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Ocupação na Rocinha

Acordar domingo e saber que a Rocinha está ocupada pelas forças de segurança me faz acreditar que pode demorar, o caminho pode ser árduo, demandar esforço e paciência, mas o bem, inevitavelmente, vai vencer o mal.
Ver essa ocupação é um alento. Agora é esperar que forças do bem "ocupem" nosso Congresso Nacional e que políticos corruptos sejam banidos desse espaço.
EVERALDO VILELA DOS SANTOS (Belo Horizonte, MG)

USP

Não me recordo de ter lido nas páginas da Folha, pelo menos neste ano, nada tão lúcido, bem articulado, oportuno e independente quanto o artigo "A USP e a Folha", de Olavo de Carvalho ("Tendências/Debates", ontem).
Um texto que, por si só, paga minha assinatura. Parabéns para o jornal pela coragem e pela isenção de publicá-lo.
JOÃO BAPTISTA VILLELA, professor emérito da Faculdade de Direito da UFMG (Belo Horizonte, MG)

Respeito o sentimento de que "uma profunda ferida geracional foi tocada" pela ação da PM na USP, manifestado por Álvaro Pereira Júnior em "Calibre 12 no campus da USP" (Ilustrada, 12/11). Mas discordo de que essa ação tenha sido "agressiva" por colocar 400 policiais fortemente armados contra 72 alunos "desarmados".
Ao contrário do sustentado no dito texto, a rigor os alunos não estavam desarmados, visto que possuíam coquetéis molotov. O risco de adesão de outros estudantes também era presente. Se a ação policial tivesse se dado em igualdade de condições, o resultado teria sido outro.
O fato é que a supremacia da força policial inibiu qualquer ânimo de embate. Isso garantiu a segurança de todos, sobretudo a dos estudantes.
GERALDO M. MEIRELLES NETO (Catanduva, SP)

Exemplar o texto de Álvaro Pereira Júnior, inclusive pela coragem de condenar a opinião pública e políticos de plantão que não só apoiaram como insuflaram mais uma invasão armada da USP. Os alunos e os policias que depredaram a reitoria deveriam pagar pelos danos ao patrimônio público.
ZULCY BORGES DE SOUZA (Itajubá,MG)

O ministro Fernando Haddad, em entrevista ("Prévia seria 'apenas protocolar', diz ministro", Poder, 12/11), respondendo à pergunta sobre o privilégio aos usuários de maconha no campus, diz que o estudante da USP não pode ser tratado como cidadão de segunda classe.
O que são cidadãos de primeira, segunda ou terceira classe, ministro? A que classe pertencem seus prováveis futuros eleitores? Por que não classificar a todos apenas como cidadãos? Se o ministro persiste em diferenciar os estudantes da USP, qual a denominação que daria àqueles que invadiram a reitoria?
BENJAMIN EURICO MALUCELLI (São Paulo, SP)

Como aluna, posso esclarecer que todos na USP desejam mais segurança, mas da seguinte forma: mais iluminação, uma guarda universitária maior e mais bem equipada, maior integração à cidade, diminuindo a sensação de um "óasis" no meio de São Paulo. É assim que o cenário vai melhorar, não com a presença agressiva de um aparato militar.
Conforme pesquisa na Folha de ontem, 58% dos entrevistados eram favoráveis a presença da PM, mas 57% não se sentiam mais seguros com ela.
MARINA ROSSI GURGEL (São Paulo, SP)

Dilma

Quero me solidarizar e parabenizar a presidente Dilma Rousseff pelo seu estilo, relatado em reportagem deste domingo ("Presidente pavio curto".
Penso que, por meio dele, o alto escalão do governo poderia, além de aprender a lidar com a "tensão", melhorar o aprendizado de funcionário de Estado. Nós, o povo, agradecemos.
MARIA VALDEREZ NUTA DA SILVA MENDES (Matão, SP)

Irã

Ao ler o posicionamento de Ilan Sztulman ("Tendências / Debates", 12/11) acerca da capacidade nuclear do Irã vir a representar ameaça ao Oriente Médio, merece destaque a incoerência do discurso da diplomacia se comparada às ações de Netanyahu.
A começar pelo uso de dados da Agência Internacional de Energia Atômica. Israel nem sequer a integra, todavia, a usa para defender seus argumentos.
A assertiva de Sztulman segundo a qual "é desastrosa a situação dos direitos humanos no Irã" carrega consigo, implicitamente, a afirmação de que Israel segue à risca o respeito aos direitos ora mencionados. Dessa forma, a diplomacia desconsidera os motivos dos levantes populares em territórios ocupados pelas tropas de Israel. Outra omissão continua sendo postergar a criação de um Estado palestino.
SANDERLEI FIRMINO (Domingos Martins, ES)

O artigo da historiadora Marcia Camargos na seção "Tendências/Debates" de sábado coloca erroneamente Israel e os Estados Unidos como únicos opositores do programa nuclear iraniano.
Há que se ressaltar que o apetite de Teerã por se tornar uma potência capaz de ditar os rumos da região é fonte de extrema preocupação para outros países, como a Arábia Saudita, que disputa com os iranianos a hegemonia sobre o golfo Pérsico, e a Turquia, cuja busca por influência no mundo árabe é crescente.
Assim, a obtenção da capacidade de produzir armas nucleares pelo regime dos aiatolás pode criar uma perigosa corrida armamentista em uma parte do mundo notória pela instabilidade política, colocando a segurança mundial em situação delicada.
EDUARDO GABOR, mestre em conflitos internacionais pela Universidade de Tel Aviv (São Paulo, SP)

Sabatinas no Senado

O Senado só vai sabatinar indicações do Executivo a sério (não apenas aquelas relativas à composição do Supremo Tribunal Federal) quando puder barganhar alguma coisa, digo, cargo, nomeação, verba, convênio ou qualquer outro elemento de governabilidade com isso.
LILIAM ROSALVES FERREIRA (São Paulo, SP)

Queda de Berlusconi

Após 17 anos,o sedutor e emblemático magnata Silvio Berlusconi deixa o cargo de premiê da Itália. Caracterizou-se tanto pela sua postura radical e extremista aos seus inimigos políticos e defensores do comunismo quanto pela sucessão de polêmicas em sua vida pessoal.
Mesmo sob uma intensa contestação popular nos últimos tempos, o multimilionário se segurava no poder graças as suas alianças políticas e ao seu intransponível poder social.
Mas a junção da péssima situação social e econômica da Itália com a crise financeira europeia foram decisivas para o fim de sua aventura política. Neste momento, comemora-se no país da bota a sua renúncia. Parece que, ao menos para os italianos, a crise também tem lados positivos.
FILIPE LUIZ RIBEIRO SOUSA (São Carlos, SP)

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