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Painel do Leitor

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Ocupação da Rocinha
Houve uma rendição anterior à ocupação da favela da Rocinha, no Rio. Foi a da sociedade, que reconheceu, de joelhos, que não se vence batalha alguma com exclusão social.
RICARDO C. SIQUEIRA (Niterói, RJ)

 

Preferiria que, em vez do espetáculo, o Estado subisse o morro em mutirão, urbanizando, construindo escolas, creches, postos de saúde e quadras esportivas.
VASCO PEREIRA DE OLIVEIRA (Sertãozinho, SP)

 

O leitor José de Anchieta Nobre de Almeida ("Painel do Leitor", ontem) gaba a decisão política de restabelecer "o império da lei (sic)" na favela da Rocinha e a deseja para outras comunidades. Porém, reinstaurado realmente "o império da lei", os moradores não precisariam dar entrevistas de costas, com a voz distorcida.
Ocupar policial e militarmente territórios em favelas não faz cócega ao tráfico, mas o democratiza. Pequenos traficantes concorrentes de Nem agora poderão vender drogas sem tantos riscos, até que o domínio de um deles se imponha e mate os rivais. Não consta que estejam faltando drogas no mercado devido à ocupação militar. Pelo contrário, elas nunca foram tão baratas.
Que tal ir às favelas "pacificadas" e ver quem se atreve a dar entrevista de cara limpa e com voz natural?
CARLOS ANTÔNIO ANSELMO GUIMARÃES (Curitiba, PR)

 

No texto "O gato e o rato" (Opinião, ontem), Carlos Heitor Cony foi muito feliz ao comparar a guerrilha no Rio com uma luta de gato (todo-poderoso) e rato (esperto até demais). Fica a pergunta: porque Nem conseguiu se manter incólume durante tanto tempo? Medo do gato ou foi corrupção geral e irrestrita?
GERALDO DE PAULA E SILVA (Rio de Janeiro, RJ)

Carlos Lupi
O tsunami de denúncias chegou de vez para o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, e chegou a bordo de um jatinho King Air, em que ele viajou ao lado do dono da ONG Pró-Cerrado. Definitivamente, começou a contagem regressiva para o defenestramento de mais um ministro do governo da presidente Dilma Rousseff.
RONALDO GOMES FERRAZ (Rio de Janeiro, RJ)

USP
O artigo "Pensar a USP", de Vladimir Safatle (Opinião, ontem), merece não só elogios como deve servir de reflexão a nossas autoridades, tanto as de governo nas três instâncias, como, e sobretudo, as universitárias (notadamente aos reitores das universidades públicas).
O abaixo-assinado de 180 doutorandos e mestrandos da USP, de certo modo, endossa o texto de Safatle e deveria servir de referência a todos nós que defendemos uma universidade autônoma, no pleno sentido que este termo possui desde a fundação das primeiras universidades.
Tenho para mim que a maioria de nossos dirigentes ignora completamente o que significa autonomia universitária. Caso soubessem, não agiriam como reiteradamente o têm feito. Não se trata de concessão, mas de reconhecimento por parte do Estado.
DÉLCIO VIEIRA SALOMON, professor livre-docente aposentado da UFMG (Belo Horizonte, MG)

 

O texto "Pensar a USP", de Vladimir Safatle, traz argumentos, no mínimo, questionáveis. Suas afirmações levam o leitor menos avisado a pensar que a maioria dos alunos da FFLCH (Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP) é da periferia e que, portanto, o tom de suas colocações remete a uma "luta de classes".
Como bem diz o colunista, a FFLCH é uma das melhores do mundo, graças também ao aparato do Estado. Assim, jovens que querem se posicionar e lutar por causas mais justas -como muitos de nós, estudantes da USP, o fizeram e fazem- não se escondem atrás de máscaras.
Acho que os estudantes precisam ser incentivados a lutar por causas, sim, mas com dignidade, com o mínimo de foco e de organização e com coragem, o que falta à essa geração que protesta, independente da classe social. Cabe aos formadores de opinião falar com maior profundidade sobre o assunto.
CLAUDIA MENDES NOGUEIRA (São Paulo, SP)

Corrupção
Excelente o artigo "Perfis de corruptos", de Frei Betto ("Tendências/Debates", ontem). Infelizmente, a maioria dos eleitores brasileiros não tem consciência das graves consequências, para toda a sociedade, do voto em candidatos corruptos. Falta muita cultura para esse entendimento -caso contrário, não teríamos eleitores favoráveis ao slogan "rouba mas faz".
Creio que a afirmação de Frei Betto "enquanto os corruptos brasileiros não vão para a cadeia, nós eleitores podemos impedi-los de serem eleitos para funções públicas" poderia virar um slogan para a eleição de 2012.
WALTER JALIL GARIB (São Paulo, SP)

Ficha Limpa
Hélio Schwartsman (Opinião, ontem) coloca na berlinda a Lei da Ficha Limpa, que o povo apontou como necessária para brecar as manobras astuciosas de interessados em ocupar cargos públicos, quase que invariavelmente suportados por marketing eleitoreiro (quando se enaltecem virtudes nem sempre existentes e se escondem as mais escabrosas mazelas de candidatos). O colunista vê a Lei da Ficha Limpa como "redução do poder de voto", que o povo tem o direito de exercer sem tutela, cabendo ao eleitor "distinguir os bandidos das pessoas honestas" e sufragar quaisquer dessas opções.
Acredito que a proposta de ter nos partidos o primeiro filtro para separar a sujeira seria uma excelente ideia se seus membros não tivessem o espírito muitas vezes demonstrado na prática. Por isso, creio que o segundo filtro da Ficha Limpa (o voto) deve ser aplicado com urgência.
PAULO EDUARDO GRIMALDI (Cotia, SP)

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