São Paulo, quarta-feira, 01 de abril de 2009

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PAINEL DO LEITOR

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Na pele
"Não dá para deixar de parabenizar o Angeli pela charge de ontem: senti na pele!"
MARIA EFIGENIA BITENCOURT TEOBALDO (Belo Horizonte, MG)

Desimportantes
"Após a redução de impostos para carros e motos, sou obrigado a concluir que ônibus não é veículo ou então que o governo acha que eles não são socialmente importantes."
ROGÉRIO BELDA (São Paulo, SP)

Mensalão
"Enigmática a lentidão em que se arrasta o processo do mensalão pelos canos de nossa Justiça. O ministro do STF Joaquim Barbosa disse que, se houver rapidez, o julgamento ocorrerá em 2011 ("Relator descarta que mensalão seja julgado no Supremo até 2010", Brasil, ontem). Mas as eleições são em 2010! Tal processo já deveria ter sido julgado, para o bem da população. Corremos o risco de eleger futuros condenados."
LEONARDO ARAÚJO DA SILVA DIAS (São Paulo, SP)

Microcrédito
"No contexto geopolítico em que líderes de países e a própria Organização Internacional do Trabalho (OIT) fazem apelo para o esforço global pela ampliação da oferta de emprego como estímulo ao fomento social e econômico das populações, a reportagem "Microcrédito avança, mas não atrai bancos" (Dinheiro, ontem) deixa evidente o desinteresse do setor bancário pelo chamado desenvolvimento.
Em vias de mudanças globais dos paradigmas da produção capitalista, o setor bancário parece andar na contramão ao fazer vista grossa ao microcrédito.
Essa modalidade poderá beneficiar cerca de 10 milhões de empresas informais, direta e indiretamente, em direção à solicitação da OIT e de demais líderes e a exemplo do que acontece em Bangladesh com o Grameem Bank, do Nobel da Paz Muhammad Yunus."
RODRIGO HISGAIL NOGUEIRA (São Paulo, SP)

Palavras
"Acertada a colocação de Rubem Alves pelo destaque nos desencontros da linguagem, exemplificando com o "jogo de cartas" ("Sobre os jogos linguísticos e a camisinha", Cotidiano, ontem). As cartas usadas são as mesmas, mas os jogos são diferentes.
Realmente, a Igreja Católica expressa sua opinião sobre os mais variados assuntos movida pelo serviço e amor ao ser humano. O amor e a vida em plenitude são "o jogo", a linguagem que a igreja expressa. No entanto, o mundo escolhe o "jogo" do egoísmo e da morte. Infeliz desencontro.
Será que um dia aprenderemos o "jogo" do amor?"
MARCOS AURÉLIO CÂMARA PORTILHO CASTELLANOS (São José dos Campos, SP)

Biólogos e bandidos
"Na reportagem "Lei falha converte biólogo que porta arma em bandido" (Ciência, 22/3), a declaração do doutor Douglas Saldanha, delegado-chefe-substituto do Serviço Nacional de Armas da Polícia Federal, de que pesquisadores devem procurar obter uma licença de caçador do Exército para usar arma de fogo em coleta biológica, vai contra um parecer do próprio Exército.
Em ofício ao Conselho Federal de Biologia, o general-de-divisão José de Almeida, da Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados do Exército, afirma que o uso da licença de caçador por pesquisadores "não é uma praxe das mais recomendadas" e que a "solução mais adequada seria encaminhar ao Poder Legislativo proposta de alteração da lei 10.826/03, incluindo a [criação da] categoria profissional de coletor científico".
O doutor Saldanha, muito acertadamente, também diz que "a legislação deveria ser mais específica". Nós, pesquisadores, clamamos pela sensibilidade do Legislativo."
RÔMULO RIBON professor do Departamento de Biologia Animal da Universidade Federal de Viçosa (Viçosa, MG)

Itamaraty
"A Conectas Direitos Humanos gostaria de parabenizar a Folha pelo editorial intitulado "O Brasil se omite" (Opinião, 30/3).
As omissões ali mencionadas, além de vergonhosas, violam claramente o artigo 4º, II, da Constituição Federal, segundo o qual o Brasil deve reger-se em suas relações internacionais pela prevalência dos direitos humanos.
Sob o manto da cooperação sul-sul, o Brasil torna-se cúmplice das mais graves e sangrentas violações aos direitos humanos do planeta."
LUCIA NADER, coordenadora de Relações Internacionais da Conectas Direitos Humanos (São Paulo, SP)

Marc Jacobs
"Fiquei surpresa e indignada com o tratamento dado pela coluna de Mônica Bergamo de 24/3 (Ilustrada) a Marc Jacobs, classificado pela própria coluna como um dos mais respeitados estilistas do mundo.
Afinal, o repórter não pensou duas vezes ao utilizar termos maldosos que ferem a índole de qualquer pessoa, independentemente de ela ser ou não uma celebridade. Faltaram ao repórter que cobriu o assunto interesse e experiência suficientes para entender o contexto e a importância da vinda do estilista ao Brasil, único país em toda a América Latina a possuir uma loja da marca, da qual sou proprietária e única licenciada.
É bom esclarecer alguns fatos: 1) O local da festa foi escolhido por ser no centro da cidade, lugar lindo e pouco visitado, que tivesse o inusitado como apelo, atitude que marca o processo de criação do estilista. O sucesso da recepção foi inquestionável, muito embora uma iniciativa desse tipo agrade a muitos ou desagrade a outros, como é praxe em todas as festas;
2) É constrangedor ler na coluna o tratamento leviano dispensado a um amigo quando este desenvolve um trabalho inquestionável no mercado financeiro. O mesmo digo à forma como nominaram Lorenzo Martone, com o tom pejorativo de uma língua ferina sem fundamento. Julgo que tal atitude não seja um ato de bom jornalismo ou uma prática aprovada por um veículo do porte e da importância da Folha."
NATALIE KLEIN, representante de Marc Jacobs no Brasil (São Paulo, SP)

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