por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al. Barão de Limeira, 425, São Paulo, CEP 01202-900). A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

Mensalão
Se é verdade que os jornais destacam mais as acusações sobre os políticos do que as sobre os banqueiros, como afirmou Lula, talvez seja porque os primeiros representam diretamente o povo, são pagos por todos nós e têm nas mãos o destino de todo o país. Isso, por si só, já justificaria o maior interesse na divulgação.
Incrível como Lula e a maioria dos petistas não conseguem justificar suas falhas e as de seus pares sem apontar o dedinho para terceiros que, na maioria dos casos, nem indiretamente têm ligação com o tema tratado nas entrevistas. Por que será?
Maria Luisa F. Domingos (São Paulo, SP)

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Na "Primeira Página" da Folha de ontem, há a seguinte declaração do ex-presidente Lula: "Vocês já viram a cara de pau de algum banqueiro no jornal? Sabe por que não sai? Porque é ele que paga as propagandas". Não sei se o senhor Lula sabe, mas os bancos não são os principais anunciantes deste país.
Por isso, com todo o respeito que merece o ex-presidente, fazer uma afirmação desse teor, se é que a fez, é, no mínimo, uma total falta de conhecimento do que está falando. Há horas em que é melhor não dizer nada, e isso vale até para ex-presidentes.
Humberto Mendes, vice-presidente-executivo da Federação Nacional das Agências de Propaganda - Fenapro (São Paulo, SP)

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A leitora Lícia Bahia (Painel do Leitor, ontem) disse que "Lula tem a obrigação de mostrar ao Brasil que é inocente". Essa é a postura que os meios de comunicação, inclusive a Folha, têm abraçado em suas reportagens e colunas. Onde fica o respeito ao princípio jurídico universal da presunção de inocência, inscrito na Constituição brasileira?
Quem acusa é que tem a obrigação de provar. Sem provas não se pode publicamente acusar ninguém. Até o STF, pela voz de alguns de seus ministros no julgamento da AP 470, menosprezou esse postulado para adotar a "presunção de culpabilidade".
Sem o respeito irrestrito de todos a esse fundamento jurídico, não há Estado de Direito nem o devido processo legal. Afronta-se a democracia, e reputações
são manchadas.
Max Altman (São Paulo, SP)

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Antes de desqualificar as acusações de Marcos Valério, os defensores de Lula deveriam ler a reportagem "Valério diz que entregou provas à Procuradoria" ("Poder", ontem) e aguardar a apuração dos fatos. Acusam Marcos Valério de ser leviano, porém atuam da mesma forma.
Simão Korn (Santos, SP)

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Marcos Valério deve ser, no mínimo, louco de pedra. Já foi condenado a mais de 40 anos de cadeia. Se estiver mentindo ou não tiver provas contundentes que confirmem suas últimas acusações contra Lula, vai, muito justamente, pegar mais alguns merecidos aninhos de cadeia por calúnia e difamação.
José Roberto Kachel dos Santos (Mogi das Cruzes, SP)

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De uns dias para cá, não estou entendendo mais nada: no julgamento da AP 470, os políticos diziam que não existia crime, mas, apesar de não haver provas, alguns políticos, publicitários e banqueiros foram condenados.
A partir das condenações, o PT iniciou movimento patrocinado pela sua cúpula, por meio de manifestações, reuniões e entrevistas, em que afirma que os seus políticos não cometeram crimes e que não há provas. Seguindo esse raciocínio, a AP 470 não deveria existir e ninguém deveria ter sua reputação violada.
Agora, quando vêm à tona novas declarações de Marcos Valério, o PT diz que não se podem levar em consideração as afirmações de um criminoso condenado pela Justiça. Afinal de contas, o mensalão existiu?
Edson Miyasaka (São Paulo, SP)

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Se o ex-presidente Lula está envolvido no crime do mensalão, como acusa Marcos Valério, então cabe ao Ministério Público e à Polícia Federal realizar uma investigação para apurar os fatos. Isso é o que esperam os milhões de brasileiros que pagam os maiores impostos do mundo.
José Carlos Costa (São Paulo, SP)

Leitores
Acho interessante o radicalismo dos leitores da Folha, pelo menos com base no Painel do Leitor. A cada acusação envolvendo membros do governo federal, uma parcela maior grita "Mata e esfola", enquanto outra diz "É perseguição da imprensa e das elites" e uma terceira, muito pequena (na qual me incluo), diz "Investiguemos com cuidado".
Carlos Brisola Marcondes (Florianópolis, SC)

Royalties
A presidente Dilma Rousseff diz que não há mais o que fazer sobre a divisão dos royalties. Na verdade, não deveríamos ter deixado chegar a um impasse político uma questão que deveria ter sido tratada, desde o seu início, nas esferas judiciais.
Não se trata apenas de dividir de maneira justa uma riqueza que todas as partes envolvidas querem para si. É preciso que sejam considerados os aspectos legais dessa decisão, levando-se em conta o que estava anteriormente acordado e contratado e que não pode ser alterado por vontade política de uma maioria.
Ronaldo Gomes Ferraz (Rio de Janeiro, RJ)

Cesariana
Estou abismada com a reportagem "12.12.12" ("Cotidiano", 12/12), sobre o agendamento de "partos". Se o tema da reportagem são os nascimentos agendados por conveniências (de médicos e de pais), falamos de cirurgias de extração fetal (chamadas de cesarianas), e não de partos.
É inadmissível que um jornal como a Folha aborde essa atrocidade de forma tão ligeira. Espero que o jornal procure os mesmos hospitais citados na reportagem para saber se existe "plano de contingência" para os bebês que nascerão prematuros apenas para que seja cumprido um capricho de pais e médicos.
Mariana de Mesquita (São Paulo, SP)


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