São Paulo, quarta-feira, 01 de setembro de 2010

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PAINEL DO LEITOR

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Eleições
Foi noticiado que a senhora Dilma foi dona de uma loja de bugigangas. Mas não soube administrá-la e acabou quebrando. Então acho que ela está no caminho certo se candidatando à Presidência, pois o Brasil está muito perto de virar uma "lojinha de R$ 1,99", onde é possível comprar qualquer coisa a preços convidativos, inclusive um grande números de políticos.
E o Brasil quebrar é só uma questão de tempo.
FRANCISCO ALFREDO CURCIO (São Paulo, SP)

 

Mostra desrespeito pelos moradores da maior favela de São Paulo o senhor José Serra quando cita, na Folha de 30 de agosto, que as lideranças comunitárias de Heliópolis que participaram do programa eleitoral de Dilma Rousseff teriam sido "ensaiadas" para darem seus depoimentos no programa da candidata.
Isso mostra que o candidato desconsidera que os pobres e as pessoas que moram em favelas sejam pessoas inseridas na sociedade e que ele acredita que estes seriam incapazes de exercer sua cidadania como cidadãos críticos.
LAIS FONSECA, assessora de comunicação da União de Núcleos Associação e Sociedades dos Moradores de Heliópolis e São João Clímaco (São Paulo, SP)

 

Na campanha política para o governo do Estado de São Paulo, aparece o presidente Lula dizendo que Aloizio Mercadante fará o melhor governo caso seja eleito.
Pura contradição.
No início de seu governo, em 2002, todo mundo esperava que Lula indicasse o professor economista Mercadante para ministro da Fazenda ou um outro importante ministério. Durante estes oitos anos de governo, Lula não o indicou para nenhum cargo administrativo.
Se o seu candidato é tão capaz como diz o presidente, por que ele não o indicou para concorrer à Presidência da Republica?
Lula acabou indicando uma pessoa que nunca teve a oportunidade de demonstrar a sua habilidade politica.
LUIZ A. PRATALI (Santos, SP)

EUA no Iraque
Em relação ao texto de Clóvis Rossi de ontem ("A maior diferença talvez seja o poder de esculhambação", Mundo), penso que uma nação que inventa argumentos e cria pretextos para invadir uma outra, deixando-a no caos completo, como ocorreu com a invasão dos EUA no Iraque, deveria ter como penalidade, além dos prejuízos consequentes da guerra em si, a responsabilidade pela completa reconstrução do país invadido, incluindo sua infraestrutura, segurança, educação, alimentação etc.
E o país ainda deveria ser classificado pela ONU como nação delinquente.
ÂNGELA LUIZA S. BONACCI (São Paulo, SP)

Estradas
Desde o mês de março último, a Folha, de forma recorrente, insiste em ignorar as verdadeiras razões dos atrasos nos investimentos nas rodovias federais concedidas em 2008.
É de conhecimento da Folha e dos jornalistas que produzem suas reportagens que, na serra do Cafezal, por exemplo, entre 2002 e 2009, o governo esteve impedido por liminar da Justiça Federal até de realizar estudos topográficos para duplicação daquele trecho. A liminar, motivada por questões ambientais, só foi cassada em 2009, e as obras de duplicação foram iniciadas em junho deste ano.
Da mesma forma, outros investimentos de vulto, como o anel viário de Betim, na rodovia Fernão Dias, e a duplicação da BR-101 entre Manilha e Niterói, no Rio de Janeiro, também foram prejudicados por questões ambientais.
Também de forma recorrente, a Folha ignora as explicações da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), privando seus leitores da verdade dos fatos.
A partir de premissas erradas que publica em suas reportagens, como a de que os investimentos não ocorrem devido aos valores dos pedágios, o jornal conclui, também de forma equivocada, que a ANTT é leniente em fazer cumprir os contratos com as concessionárias, como no editorial "Estradas sem rumo" (27/8).
A ANTT cumpre rigorosamente suas funções legais e institucionais para as concessões de rodovias federais e para todos os serviços regulados pela agência. E os contratos vêm sendo cumpridos, exceto nos casos em que fatores alheios à gestão das concessionárias impedem a sua execução.
AGUINALDO NOGUEIRA, assessor de comunicação social da Agência Nacional de Transportes Terrestres (Brasília, DF)

Cadeirinhas
É risível essa lei das cadeirinhas para crianças, que entra em vigor hoje. Tem a cara dos nossos legisladores.
Quer dizer que não poderemos mais dar eventuais caronas na escola, por exemplo, para crianças com menos de 7 anos e meio?
É melhor elas irem de ônibus, não? Sem cadeirinha e sem cinto de segurança.
ÁLVARO ROBERTO GAIDYS (São Bernardo do Campo, SP)

Feldman
Barbara Gancia, desinformada, fez insinuações graves a meu respeito na edição de 22/8 da revista sãopaulo.
Na minha gestão na Secretaria de Esportes do município, reformamos o Pacaembu, que hoje tem água de reuso, consome 1/3 da energia elétrica que consumia e tem um dos melhores gramados do Brasil e o Museu do Futebol.
Foi uma reforma estruturante, não para aparecer.
E a Ciclofaixa de Lazer não custa nada para os cofres municipais.
É integralmente bancada pela iniciativa privada.
Ela pede uma CPI. Eu apoio, mas peço que ela prove as insinuações que fez. Ela não compreende o que é democracia. Fala o que quer, ofende todos e menospreza causas justas e nobres. Ao ser criticada, ataca. E pensar que tudo isso começou depois de ela desejar tombos para ciclistas que andam em grupo para se proteger.
E chamar de nazifascistas quem não concorda com ela, manifestando-se nas redes sociais.
Se ela não revir conceitos e atitudes em relação ao mundo e à vida, só lhe restará a mesma compaixão que, injustamente, ela dedica a quem não concorda com ela.
WALTER FELDMAN, deputado federal (São Paulo, SP)

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