|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
PAINEL DO LEITOR
O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.
Leia mais cartas na Folha Online
www.folha.com.br/paineldoleitor
Eleições
Foi noticiado que a senhora
Dilma foi dona de uma loja de
bugigangas. Mas não soube administrá-la e acabou quebrando.
Então acho que ela está no caminho certo se candidatando à
Presidência, pois o Brasil está
muito perto de virar uma "lojinha de R$ 1,99", onde é possível
comprar qualquer coisa a preços
convidativos, inclusive um grande números de políticos.
E o Brasil quebrar é só uma
questão de tempo.
FRANCISCO ALFREDO CURCIO (São Paulo, SP)
Mostra desrespeito pelos moradores da maior favela de São
Paulo o senhor José Serra quando cita, na Folha de 30 de agosto,
que as lideranças comunitárias
de Heliópolis que participaram
do programa eleitoral de Dilma
Rousseff teriam sido "ensaiadas"
para darem seus depoimentos no programa da candidata.
Isso mostra que o candidato
desconsidera que os pobres e
as pessoas que moram em favelas
sejam pessoas inseridas na sociedade e que ele acredita que estes
seriam incapazes de exercer
sua cidadania como cidadãos críticos.
LAIS FONSECA, assessora de comunicação da União de Núcleos Associação e Sociedades dos Moradores de Heliópolis e São João Clímaco (São Paulo, SP)
Na campanha política para o
governo do Estado de São Paulo,
aparece o presidente Lula dizendo que Aloizio Mercadante fará o
melhor governo caso seja eleito.
Pura contradição.
No início de seu governo, em
2002, todo mundo esperava que
Lula indicasse o professor economista Mercadante para ministro
da Fazenda ou um outro importante ministério. Durante estes
oitos anos de governo, Lula não
o indicou para nenhum cargo administrativo.
Se o seu candidato é tão capaz
como diz o presidente, por que
ele não o indicou para concorrer
à Presidência da Republica?
Lula acabou indicando uma pessoa que nunca teve a oportunidade de demonstrar a sua habilidade politica.
LUIZ A. PRATALI (Santos, SP)
EUA no Iraque
Em relação ao texto de Clóvis Rossi de ontem ("A maior diferença talvez seja o poder de esculhambação", Mundo), penso que
uma nação que inventa argumentos e cria pretextos para invadir
uma outra, deixando-a no caos
completo, como ocorreu com a invasão dos EUA no Iraque, deveria
ter como penalidade, além dos
prejuízos consequentes da guerra
em si, a responsabilidade pela
completa reconstrução do país invadido, incluindo sua infraestrutura, segurança, educação, alimentação etc.
E o país ainda deveria ser classificado pela ONU como nação delinquente.
ÂNGELA LUIZA S. BONACCI (São Paulo, SP)
Estradas
Desde o mês de março último,
a Folha, de forma recorrente, insiste em ignorar as verdadeiras
razões dos atrasos nos investimentos nas rodovias federais
concedidas em 2008.
É de conhecimento da Folha e
dos jornalistas que produzem
suas reportagens que, na serra do
Cafezal, por exemplo, entre 2002
e 2009, o governo esteve impedido por liminar da Justiça Federal
até de realizar estudos topográficos para duplicação daquele trecho. A liminar, motivada por
questões ambientais, só foi cassada em 2009, e as obras de duplicação foram iniciadas em junho
deste ano.
Da mesma forma, outros investimentos de vulto, como o anel
viário de Betim, na rodovia Fernão Dias, e a duplicação da BR-101 entre Manilha e Niterói, no
Rio de Janeiro, também foram
prejudicados por questões ambientais.
Também de forma recorrente, a
Folha ignora as explicações da
Agência Nacional de Transportes
Terrestres (ANTT), privando seus
leitores da verdade dos fatos.
A partir de premissas erradas
que publica em suas reportagens,
como a de que os investimentos
não ocorrem devido aos valores
dos pedágios, o jornal conclui,
também de forma equivocada,
que a ANTT é leniente em fazer
cumprir os contratos com as concessionárias, como no editorial
"Estradas sem rumo" (27/8).
A ANTT cumpre rigorosamente
suas funções legais e institucionais para as concessões de rodovias federais e para todos os serviços regulados pela agência. E os
contratos vêm sendo cumpridos,
exceto nos casos em que fatores
alheios à gestão das concessionárias impedem a sua execução.
AGUINALDO NOGUEIRA, assessor de comunicação social da Agência Nacional de Transportes Terrestres (Brasília, DF)
Cadeirinhas
É risível essa lei das cadeirinhas para crianças, que entra em
vigor hoje. Tem a cara dos nossos legisladores.
Quer dizer que não poderemos
mais dar eventuais caronas na
escola, por exemplo, para crianças com menos de 7 anos e meio?
É melhor elas irem de ônibus,
não? Sem cadeirinha e sem cinto
de segurança.
ÁLVARO ROBERTO GAIDYS (São Bernardo do Campo, SP)
Feldman
Barbara Gancia, desinformada, fez insinuações graves a meu
respeito na edição de 22/8 da revista sãopaulo.
Na minha gestão na Secretaria
de Esportes do município, reformamos o Pacaembu, que hoje tem
água de reuso, consome 1/3 da
energia elétrica que consumia e
tem um dos melhores gramados
do Brasil e o Museu do Futebol.
Foi uma reforma estruturante, não para aparecer.
E a Ciclofaixa de Lazer não custa nada para os cofres municipais.
É integralmente bancada pela iniciativa privada.
Ela pede uma CPI. Eu apoio,
mas peço que ela prove as insinuações que fez. Ela não compreende o que é democracia. Fala
o que quer, ofende todos e menospreza causas justas e nobres. Ao
ser criticada, ataca. E pensar que
tudo isso começou depois de ela
desejar tombos para ciclistas que andam em grupo para se proteger.
E chamar de nazifascistas quem
não concorda com ela, manifestando-se nas redes sociais.
Se ela não revir conceitos e atitudes em relação ao mundo e à vida, só lhe restará a mesma compaixão que, injustamente, ela dedica a quem não concorda com
ela.
WALTER FELDMAN, deputado federal (São Paulo, SP)
Leia mais cartas na Folha Online
www.folha.com.br/paineldoleitor
Serviço de Atendimento ao Assinante: 0800-775-8080
Grande São Paulo: 0/xx/11 3224-3090
www.cliquefolha.com.br
Ombudsman: 0800-15-9000
ombudsman@uol.com.br
www.folha.com.br/ombudsman
Texto Anterior: Rudá Ricci: Nem rima nem solução
Próximo Texto: Erramos Índice
|