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Na pele
"Não dá para deixar de parabenizar o Angeli pela charge de ontem:
senti na pele!"
MARIA EFIGENIA BITENCOURT TEOBALDO
(Belo Horizonte, MG)
Desimportantes
"Após a redução de impostos para
carros e motos, sou obrigado a concluir que ônibus não é veículo ou
então que o governo acha que eles
não são socialmente importantes."
ROGÉRIO BELDA (São Paulo, SP)
Mensalão
"Enigmática a lentidão em que se
arrasta o processo do mensalão pelos canos de nossa Justiça.
O ministro do STF Joaquim Barbosa disse que, se houver rapidez, o
julgamento ocorrerá em 2011 ("Relator descarta que mensalão seja
julgado no Supremo até 2010", Brasil, ontem). Mas as eleições são em
2010! Tal processo já deveria ter sido julgado, para o bem da população. Corremos o risco de eleger futuros condenados."
LEONARDO ARAÚJO DA SILVA DIAS (São Paulo, SP)
Microcrédito
"No contexto geopolítico em que
líderes de países e a própria Organização Internacional do Trabalho
(OIT) fazem apelo para o esforço
global pela ampliação da oferta de
emprego como estímulo ao fomento social e econômico das populações, a reportagem "Microcrédito
avança, mas não atrai bancos" (Dinheiro, ontem) deixa evidente o
desinteresse do setor bancário pelo
chamado desenvolvimento.
Em vias de mudanças globais dos
paradigmas da produção capitalista, o setor bancário parece andar na
contramão ao fazer vista grossa ao
microcrédito.
Essa modalidade poderá beneficiar cerca de 10 milhões de empresas informais, direta e indiretamente, em direção à solicitação da OIT e de demais líderes e a exemplo do
que acontece em Bangladesh com o
Grameem Bank, do Nobel da Paz
Muhammad Yunus."
RODRIGO HISGAIL NOGUEIRA (São Paulo, SP)
Palavras
"Acertada a colocação de Rubem
Alves pelo destaque nos desencontros da linguagem, exemplificando
com o "jogo de cartas" ("Sobre os jogos linguísticos e a camisinha", Cotidiano, ontem). As cartas usadas
são as mesmas, mas os jogos são
diferentes.
Realmente, a Igreja Católica expressa sua opinião sobre os mais variados assuntos movida pelo serviço e amor ao ser humano.
O amor e a vida em plenitude são
"o jogo", a linguagem que a igreja expressa. No entanto, o mundo escolhe o "jogo" do egoísmo e da morte.
Infeliz desencontro.
Será que um dia aprenderemos o
"jogo" do amor?"
MARCOS AURÉLIO CÂMARA PORTILHO CASTELLANOS
(São José dos Campos, SP)
Biólogos e bandidos
"Na reportagem "Lei falha converte biólogo que porta arma em
bandido" (Ciência, 22/3), a declaração do doutor Douglas Saldanha,
delegado-chefe-substituto do Serviço Nacional de Armas da Polícia
Federal, de que pesquisadores devem procurar obter uma licença de
caçador do Exército para usar arma
de fogo em coleta biológica, vai contra um parecer do próprio Exército.
Em ofício ao Conselho Federal
de Biologia, o general-de-divisão
José de Almeida, da Diretoria de
Fiscalização de Produtos Controlados do Exército, afirma que o uso
da licença de caçador por pesquisadores "não é uma praxe das mais recomendadas" e que a "solução mais
adequada seria encaminhar ao Poder Legislativo proposta de alteração da lei 10.826/03, incluindo a
[criação da] categoria profissional
de coletor científico".
O doutor Saldanha, muito acertadamente, também diz que "a legislação deveria ser mais específica".
Nós, pesquisadores, clamamos
pela sensibilidade do Legislativo."
RÔMULO RIBON professor do Departamento de
Biologia Animal da Universidade Federal de
Viçosa (Viçosa, MG)
Itamaraty
"A Conectas Direitos Humanos
gostaria de parabenizar a Folha pelo editorial intitulado "O Brasil se
omite" (Opinião, 30/3).
As omissões ali mencionadas,
além de vergonhosas, violam claramente o artigo 4º, II, da Constituição Federal, segundo o qual o Brasil
deve reger-se em suas relações internacionais pela prevalência dos
direitos humanos.
Sob o manto da cooperação sul-sul, o Brasil torna-se cúmplice das
mais graves e sangrentas violações
aos direitos humanos do planeta."
LUCIA NADER, coordenadora de Relações Internacionais da Conectas Direitos Humanos
(São Paulo, SP)
Marc Jacobs
"Fiquei surpresa e indignada com
o tratamento dado pela coluna de
Mônica Bergamo de 24/3 (Ilustrada) a Marc Jacobs, classificado pela
própria coluna como um dos mais
respeitados estilistas do mundo.
Afinal, o repórter não pensou
duas vezes ao utilizar termos maldosos que ferem a índole de qualquer pessoa, independentemente
de ela ser ou não uma celebridade.
Faltaram ao repórter que cobriu
o assunto interesse e experiência
suficientes para entender o contexto e a importância da vinda do estilista ao Brasil, único país em toda a
América Latina a possuir uma loja
da marca, da qual sou proprietária e
única licenciada.
É bom esclarecer alguns fatos:
1) O local da festa foi escolhido
por ser no centro da cidade, lugar
lindo e pouco visitado, que tivesse o
inusitado como apelo, atitude que
marca o processo de criação do estilista. O sucesso da recepção foi inquestionável, muito embora uma
iniciativa desse tipo agrade a muitos ou desagrade a outros, como é
praxe em todas as festas;
2) É constrangedor ler na coluna
o tratamento leviano dispensado a
um amigo quando este desenvolve
um trabalho inquestionável no
mercado financeiro. O mesmo digo
à forma como nominaram Lorenzo
Martone, com o tom pejorativo de
uma língua ferina sem fundamento.
Julgo que tal atitude não seja um
ato de bom jornalismo ou uma prática aprovada por um veículo do
porte e da importância da Folha."
NATALIE KLEIN, representante de Marc Jacobs no
Brasil (São Paulo, SP)
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