São Paulo, segunda-feira, 01 de março de 2010

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PAINEL DO LEITOR

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Eleições
"Um dia após sermos informados de que encabeça um manifesto de apoio a José Serra e Aécio Neves ("Painel", 27/ 2), o cronista Ferreira Gullar desanca em um artigo a pré-candidata petista ("Pega mal", Ilustrada, ontem). É importante ver que a informação de sua proximidade partidária com o tucanato não é dada por ele, que se escora em sua coluna para transparecer honestidade. Que o articulista tenha suas preferências políticas é legítimo na democracia. Triste é que use o espaço privilegiado que a Folha lhe dá (para escrever sobre cultura) para mergulhar de cabeça na campanha oposicionista.
Sustentar que o PSDB buscaria mais privatizações não é mentira, mas mera observação dos fatos e argumento da disputa política. Quem quiser fazer campanha que se licencie."
FERNANDO NEISSER (São Paulo, SP)

 

"É oportuno o texto de ontem de Ferreira Gullar na Ilustrada. O que antes era criticado pelo PT, hoje é aceito, porque eles são governistas. Sobre as privatizações do governo FHC, que deram certo, principalmente a telefonia, ninguém comenta. A grande verdade é enganar o eleitor com programas assistencialistas para os menos favorecidos."
ADALBERTO FERNANDO SANTOS (Taubaté, SP)

 

"Interessante a posição "dois pesos, duas medidas" de Ferreira Gullar ontem na Ilustrada. Mais uma vez destilou sua revolta seletiva, dessa vez com um texto sobre a pré-candidata do Partido dos Trabalhadores à Presidência, Dilma Rousseff. "Como pode uma senhora de mais de 60 anos dizer mentiras?", questiona Gullar.
No entanto, o fato de o tucano José Serra, que também tem mais de 60 anos, ter dado a sua palavra de que terminaria o seu mandato de prefeito de São Paulo -e no entanto não o fez, mentindo, portanto- parece não incomodar o poeta. A parcialidade explícita de Ferreira Gullar está "pegando mal".
Que ele volte a seus poemas e esqueça a política."
WALTER JOSÉ GALINDO DECKER (Santos, SP)

Cuba
"Aos leitores que comparam as masmorras cubanas com a prisão de Guantánamo aqui vão algumas diferenças.
Quem denuncia abusos e tortura aos prisioneiros americanos suspeitos de terrorismo não vai preso. Se a imprensa divulga abusos, os jornais não são censurados. E, ao que se sabe, ninguém morreu em Guantánamo -e houve prisioneiros que foram libertados.
Somente os alienados políticos confundem ditadura familiar cinquentenária com democracia republicana bicentenária."
ROBERTO CASTRO (São Paulo, SP)

 

"Quantas vezes José Serra e Fernando Henrique, quando era governo, contestaram publicamente as torturas ocorridas em Guantánamo? E as inúmeras fotos que vimos do trio neoliberal sul-americano FHC, Menem e Fujimori, em que o nosso ex-presidente aparecia simpático e sorridente com seus amigos e aliados? Fujimori virou um meliante foragido com prisão decretada, e Menem quebrou a Argentina.
Certos comentários neste "Painel do Leitor" são de uma parcialidade e de uma desonestidade intelectual sem paralelos.
Tudo bem criticar o presidente Lula, mas e seus opositores ? Ficam protegidos pelo esquecimento hipócrita, muito conveniente em ano de eleições presidenciais."
MARCO AURÉLIO DE SOUZA (Ribeirão Preto, SP)

Amorais
"Achei um tanto ingênua a "Carta às elites empresariais brasileiras", de Oded Grajew ("Tendências/Debates", ontem).
O autor ignora que as mais poderosas elites empresariais na verdade não têm cara, são propriamente denominadas sociedades anônimas e, analisadas com muita objetividade no documentário "The Corporation", foram diagnosticadas como amorais.
Essa pessoa jurídica coletiva e anônima só aceita atos que tenham como objetivo único o lucro crescente. Responsabilidade social, responsabilidade com a ecologia? Só se esses slogans derem lucro ou forem necessários à sua sobrevivência."
CARLOS CESAR FERRANTE (São Paulo, SP)

 

"Havia muito tempo não lia um artigo tão substancial como "Carta às elites empresariais brasileiras".
Um dos próprios componentes da poderosa elite empresarial confessa publicamente que chegou aonde chegou graças ao trabalho e à competência e que cabe a essa mesma elite oferecer à comunidade os direitos assegurados na Constituição: acesso a boa educação, saúde, moradia, transporte, segurança, aposentadoria, lazer e cultura. A própria vivência do autor, graças à sua experiência de governo como assessor especial da Presidência em 2003, permite fazer um apelo aos que deveriam usar o seu poder para mudar nossos processo de produção e consumo."
PAULO ROBERTO (Uberaba, MG)

 

"Em sua "Carta às elites empresariais brasileiras", Oded Grajew afirma que as elites empresariais só deveriam financiar e apoiar candidatos com ficha limpa. Confesso que tenho dificuldade em entender o real significado e abrangência do termo "ficha limpa", tão em voga ultimamente. Quando o articulista menciona que "nossas elites empresariais são muito poderosas" e que "a maioria dos nossos políticos (e na democracia a maioria decide) são simples representantes das empresas que financiam suas campanhas", infere-se que democracia não é o governo do povo, mas da maioria dos políticos.
Parece mais adequado pararmos de falar em "ficha limpa" para passarmos a mencionar as diversas gradações e nuances da "ficha suja"."
JOÃO HENRIQUE RIEDER (São Paulo, SP)

Trabalho
"Lúcido o artigo "Menos trabalho significa mais desemprego" ("Tendências/Debates", 27/2), de Paulo Skaf.
Diversas experiências em outros países, como na França, mostram que a redução da jornada de trabalho foi um "tiro no pé", que resultou no aumento do desemprego. Para que aprender com os próprios erros se podemos aprender com os dos outros?"
RONALDO KOLOSZUK (Itapevi, SP)

Mercosul
"Com a aprovação pelo Senado da entrada da Venezuela no Mercosul, está próximo o momento de um respaldo oficial de Hugo Chávez no cenário internacional.
Como a presidência do Mercosul é alternada entre os presidentes dos países membros, o belicista Hugo Chávez teria chancela para falar em nome de todos e defender as suas posições de guerra contra os EUA e outros países.
Devemos avaliar a quem interessa a defesa intransigente do desagregador e expansionista presidente da Venezuela feita pelo nosso presidente Lula.
Quem incentiva guerras e investe o dinheiro de seu povo em armas, enquanto os cidadãos passam fome, não merece fazer parte desse grupo.
Os senadores brasileiros, "vacas de presépio" do presidente Lula, devem explicações à nação e a seus eleitores."
FABIO TAVARES (Rio de Janeiro, RJ)

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