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Lei seca

As estatísticas mostram que tivemos mais de 40 mil mortes no trânsito em 2010. Isso torna necessário não somente o aumento do rigor da lei seca mas também a implantação de mudanças como a diminuição de velocidade, a obrigatoriedade de investimentos e a promoção de campanhas educativas. Vemos hoje no país a valorização do "compra, compra, compra", que nos coloca como um dos maiores produtores de veículos do mundo. O outro lado da moeda, porém, é nefasto. Além da quantidade de mortes -semelhante a de uma guerra-, ainda temos o efeito dos elevados custos causados à sociedade em decorrência do número de feridos que necessitam de atendimento de emergência e, depois disso, ficam afastados de seus trabalhos.

MARCOS STRACHICINI (São José do Rio Preto, SP)

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Os artigos de Fernando Costa Marques, "Do bar à cadeia em um chope?", e de Ricardo Ferraço, "Amargo, mas necessário" (ambos em "Tendências/Debates", ontem), sobre o álcool e direção, não contemplam o fato mais importante: uma vez que todo bêbado ao assumir a direção de um carro não admite estar fora de si, seria imprescindível criar mecanismos de defesa que impedissem que ele assumisse o volante. De nada adianta punir os estragos feitos, pois as vidas perdidas não voltam mais.

GERALDO SIFFERT JUNIOR (Rio de Janeiro, RJ)

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A proposta de lei seca citada pelo senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES), apesar de draconiana pela tolerância zero com o álcool, é inócua.

Enquanto não houver mudança na Constituição, evitando que advogados chicaneiros deixem de usar o princípio da presunção de inocência para livrar homicidas motorizados, e no Código Penal, tipificando como dolosos esses homicídios, ideias como as relatadas pelo senador serão mera cosmética.

ANDRÉ LUIZ DIAS DE CARVALHO (Goiânia, GO)

Humor

Em relação ao texto "Não atirem no humorista" ("Tendências/Debates", 18/11), que defende sem restrições o direito irrevogável do humorista fazer humor, só posso dizer: sim, sim e sim.

Sobre o comportamento de celebridades como Wanessa e

Ronaldo, só me resta concluir que, mesmo pessoas simpáticas e bem intencionadas, têm suas escorregadas totalitárias.

Eis porque a prática democrática necessita de cuidado constante: por ser difícil, vulnerável e porque é sempre a defesa do direito de expressão dos que não pensam como eu.

ANTÔNIO RICARDO CUNHA (São Paulo, SP)

Ministérios

Perguntar não ofende: até quando a presidente Dilma Rousseff vai delegar à imprensa a tarefa de fazer a reforma ministerial de seu governo?

GILBERTO DE CAMARGOS CUNHA (Uberlândia, MG)

Salários

O colunista Fernando Rodrigues, em seu artigo "Enfim, boas notícias" (Opinião, ontem), comentou "que festa será conhecer os nomes e os salários dos funcionários da Petrobras e do Banco do Brasil no exterior".

Aposto um caminhão de sorvete contra um picolé que são muito menores do que os salários de diretores de empresas menores. Com todo o respeito ao colunista, é preciso acabar com esse tipo de pensamento de que uma empresa do tamanho e da importância da Petrobras (uma das maiores empresas do mundo) deve remunerar seus dirigentes em nível inferior ao de outras companhias de mesmo porte!

MAURÍCIO NARDI JR. (Valinhos, SP)

Paletó

O deputado estadual Luiz Carlos Godim (PPS) teve a desfaçatez de dizer que terá de fazer barganhas para conseguir comprar roupas apresentáveis para ele porque o "auxílio-paletó" foi suspenso pela Justiça. Coitadinho! Esse senhor, como a maioria dos políticos, acredita que realmente é dono do dinheiro público.

LUIS FERNANDO P. SANTOS (São Paulo, SP)

Câncer de mama

Em relação à reportagem acerca do Avastin, intitulada "EUA revogam aprovação de droga contra câncer de mama" (Saúde, ontem), gostaria de tecer algumas considerações, além daquelas que referi à reportagem.

A eficiência do uso do Avastin no tratamento de pacientes com câncer de mama metastático foi colocada em xeque em artigo publicado em 10 de novembro de 2011 em uma das mais conceituadas revistas da área, o "Journal Clinical Oncology".

Um dos maiores estudos sobre o tema, denominado Ribbon-2, demonstrou que o Avastin, associado à quimioterapia, gerou benefício em manter "controlada" a doença por só dois meses em relação às pacientes que não receberam essa associação, mas não elevou o tempo de vida das pacientes com câncer de mama metastático.

A associação dessas drogas eleva o custo final do tratamento, aumenta o risco de complicações indesejáveis, sem qualquer benefício no tempo de sobrevida da paciente. Laboratório farmacêutico e médico têm seu lucro garantido, e o paciente é iludido a crer na cura.

MARCOS DESIDÉRIO RICCI, cancerologista e mastologista do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo Octavio Frias de Oliveira (São Paulo, SP)

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