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PAINEL DO LEITOR
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Viagem
"Em resposta à coluna "Os perigos da onda", de Janio de Freitas
(Brasil, 27/5), gostaria de esclarecer que embarquei para os EUA, a
convite da BM&F, para conhecer a
Bolsa de Chicago. O intuito da viagem é acompanhar a implantação
dos contratos futuros de etanol e de
créditos de carbono. Como desdobramento de recente acordo entre
Brasil e EUA, detentores de 72% da
produção mundial de etanol, a
BM&F anunciou que lançará contratos futuros de etanol no Brasil.
Fui coordenador da Frente Parlamentar pela Energia Limpa e Renovável da Assembléia paulista e
integrei a Comissão de Biocombustíveis do Estado. Sei que contrato
futuro de etanol garante estabilidade de preço, previsibilidade na produção, segurança para quem produz e garantia contra oscilações
bruscas de preço ao consumidor."
ARNALDO JARDIM, membro da Comissão de Minas
e Energia e de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara (Brasília, DF)
"Elogio Janio de Freitas pelo artigo "Os perigos da onda" e incluo uma
informação. A BM&F, estatutariamente e por força de lei, exerce funções auto-reguladoras, devendo interagir com órgãos do Executivo,
Legislativo e Judiciário e contribuir
para a formação de conhecimentos
técnicos.
Entre as cinco maiores bolsas de
futuros do mundo, a BM&F é a única que continua operando sem fins
lucrativos. A viagem dos parlamentares envolve contatos com órgãos
reguladores em Washington, Casa
Branca, departamentos de Estado e
Agricultura e Bolsas em Nova York
e Chicago. Um ponto importante
em análise é a possibilidade da predominância de leis supranacionais
sobre a legislação nacional, decorrente das fusões de Bolsas nos EUA
e na Europa. A agenda montada
permitirá a abertura de canais de
comunicação entre técnicos e parlamentares para abordar aspectos
jurídicos envolvidos.
Delegação semelhante de parlamentares do Congresso dos EUA visitou a BM&F. A viagem atual tem
também características de retribuição."
NOENIO SPINOLA, diretor de Comunicação e Mídia
da BM&F (São Paulo, SP)
Furnas
"Em relação à nota "Feudo" (coluna "Painel", Brasil, pág. A4, 31/5),
informo que minhas relações com o
ex-presidente Itamar Franco são
notórias e públicas, não aceitando
patrulhamento. Elas muito me
honram.
Estou a serviço da missão de gerar e transmitir energia. Não recebo partes interessadas em assuntos
sobre os quais devo decidir.
Não teria sido impróprio ter tido
contato com os Senadores Renan
Calheiros, José Sarney e Jader Barbalho. Entretanto, nunca estive
com os mesmos."
JOSÉ PEDRO R. DE OLIVEIRA, diretor-presidente de
Furnas (Rio de Janeiro, RJ)
Descamisados
"Na edição de ontem, a Folha
trouxe a escrita de frei Betto, um
dos brasileiros mais renomados na
opinião daqueles que ainda têm
uma certa lucidez sobre a roubalheira do colarinho branco em nosso país ("A Polícia Federal e "os Intocáveis", "Tendências/Debates").
É uma pena que a maioria dos
descamisados não tem a consciência de que, unidos e conscientes,
poderiam exigir dos Poderes constituídos respeito e direitos individuais que até hoje desconhecem.
Que pena que o convés desse navio está bloqueado pelo Executivo,
Legislativo e Judiciário (principalmente).
Parabéns a frei Betto pela sua lucidez. Espero que os jovens de todas as idades leiam com muita
atenção seu artigo. Aí, quem sabe,
as futuras gerações possam ver ladrões de gravata e paletó detrás das
grades de uma cadeia qualquer em
qualquer Estado brasileiro.
O tecido social rasgou-se e, infelizmente, por enquanto, não temos
remendo suficiente para um pequeno reparo."
FRANCISCO DE SALES CORDEIRO (Jundiaí, SP)
Bom Retiro
"A propósito da nota "Bom Retiro
brilha nos Jardins" (coluna de Mônica Bergamo, Ilustrada, 30/5),
gostaria de esclarecer que Rogério
Figueiredo atuou como sócio da
empresa Kbricci Confecções Ltda.
até janeiro de 2007, quando vendeu
sua participação total no negócio. A
empresa Kbricci Confecções Ltda.,
que comprou e pagou pelos direitos
integrais sobre a marca Rogério Figueiredo, pode usá-la sem nenhuma restrição.
A partir da venda da participação
de Rogério Figueiredo, a empresa
fez uma mudança em seu posicionamento estratégico, que incluiu a
decisão de interromper a produção
própria e passar a se abastecer de
produtos fabricados por terceiros."
KATIA REGINA PEREIRA GRUBISICH (São Paulo, SP)
Plano Bresser
"Por que, sendo nós, correntistas,
as vítimas de um plano fracassado
(Bresser), e tendo tido reconhecido
o nosso direito aos valores indevidamente retidos, ainda nos compete buscar na Justiça a reparação de
nosso prejuízo?
Por que esse processo não se dá
automaticamente, sem que haja a
necessidade de sobrecarregar a já
tão atarefada e inoperante Justiça
brasileira?
O governo Lula poderia ter sido
mais criativo."
WILSON PARESCHI DE FREITAS (São Paulo, SP)
Octavio Frias de Oliveira
A Folha agradece as manifestações de pesar pela morte de Octavio
Frias de Oliveira recebidas de: Roberto D'Avila, jornalista (São Paulo, SP); Nelson Elias, ex-repórter
fotográfico do "Última Hora" (São
Paulo, SP); Antenor Braido, jornalista (São Paulo, SP); Mauricio
Stycer, jornalista (São Paulo, SP);
pastor Manoel Ferreira, deputado federal pelo PTB-RJ (Brasília,
DF); Rossano Gonçalves e família, deputado estadual pelo PDT
(Porto Alegre, RS); Márcia Róttoli
de Oliveira Masotti, vereadora
pelo PDT (Mogi Mirim, SP); Roberto Jefferson (Rio de Janeiro,
RJ); Luiz Antonio Sampaio Gouveia, advogado (São Paulo, SP);
Maria Gilka Bastos da Cunha, artista plástica (São Paulo, SP); Oswaldo Vianna (Penápolis, SP); Oswaldo Okamura (São Paulo, SP);
Ronaldo Costa Couto (Brasília,
DF); Rodolfo Rohr e família
(Campinas, SP); Maria Alice Maluf (São Paulo, SP); Rogério Menezes (São Paulo, SP); Ronaldo
Dannyllo Junqueira e família
(São Paulo, SP); Ray e Said Farhat
(São Paulo, SP); Raul Pinho e família (São Paulo, SP); Roberto
Abucham, médico (São Paulo, SP);
Suzana Maria Define (São Paulo,
SP); Luiza Nagib Eluf e Jorge
Eluf Neto (São Paulo, SP); Luiz
Celso de Piratininga Figueiredo
Junior (São Paulo, SP); Luiz Roberto Mendes Gonçalves (Indaiatuba, SP); Antonio Rochael, Branca Young Rochael e filhos (Iguape, SP).
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