São Paulo, segunda-feira, 01 de março de 2010 |
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
PAINEL DO LEITOR O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos. Leia mais cartas na Folha Online www.folha.com.br/paineldoleitor Eleições "Um dia após sermos informados de que encabeça um manifesto de apoio a José Serra e Aécio Neves ("Painel", 27/ 2), o cronista Ferreira Gullar desanca em um artigo a pré-candidata petista ("Pega mal", Ilustrada, ontem). É importante ver que a informação de sua proximidade partidária com o tucanato não é dada por ele, que se escora em sua coluna para transparecer honestidade. Que o articulista tenha suas preferências políticas é legítimo na democracia. Triste é que use o espaço privilegiado que a Folha lhe dá (para escrever sobre cultura) para mergulhar de cabeça na campanha oposicionista. Sustentar que o PSDB buscaria mais privatizações não é mentira, mas mera observação dos fatos e argumento da disputa política. Quem quiser fazer campanha que se licencie." FERNANDO NEISSER (São Paulo, SP)
"É oportuno o texto de ontem de Ferreira Gullar na Ilustrada. O que antes era criticado pelo PT, hoje é aceito, porque eles são governistas. Sobre as privatizações do governo FHC, que deram certo, principalmente a telefonia, ninguém comenta. A grande verdade é enganar o eleitor com programas assistencialistas para os menos favorecidos." ADALBERTO FERNANDO SANTOS (Taubaté, SP)
"Interessante a posição "dois pesos, duas medidas" de Ferreira Gullar ontem na Ilustrada. Mais uma vez destilou sua revolta seletiva, dessa vez com um texto sobre a pré-candidata do Partido dos Trabalhadores à Presidência, Dilma Rousseff. "Como pode uma senhora de mais de 60 anos dizer mentiras?", questiona Gullar. No entanto, o fato de o tucano José Serra, que também tem mais de 60 anos, ter dado a sua palavra de que terminaria o seu mandato de prefeito de São Paulo -e no entanto não o fez, mentindo, portanto- parece não incomodar o poeta. A parcialidade explícita de Ferreira Gullar está "pegando mal". Que ele volte a seus poemas e esqueça a política." WALTER JOSÉ GALINDO DECKER (Santos, SP)
Cuba
"Quantas vezes José Serra e Fernando Henrique, quando era governo, contestaram publicamente as torturas ocorridas em Guantánamo? E as inúmeras fotos que vimos do trio neoliberal sul-americano FHC, Menem e Fujimori, em que o nosso ex-presidente aparecia simpático e sorridente com seus amigos e aliados? Fujimori virou um meliante foragido com prisão decretada, e Menem quebrou a Argentina. Certos comentários neste "Painel do Leitor" são de uma parcialidade e de uma desonestidade intelectual sem paralelos. Tudo bem criticar o presidente Lula, mas e seus opositores ? Ficam protegidos pelo esquecimento hipócrita, muito conveniente em ano de eleições presidenciais." MARCO AURÉLIO DE SOUZA (Ribeirão Preto, SP)
Amorais
"Havia muito tempo não lia um artigo tão substancial como "Carta às elites empresariais brasileiras". Um dos próprios componentes da poderosa elite empresarial confessa publicamente que chegou aonde chegou graças ao trabalho e à competência e que cabe a essa mesma elite oferecer à comunidade os direitos assegurados na Constituição: acesso a boa educação, saúde, moradia, transporte, segurança, aposentadoria, lazer e cultura. A própria vivência do autor, graças à sua experiência de governo como assessor especial da Presidência em 2003, permite fazer um apelo aos que deveriam usar o seu poder para mudar nossos processo de produção e consumo." PAULO ROBERTO (Uberaba, MG)
"Em sua "Carta às elites empresariais brasileiras", Oded Grajew afirma que as elites empresariais só deveriam financiar e apoiar candidatos com ficha limpa. Confesso que tenho dificuldade em entender o real significado e abrangência do termo "ficha limpa", tão em voga ultimamente. Quando o articulista menciona que "nossas elites empresariais são muito poderosas" e que "a maioria dos nossos políticos (e na democracia a maioria decide) são simples representantes das empresas que financiam suas campanhas", infere-se que democracia não é o governo do povo, mas da maioria dos políticos. Parece mais adequado pararmos de falar em "ficha limpa" para passarmos a mencionar as diversas gradações e nuances da "ficha suja"." JOÃO HENRIQUE RIEDER (São Paulo, SP)
Trabalho
Mercosul
Leia mais cartas na Folha Online |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |